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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Carreira: É hora de aprender a fazer menos por menos.

A InforWorld lançou um manifesto: "Os tempos mudaram, é hora de fazer menos com menos."

Minha opinião:

A iniciativa é extremamente válida e importante. A cultura do "muito mais" com "muito menos", faz muito passou do ponto de prudencia e austeridade saudável, passando para ganância opressiva e austeridade severas, quase sinônimos até de mesquinharia e falta de visão para os demais.
Muito mais por muito menos apenas nos levou ao desequilíbrio pessoal, profissional, social.
A distribuição de cargas de tarefas cada vez mais, são representativas do conceito "ganha-ganha", de obtenção de máximo lucro e rendimento, de forma predatória.
A sistemática de "campo arrasado" apenas vai levar as empresas e os profissionais, ao ponto de difícil solução, de colapso e esgotamento dos recursos disponíveis. Tanto quanto ocorre pela destruição sem reposição adequada (e justa) de matas, recursos hidricos e minerais, estão os profissionais, que deixarão de ser repostos.
Logo mais, quem vai querer entrar numa área em que a exploração vil e a falta de respeito, profissional e pessoal, e a pouca chance de renumeração justas e adequadas, tem se tornado cada vez mais comum?
Qualidade e produtividade não significam opressão e atividades constantemente intensivas. Pelo contrário, como todo e qualquer recurso natural, a mão de obra precisa alternar períodos de trabalho, repouso, lazer, estudos e ser devidamente recompensada e valorizada. Elogios sinceros fazem falta tanto quanto renumeração e carga de trabalho decentes.
As empresas que insistirem na ótica de exaurirem profissionais e depois simplesmente descartá-los, bem como as que ignoram os alertas para qualidade no cuidado e tratamento de suas informações,
apenas estão colocando sobre si mesmas, o rótulo de futuros fracassados.
A empresa perde quando algo é mal feito por solicitação (e pressão). E perde mais ainda, quando além de ter que refazer, sofre o baque de perder competitividade, clientes, reputação.
Conquistar um único novo cliente, custa mais do que manter muitos satisfeitos. A pior coisa, é sua empresa ter apenas um ótimo profissional. São necessários muitos. E nestes dois casos, basta um insatisfeito para levar os demais consigo.

Por isso, fazer menos, mas bem feito, para fazer melhor para todos.

O manifesto e o fórum do movimento estão no link:
www.infoworld.com/slowit
www.slowit.net

A ComputerWorld publicou também matéria sobre o assunto:
http://computerworld.uol.com.br/gestao/2009/07/27/10-mandamentos-para-fazer-menos-com-menos/IDGComment_view

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vagabundo critica trabalhador que tem direito

Comentário na revista INFO: Vagabundo critica trabalhador que tem direito

Meu comentário na matéria: Internauta lê vagabundo em site do governo
Leia em: http://info.abril.com.br/noticias/internet/internauta-le-vagabundo-em-site-do-governo-18072009-4.shl

Olha só, até isto acontece. Algum "Pit-Bit" engraçadinho estaria se divertindo ao colocar um captcha com a palavra "vagabundo" na consulta de seguro-desemprego?

Apesar de ser teoricamente possível que uma determinada palavra seja gerada aleatoriamente pela mera combinação de letras, é realmente muito difícil que isto se repita várias vezes.
Também lembremos que vários algoritmos de geração do captcha (aquelas letras que a pessoa tem que digitar para confirmar), utilizam dicionários (listas de palavras), e isto torna a questão mais delicada, pois parece claro ter sido proposital.

Neste caso, a sugestão para o pessoal encarregado de verificar o ocorrido, é pegar o backup da lista de palavras utilizada e verificar seu conteúdo. Com um pouquinho só de interesse, é possível verificar retroativamente e apurar a data em que esta e possivelmente outras palavras tenham sido inseridas no sistema. Daí, basta apurar o responsável, já que isto é feito por poucas pessoas, algo fácil de apurar.

Muito certamente verificaremos que foi uma brincadeira infantil de alguém, infelizmente, de mau gosto e que demonstra descaso com o próximo.

Falando em CIVILIDADE, gostaria de comentar para os que são sustentados por papai-e-mamãe, ou que são tão felizardos que jamais terem sofrido algum revés na vida, como descobrir que seus amigos de festa e o gerente do banco te viram as costas no mesmo dia que acabar o dinheiro, e alertá-los que ninguém está livre de nalgum momento passar pelo duro constrangimento de ser tratado de forma muito desrespeitosa e vexatória, porque está sem dinheiro, mesmo que numa situação temporária.

O seguro desemprego é pago pelo próprio trabalhador, através de inúmeras tributações e é um justo direito. Manifestar-se desta forma, demonstrou por parte de quem pretendeu brincar com a desgraça dos outros, infantilidade e imaturidade, necessárias para o convívio em sociedade.

Um pouco de trabalho social seria adequado para aprender a viver com pessoas que não sejam da mesma turma, tendo a oportunidade de ampliar seus horizontes, e conhecer mais da enorme variedade que forma a sociedade e, sinceramente, gostaria que isto servisse de aviso antes que mais algum moleque inspirado numa brincadeira idiota destas, ache que também está certo botar fogo nalgum desempregado só para se divertir.

Ah, desculpem, o comparativo, mas que atire a primeira pedra quem nunca foi humilhado por causa de dinheiro, incluindo os que foram roubados e ainda assim padeceram porque do outro lado alguém tinha mais para se safar.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pular de galho em galho ou ser chutado?

Meu comentário na Computerworld: "Empresas têm ressalvas sobre quem vive trocando de emprego "

Link para a matéria: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/07/10/empresas-tem-ressalvas-a-quem-vive-trocando-de-emprego/


Meu comentário: 

(Mais uma) Pesquisa para vender o próprio peixe é comum.

Muitas empresas mentem na contratação e o profissional é tratado como descartável.

Jogam fora conhecimento, perdem Bilhões todo anos, gastam mais em remendos! Menos lucro por causa da vaidade.

Até tem gente que fica rolando por aí, acredito que são minoria. O resto leva a culpa pelo despreparo de CEOs e chefias que acreditam na ilusão de que "cursinho" consegue o mesmo que estudo + anos de experiência. Tentem pilotar um jato comercial assim!

Se a empresa joga todos meses, seu futuro na rua, um dia ficará sem ter a quem recorrer.

A nova senzala virtual e a feudalização das contratações, não é mais acobertada como no passado.

Estamos no século XXI mesmo?

Terceirizações e contratações normais, cadê realmente o respeito e a qualidade de trabalho? Só na vitrine?

Empresa, é organismo social, não é a casa do dono. Tratar profissionais pior que cachorro, é desmotivar e perder qualidade de toda equipe, gastos em conhecimento e manutenção das estruturas.

Se a empresa é "boa", porque tantos saem correndo de lá?

O profissional que a empresa joga fora hoje, poderá ser justamente quem vai estar no outro lado numa rodada de negociações no futuro.

É fácil de uma empresa grande. Difícil é ser MESMO uma grande empresa.