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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ao Sr. Luiz Eduardo Falco, futuro Ex-presidente da Oi.

Foto: exame.com
Referente a matéria na revista Info, de 27/abril/2011, sobre a saída nos próximos dias do Sr. Luiz Eduardo Falco da presidencia da Oi.

Citando a matéria:
"Segundo Falco, a escolha do novo presidente segue a mesma direção. "O novo perfil de presidente é de uma pessoa estratégica, de expansões, aquisições e de uma presença forte para fora da companhia, institucional", afirmou."



 Meu comentário:
Foto: Sean Paul

Prezado Luiz Eduardo Falco, faço votos de que sua transição seja harmoniosa, justa e perfeita.

Mas gostaria de comentar, que é natural das empresas, buscarem expansão e modernização, principalmente nas áreas em que tecnologia é tão destacada. E isto a matéria cita como aspectos importantes a serem buscados no seu sucessor.

Porém, assim como milhões de usuários, clientes desta e de outras empresas de telefonia, gostariam de ver citados, também como pontos importantes, a QUALIDADE do serviço, a SATISFAÇÃO dos usuários e os CUSTOS dos mesmos em nosso país, isto é, o PREÇO, tão incrivelmente defasado nestes aspectos em relação aos demais países desenvolvidos.

Generalizo ao citar as demais companhias pois, apesar do que provavelmente lhe informam os relatórios de pesquisas de opinião, eu não conheço uma única pessoa, um único administrador, um único empresário, enfim, ninguém que não reclame destes três aspectos.

Prosperar sim, mas está mais do que na hora de  mudar o que por décadas parece um modelo de extrativismo colonial, para tornar estas empresas, fontes de referência mercadológica, comercial e de tecnologia, baseadas na confiança e credibilidade de seus clientes e com lucratividade vinda de justas e bem merecidas atividades comerciais.

É fácil ser uma empresa grande. Difícil é ser uma Grande Empresa.

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Máquinas, Robots - Cadê a Humanidade?

Foto: Phil (Beast 1), França

Estas máquinas são incríveis. Gosto de assistir documentários sobre tecnologia e desde criança adorava estudar a vida dos grandes inventores.

Mas lembro que muitas destas invenções servem apenas para aumentar a produção, em detrimento das pessoas.

Máquinas são boas quando ajudam em tarefas perigosas, ou que seriam difíceis demais para as pessoas.

Por exemplo, uma lixadeira, ou até mesmo máquinas para descascar árvores.


Algumas máquinas são ótimas. Outras são um exagero. Algumas, um abuso.



Agora, quando tiram o trabalho de muitas pessoas a coisa muda bastante. Um robot de linha de montagem, uma máquina de colher cana, tira o emprego de centenas, até milhares.
E os ditos "empresários" ainda se perguntam porque estas pessoas deixam de consumir, ou demoram a conseguir outro trabalho.

Estas máquinas são caríssimas. Seu valor, muitas vezes é o mesmo (ou muito mais) que o salário dos trabalhadores, treinamento, etc que seriam necessários para fazer o mesmo serviço.

Porém, trabalhadores humanos precisam descansar.
Humanos estão sujeitos a problemas de saúde por condições insalubres ou perigosas.
Humanos reclamam quando as coisas não são satisfatórias.

Máquinas produzem sem reclamar.
Não falam da sujeira, nem do mau cheiro quando existe.
Máquinas não participam de sindicatos.


Não cogitam em fazer greve nem pedem aumento.

Máquinas não mudam sua produção se a máquina do lado quebrar. Nem se alguém do grupo estiver com algum problema sério. Muito menos, são afetadas pelos resultados de algum jogo esportivo ou pela política.

No máximo, a máquina precisa alguma manutenção de vez em quando.
Se estiver bem regulada, vai produzir um determinado resultado previsível de forma contínua.
Quando a máquina deixa de ser útil, é apenas jogada fora sem reclamar, sem ficar batendo na porta de alguém, sem ficar preocupada se vai passar necessidade.

Então, muitas vezes, a suposta economia está no corte de custos humanos, no corte do papel responsável dos dirigentes que preferem o cômodo e aparentemente fácil caminho da omissão.

Mas quando a empresa participa da comunidade, existem formas conscientes de gestão em que a maior parte do que seria problema para alguns, tornam-se pontos positivos para a empresa.

Se a empresa tem a visão de que é também um organismo social, que faz parte de uma coletividade e procura atuar junto dos demais, os resultados podem ser excelentes.

