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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Se preocupe quando eu parar de me importar.

Autor desconhecido.
Fonte: Facebook.


Se preocupe quando eu parar de me importar.


As pessoas me perguntam porque fico triste e indignado com algumas coisas. Bem, acontece que sou humano e me importar faz parte de mim.

Não sou aquelas pessoas que fazem pose de perfeita e tem a vida toda enrolada. Pelo contrário, tenho todo tipo de problemas como qualquer um.
Assim como muitos, acho um saco aqueles terapeutas/espiritualistas/orientadores/etc que parecem não ter problema nenhum, se mostram ser totalmente resolvidas super-seguras em tudo e que na prática, não são nada disto.

Eu tenho os mesmos tipos de problemas que todo mundo tem. Todos. Em todas as áreas. Tenho problemas familiares, de relacionamento, financeiros, sexuais, profissionais, etc.
E fui muito a fundo nisto. E nas minhas vivências pessoais e espirituais pude experimentar coisas que poucas pessoas se arriscaram, mesmo que fosse apenas sair do lugar comum (o que é difícil para muitos). 
Então quando falo que me baseio nas minhas vivências, não é por ter lido alguma revistinha mística, ou um cursinho de duas horas como muitos fazem por aí. 
Quando falo que algumas vezes eu quebrei a cara, não foi só um contratempo. Pode ter sido algo muito doloroso. E antes que alguém pergunte, eu não sou masoquista.

As coisas acontecem na nossa vida. Dia a dia temos a oportunidade de novas experiências e mesmo o que seria cotidiano, as vezes se revela de uma forma inesperada e nosso mundo se transforma do dia para a noite. 

O que muda é a sua visão das coisas o que você faz com isto. E se tive oportunidade de vivenciar e expandir certas áreas, então em muitas coisas eu vou ver mais, sentir mais e tantas vezes, sofrer mais por causa disto. E noutras tantas, vou amar mais, rir mais, brincar mais.

E vou reclamar também. Eu não sou um ser hiper-iluminado e uma fonte de compaixão infinita como o primo Gautama Buda. Tenho emoções, sentimentos. E as vezes reações bem humanas e comuns.

E vou continuar a falar muita bobagem também. Se Deus não gostasse de brincadeiras, então isto aqui não seria o mundo Dele. 

Se eu não me importasse, aposto que alguém reclamaria também.

Prefiro falar de alegria, mesmo que as vezes eu esteja triste, mas sei que ambas estão ali, juntas.
Apenas estou escolhendo o que quero, sem negar a existência da outra parte.




14/01/2013
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ser Feliz Sózinho Sem Relacionamento é Possível?

The Soft Goodbye
Foto:  Cláudia P. Lopes - Portugal
Modelo: Marta


Ser Feliz Sózinho Sem Relacionamento é Possível? 
09 de Janeiro de 2013


Alguém pergunta:
É possível ser feliz sozinho, sem estar com alguém?

Ser feliz não tem nada a ver com estar só ou num relacionamento. Tem a ver apenas com você.

No relacionamento a energia flui entre duas pessoas. E isto é bom, é saboroso. A sensação é maravilhosa porque todo teu ser é tomado pela energia do Amor em movimento.

É como estar debaixo de uma cachoeira morna, um banho maravilhoso que faz você se esquecer de si mesmo e entregar-se aquela sensação.

Você aprecia o sabor daquele contato tão íntimo e profundo e acha que isto é felicidade.
É ótimo, mas essa é apenas a energia do Amor fluindo através de você.

No Amor, buscamos a felicidade do outro. O amor é querer o bem do outro. Sentimo-nos bem pela felicidade da pessoa amada.

Se você não está num relacionamento, mas está fazendo algo que gosta, apreciando o sabor de momentos agradáveis, pode pensar que isto é felicidade.

Mas veja que isto também é algo apreciado, algo que está em movimento através de você.

Seja o Amor, um relacionamento de amizade, um trabalho ou hobby, tudo isto são movimentos de energias que podem tocar você em maior ou menor grau, mas ainda assim, são como o sabor do vinho na sua boca. O vinho é algo saboroso, tem aroma, traz pensamentos. A sua língua é o meio intermediário que recebe as sensações do paladar. Seu cérebro responde aos estímulos e logo, seu corpo vai absorver a bebida e o álcool vai fazer algumas brincadeiras circulando no seu sangue. Tudo isto está mexendo com você.

Se for num relacionamento amoroso, você se entrega, as conversas são envolventes porque seus ouvidos e sua mente estão mais abertos. Seu coração pulsa num ritmo diferente. Seus hormônios se movimentam e todo organismo é modificado. E no sexo ocorre a entrega até o ponto do gozo em que você por instantes se perde de si mesmo, deixa de ter controle. Através de algo externo, você tem por instantes, a percepção interior maior. É disto que falamos na meditação, encontrar a si mesmo, o silêncio interior em que apenas somos observadores do todo.

E este ponto é alcançado por ações externas, amar, namorar, trabalhar, se divertir, estudar. É uma ação que vai levar você até um estado de não-ação. Você toca um instrumento musical e a música flui através de você, o resultado é bom. Você não é a música, é apenas um canal por onde ela passa e ressoa por todo teu ser. Isto traz prazer e você sente-se bem. E se esta música for ouvida por outras pessoas, elas também terão a experiência musical, serão tocadas pelas notas. Uma música pode nos trazer a sensação de estar profundamente apaixonado, ou sentir-se forte ou inspirado a fazer coisas boas. Assim como o amor. Você sente-se bem com a música que ressoa em você e através de você de várias maneiras.

