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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Desfrutar dos Momentos e Colher os Frutos

Foto: Karen Ilagan

Se lembrarmos que entre dois pontos existe um número infinito de pontos, podemos apreciar a paisagem e cada momento da vida com mais consciência e plenitude.

Muitas pessoas fazem seus trajetos diários sem desfrutar do que está pelo caminho. Correm de um lado para outro e não veem o que estava ao seu lado. Oportunidades de todo tipo são perdidas. Principalmente de crescimento e evolução pessoal. Negócios podem ser perdidos, amores podem passar desapercebidos, jóias espirituais serem ignoradas.

Mesmo uma monótona viagem de um lugar para outro, pode ser uma oportunidade para ampliar horizontes, para ver algo diferente, para encontrar inspiração e interagir consigo e com o mundo.

Se você repete todos os dias o mesmo trajeto, torna-se um alvo fácil para algum inimigo, para alguma armadilha. Isto inclui o que você mesmo pode fazer por você sendo repetitivo ao repetir hábitos negativos.

Mudar pequenas coisas, mesmo que seja andar pelo outro lado da rua, ajuda a quebrar seu mecanismo interno. Tem pessoas que se perderiam caso fizessem isto tentando ir para a padaria. Imagine então, as demais áreas de suas vidas.

Isto já é bem batido, mas pense bem: por que o mundo te traria algo diferente se você fizer sempre as mesmas coisas?
Como você espera resultados diferentes se você não mudou?
Quer um fruto? Plante uma semente, cuide da terra. Ou vá noutro mercado aonde tenha a tal fruta que você quer. Se você não plantar, nem buscar outra alternativa, vai continuar pegando sempre as mesmas coisas no mesmo lugar de sempre.

Cada dia nos traz uma abundância infinita de situações e algumas delas, estão ali para nós. Cada coisa diferente em sua vida lhe dá um aprendizado, uma situação nova, uma oportunidade.

Abra-se para o novo e aprecie os momentos. Desfrute do que tem com mais consciência.

Você trabalha para quê?  Tem uma grande indústria e nenhum tempo para si e apesar de sentir-se mal com isto não sabe o que faria com o tempo livre? Ou será que o ideal seria apenas encher a cara nalguma balada e fazer pose feito bonequinha de salão com suas belas roupas? O que você teria depois disto?

Claro que celebrar, fazer festa de vez em quando é legal. Mas ficar só nisto? O dono do bar está no seu trabalho. Os cliente estão ali de passagem, mas muitos acabam ficando, e repetem diariamente a mesma coisa. Pode mudar de bar, de balada, mas interiormente, continuam no mesmo lugar.

Aí é diferente. Não se trata de correr demais e a alma ficar para trás. Trata-se de ficar parado e a alma tentar seguir em frente e até, manter-se numa distância relativamente segura do seu corpo.

Alimente seu corpo com boas sensações físicas, dança, exercícios, passeios, sexo com quem gosta, boa alimentação (sem culpa é melhor), etc. Alimente seus olhos com beleza e harmonia. Alimente seu espírito com luz e sua mente com sabedoria e experiência.

Mas lembre que isto faz parte da caminhada. Desfrute de todos estes momentos. Nem passar correndo, nem ficar parado apenas criando gordura, seja ela fisica, mental ou espiritual.

Todo dia é um novo dia. Desfrute.
P+ 
21/10/2011

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Baseado no meu comentário na coluna do Paulo Coelho - A Velocidade da Alma



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segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Deus da Força no Fogo da Vida

 O
Foto: Sigurlaug Linnet - Fonte: http://klaengur.imgur.com/grmsvtn
As proximidades de locais em que a natureza se manifesta na sua mais básica, são sempre ricos em energia e podem tanto ser ponto de inspiração, quanto alimento para muitos.

Vulcões (fogo), assim como nascentes de rios (água), são pontos de contato entre dois mundos. Um elemento na sua forma mais bruta muda de ambiente e traz seu manancial junto de si.

A água por ser sutil, costuma vir em pequenas vertentes que vão somando-se.

Já o fogo, pela sua própria natureza, tende a vir expandindo-se.

As vezes somam-se como é o caso das fontes termais. Não raro, estas fontes tem propriedades curativas.

Outras podem ser bonitas, mas letais. Porém, cientistas tem descoberto que são locais onde tem surgido variedades novas de vida, bacterias, algas resistentes. É o começo de um novo ciclo de vida que em milhões de anos resultará noutra qualidade de seres no planeta.



A erupção do Vulcão Grimsvötn, (N 64.41°, W 17.33°), dia 21/05/2011 nos mostra a força do Fogo que traz a vida em ação.