Que tipo de organismo social é sua empresa? Um organismo que interage com os demais de forma colaborativa? Ou será um predador? Quem sabe, mais uma sanguessuga.

O que sua empresa produz em termos de valores humanos e sociais, que são os verdadeiros objetivos para qualquer cadeia produtiva? Seja o que for que sua empresa faça, ela tem como meta os clientes, o público, a sociedade.

É como plantar sem nunca cuidar da terra. Pode-se ter alguma colheita, mas logo perde-se o chão. Alguns são predadores, faturam e abandonam a terra e procuram outro lugar para sugar.

As máquinas deveriam ser feitas tomando o ser humano como medida. Para ajudar na sua tarefa e não para jogá-lo no meio da rua. Para onde ele irá? Você está preparado para encontrar esta pessoa daqui algum tempo e saber que é diretamente responsável ou até culpado pela sua situação?
Ou seja, o que você faz como empresa realmente é algo bom para os demais?

Ao invés de monstruosas máquinas enormes, quem sabge seria melhor pensar em unidades menores, até mesmo indivíduais. Manteriam as pessoas e estas poderiam realmente ser mais produtivas, ter melhor qualidade de vida e teriam tempo para aprender mais, criar coisas novas. Deixariam muitas vezes de trabalhar tanto, poderiam até aumentar a produção, com mais qualidade. E até com uma renda pessoal melhor.

Algumas máquinas existem apenas para satisfazer o ego de alguém. Tirando a megalomania de algum cientista, são inúteis. "Olha mamãe, fui eu que fiz!"...

Humanos, precisam de manutenção sempre. Física, espiritual, emocional. Seres humanos precisam evoluir como pessoas.

Máquinas parecem não ser motivo de consciência pesada, uma vez afastado os humanos.

Se a automação acabar com os empregos, é pura ingenuidade e estupidez falarem que estes desempregados terão que buscar especializações. Vide os trabalhadores do campo por exemplo. Uma única máquina pode tirar o emprego de centenas. Porém só vai ter vaga para dois ou três especializados. E todos os demais? 
Automação em grande escala é ruim. É necessário substituir as grandes máquinas, por outras menores e mais inteligentes, mas que sejam feitas para as pessoas. Ao invés de trocar mil trabalhadores por uma máquina, por que não fazer máquinas menores, usadas or todos, que proporcionem melhor qualidade no que fazem? Muito do que se faz hoje na área, visa mesmo é acabar com reclamatórias trabalhistas por más condições de trabalho. As máquinas não reclamam.E os que tem cobiça demais, ou vaidade demais por seus inventos, não gostam de ouvir queixas nem de ser contrariados.

Máquinas são uma coisa boa, quando bem usadas, quando adequadas ao que se destinam: o bem de todos.


Usada sem exageros, a tecnologia é benéfica.
Foto: Jean (safran83), França


NOTA IMPORTANTE: As imagens são meramente ilustrativas e foram procuradas apenas pelo seu contexto ilustrativo e valor artístico. O autor deixa claro que o artigo é de natureza geral e não pretende ofender, ameaçar, injuriar, caluniar, nem prejudicar de qualquer forma os fabricantes dos equipamentos ilustrados. A intenção do artigo é de propor uma melhoria na qualidade e produtividade na adoção de tecnologias em prol humanidade e evolução humana.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Oracle larga OpenOffice - Previsível

Previsto desde que surgiu o conceito de open source. Mais uma empresa larga um projeto que certamente tem seus problemas para se manter no mercado.

Será mais um tiro no pé da parcela comunidade Linux que acha que "outro alguém" paga a conta?

Software livre é até um conceito legal. QUANDO e QUANDO os seus usuários, principalmente as empresas, entendem e apoiam o seu desenvolvimento sabendo que ele é fruto do trabalho de muitos colaboradores.

Agora, quando empresas só querem as coisas de graça e acham ruim, ou até mesmo proibem seus funcionários de trabalharem algumas horas para ajudar na criação e manutenção do TAL software livre, a coisa vira piada.

E tem ainda, os muitos colaboradores, pelo menos por aqui, que são empregados concursados de empresas estatais, e que rendem longas homenagens ao software livre, principalmente porque não estão preocupados em gerar algum lucro que justifique seu salário.

É fácil SÓ usar as coisas de grátis, ou trabalhar de grátis quando são os OUTROS que pagam a conta.

A posição da Oracle era inevitável.


Meu comentário na matéria da revista Info: Oracle Abandona Projeto do OpenOffice de 20/Abril/2011.