Mas mesmo que ninguém esteja escutando a música, ela estará ali. Da mesma maneira a energia do Amor estará ali, mesmo que não haja uma pessoa associada a isto. Ele apenas flui. É a energia que forma todo universo. Está em toda parte e não precisa de algo para se manifestar.
Então se não tiver o relacionamento ou as coisas que lhe dão prazer, sobra apenas você. Você está aqui mesmo que ninguém esteja lhe vendo. A música está soando mesmo que ninguém esteja ouvindo.

Amor, música. esporte, jardinagem. O que você faz quando for de forma total, com todo teu ser pode ajudar a ir além de si próprio. E o Amor é uma das maiores escolas de todas, porque nos perdemos nele facilmente, mas também podemos estar meditativos e conscientes da energia que flui.

E também quando isto termina. Um dos grandes momentos é justamente se um relacionamento termina e isto nos joga de volta para nós mesmos. Aquela pessoa não está mais ali, a energia que fluiu através de nós se esvai e ficamos apenas com nossa própria mente, nossos anseios e medos. 
E pode doer muito. 
Mas não adianta negar a dor, ela estará ali. 
A perda de algo querido é quando vemos a nós mesmos de forma intensa e clara, sem máscaras. 

Somos o resultado de nossos aprendizados e evolução pessoal. Um Buda em pleno estado de compaixão pura não seria afetado. Mas somos pessoas humanas e cada um, a sua maneira, num estágio de aprendizado. É necessário aceitar a dor, o choro, a tristeza. Isto faz parte do processo de limpeza e a medida que ocorre, percebemos nossas qualidades e energias fluindo. Muitos vão querer colocar pedras em cima para evitar um novo sofrimento, e a limpeza nunca terminaria. Mas se algo ficar incompleto, como haverá espaço para o novo? Então aproveite cada oportunidade, que seja intensa, total e se ocorrer uma virada, deixe que aconteça e faça parte dela. Isto também vai passar e você estará a sós consigo mesmo, e outras experiências e aprendizados seguirão.

Quando você está sózinho, não vai ter aquele sabor na boca e você sente apenas sua própria língua, sem o sabor do vinho, chocolate ou o beijo de alguém. 
E se estiver com alguém, ainda assim tudo estará ocorrendo com você, mas não é você.
Tudo isso é externo.

A felicidade é você apenas por ser você mesmo.

Ame a si mesmo e amará o mundo!

E quando estiver pronto, ame intensamente, totalmente, e entenderá o que significa estar no grande rio da vida.

E se estiver sózinho, desfrute da sua solidão com a mesma intensidade. 


sábado, 8 de dezembro de 2012

Dente do Siso Dói Por Juízo ou Karma?

Self dentistry handbook
Arte digital: Funkwood - Canada  



Dente do siso dói ao nascer?
É sinal de juízo?
Os meus nasceram quase na boa.
Em silêncio foram aparecendo.
Quer dizer, quase. As vezes uma dor aguda vinha do nada, como um prego de 20 cm enfiados do lado da orelha e saindo no ombro, mas que logo sumia.

Até que um dia, algo estranho começou a acontecer. Uma dor mais esquisita surgiu, passou para algo mais agudo e rapidamente virou um tormento.

Tive certeza de que era problema de canal. Latejava o corpo inteiro. Até o som de uma mosca voando por perto fazia doer mais.

Mas não, não era canal.

Descobri que um dos dentes de siso ainda estava dentro da gengiva e estava virado uns 45 graus na direção do molar, empurrando este e mais outro.
Três dentes comprometidos de uma vez só.
Doia muito, horrível, não tinha analgésico que funcionasse até que consegui o horário na odonto que fez uma anestesia mega-reforçada para eu conseguir parar de esmurrar tudo que tinha pela frente.
Meteu o bisturi e abriu minha gengiva e com a ajuda de outra auxiliar. Conseguiu pegar aquele treco de lado e puxar até que soltasse. Por pouco minha orelha não saiu junto de tanto que puxaram até afrouxar.
Meus pés formigavam de tanta dor, eu não sentia meus braços.

Se pudesee, eu voltava a fumar a mesma hora mas não dava com todo aquele sangue e minha gengiva aberta feito corte de cesariana de emergência. E continuava a doer mesmo com muita anestesia. 

Finalmente tiraram, reforçaram os anestésicos e costuraram tudo.
 
Fiquei uns quantos dias bochechando Malva (ajuda muito) para ajudar a cicatrizar e tomando mais um monte de remédios.
Aquele tormento valeu no mínimo pelo pagamento de todos terríveis pecados de umas três vidas. Talvez como como assassino nazista, estrangulador serial na Sibéria e quem sabe ter sido o inventor da TPM.

Quando pensei que tinha terminado o suplício algo mais estranho aconteceu.
Um pedaço de osso furou a gengiva ainda inchada. Ou era outro dente desaparecido?
Depois de dias e dias daquela dor de dente horrorosa que começava no último fio de cabelo e irradiava até a ponta do dedão do pé tive que correr para o consultório.
Mais radiografias e de novo o bisturi.

Muita anestesia e o resultado: não era raiz, nem outro dente esquecido.

Tive que dar crédito para tanta propaganda e alerta dos dentistas: aquilo era um pedaço de placa dentária, aquela mesma que vivem falando para se cuidar. 
Puxa vida, eu escovo os dentes todo mês! Qual é?

Mas era mesmo uma coisa sólida, parecia um pedaço de lâmina afiada, e a porcaria estava por dentro da gengiva grudada na porcaria do espaço entre o siso extraído e os outros que o dente extraído esculhambou, e que finalmente quando teve espaço, veio a tona. Parecia um dente de tão grande. Mas finalmente a dor passou.

Fiquem tranquilos. Nem sempre dói assim quando essa desgraça começa a nascer.
 
É só até criar juízo ou pagar o karma de algumas vidas. Rsssss....

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P+
08/12/2012

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