Viver nas próximidades dos portais das grandes forças da natureza, além da visão magnífica, e dos solos muito férteis, lembra as pessoas da importância de ter consciência de nós mesmos em relação a natureza.

Somos parte de um grande ciclo. O tempo que ficamos aqui é ínfimo na escala de um vulcão. Mas ao mesmo tempo, podemos descobrir infinitos universos em nós mesmos. O que está acima é como o que está abaixo. Somos da mesma essência de todo cosmos.

Dominamos a natureza, em parte. O mais difícil, mas ao mesmo tempo tão fácil quando percebemos que nós mesmos criamos tantos problemas, é ligar-se a esta energia e apreciar o universo em nós.

Veja também: O Deus do Fogo

Foto: ©Freysteinn SigmundssonFonte: http://www.vulkaner.no
 

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Imagem de Deus

Foto: Geirangerfjord - Wikipedia

O que está acima é como o que está abaixo. Macrocosmo, microcosmo. Onisciência, Onipresença.

Existe deus, existe aquele a quem chamam de Deus, existem deuses, existe o Todo e o Nada.

Talvez ainda os exemplos, os momentos, os sentimentos as melhores formas de imagem, ou simplesmente, de compreensão do incognoscível.

Olhe para a natureza, o Sol, a Lua, as estrêlas, os campos e florestas, as montanhas, o movimento das águas, os ciclos da vida, a alegria e a tristeza, os sentimentos, emoções, sensações, a percepção do tempo e a ausência desta, as manifestações materiais ou não.

A respiração, o carinho num afago de mão, a voz do seu chefe, os animais em todas suas manifestações, toda diversidade humana, a vida em todas suas formas nestes e noutros mundos.

Volte-se para si mesmo, a maravilha da existência em cada célula e todos seus muitos componentes até a mecânica quântica em nossos átomos componentes. As ondas de luz e de rádio conhecidas e todas as formas de energias para as quais a ciência comum não tem (ainda) meios de detectar, mas que o mais humilde dos sensitivos conhece profundamente e a fé atesta em tantas formas.

O cansaço, o prazer e a renovação pelo sexo, pela alimentação, pelo trabalho. A inspiração intuitiva. A inteligência maior na visão dos iniciados e na inocência infantil dos que se mantém sempre jovens.

O próximo passo, o estar aqui e agora, lembrar-se de si mesmo.
A imaginação e o entendimento do futuro.
A percepção e a visão sensitiva e abrangente.

Alguns chamam estas coisas de manifestações, outros de acontecimentos, outros simplesmente a chamam de vida.

Tudo isto É.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Deus do Fogo


Imagem: Fottus.com



A erupção do vulcão que fica sob a geleira Eyjafjallajokull, na Islândia em Abril de 2010, mais do que nos lembrar das forças da natureza, também pode oportunizar cenas como esta logo abaixo.

As pessoas vão assistir ao espetáculo da erupção, numa distância considerada segura, conforme a situação é claro, mas neste caso, não posso deixar de observar o quanto isto tem a ver com a Saudação ao Grande Deus do Fogo, Senhor da Terra e da Fertilidade.

Os vulcões trazem para a superfície, o resultado do calor interno do planeta, para o qual são remetidas todas matérias que um dia, estiveram na superfície, e como poderia constar, todos seres e energias, almas, espíritos, etc, que retornam ao ventre da mãe Terra, para reiniciar o ciclo de evolução, purificados pelo fogo interior.

Qualquer semelhança com as narrativas de almas enviadas para serem queimadas no inferno talvez não seja mera coincidência.

Antigos conhecimentos, de povos ao redor de todo planeta,  tendem a apresentar interessantes conhecimentos em relação aos vulcões.

Além de ser um tipo de força "não domesticável" pelo ser humano, a interação com suas energias ensina maneiras de viver em harmonia com o ambiente e aproveitar os recursos que este nos oferece.

Só para lembrar, ou para quem não sabe, solos de origem vulcânica, bem como as cinzas expelidas pelos vulcões, são riquissimas em nutrientes para as plantas, resultando em solos muito férteis.

Aproveitar melhor os recursos naturais então, é uma questão de observação e um pouco mais de humildade e respeito para com as forças da natureza.


E quando falamos em forças da natureza, lembre que uma simples plantinha pode ser mais forte que todo nosso maquinário. As pessoas matam todas árvores numa cidade, cobrem tudo com cimento e sabe-se lá mais o que, para logo em seguida, pequenas plantas começarem a surgir nas menores rachaduras, telhados, em toda parte. Isto se chama força e persistência.


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