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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A parte mais importante para estratégia de redes sociais

Foto: Jared Pallesen
Durante mais de uma década o principal foco da internet esteve no e-commerce.

Mas redes sociais e networking, não se tratam de comprar e vender, pelo contrário. Trata-se de relacionar-se, estar conectado e estar envolvido. Graças as redes sociais, empresas, organizações não lucrativas e entidades de todo tipo, podem ir em frente e assegurar-se de que o que fazem, é o que as pessoas estão falando e se envolvendo. Pode ser uma pílula difícil de engolir a princípio para quem está acostumado a só pensar em vender pois requer participação e certo interesse social.

Existe muita discussão sobre os mecanismos de participar das redes sociais: blogs, Twitter, Orkut, Facebook, videos no Youtube, etc. Mas existe um aspecto crucial que não tem nada a ver com tecnologia: é o fator humano. Em termos práticos, quem vai fazer isto e quanto tempo vai tomar?

Saindo do conceito de comprar e vender, passa-se a ter pessoas que vão escrever blogs, participar de redes sociais. Alguns poderão fazer isto de forma exclusiva, outros no seu dia a dia, mas atuando para conectar e encontrar envolvimento e interesse de outras pessoas.

Com frequência, o primeiro pensamento é procurar por algum jovem colegial, afinal, todos adolescentes estão nas redes sociais, ok? Mas mesmo que você encontre um jovem talento que seja um mago do Orkut, Twitter, etc, ocorre imediatamente a seguinte pergunta: quão bem ele vai representar sua organização?

Segundo pesquisa da Comscore em 2006 sobre sites de networking, mais de 50% dos visitantes do Myspace e do Facebook estão na faixa acima dos 35 anos. Do total, pelo menos dois terços são adultos acima de 25 anos de idade. Ainda, segundo pesquisas do mesmo site, no Brazil, pelo menos 85% dos internautas acessam redes sociais.

Social networking requer interação com outros indivíduos, blogueiros e organizações. Enfim, não é só com os amigos do colégio, mas com toda a sociedade. Graças a internet, hoje participar de uma rede social, implica diretamente em relacionar-se, literalmente, com pessoas do mundo inteiro. Mesmo que falem o mesmo idioma, as pessoas vivem realidades próprias de cada região, cultura, ambiente econômico e político, etc.

Os melhores candidatos deveriam ter um combinação de diversos fatores:
  • Conhecer e gostar de redes sociais e das mídias que as compôem.
  • Entender de tecnologia (especialmente não-TI). Não precisa ser um “geek” (aficionado por tecnologia em geral), mas deve saber do que está falando.
  • Conhecer sua organização e estar comprometido com sua missão.
  • Escrever com estilo próprio, com habilidade, fluidez e coerência.

Esta pessoa pode ser alguém da equipe ou um voluntário, mas deve ser alguém que já esteja envolvido envolvido com a organização

Mesmos assuntos, pessoas diferentes.
Foto: Clara Nebeling
Lembre, que é necessário pensar para qual audiência você estará focando e qual o interesse que esta poderá ter na organização.

A próxima questão é quanto tempo deve ser alocado para esta tarefa. Ao contrário de trabalhar num website, que normalmente implica em responder consultas e enviar mensagens, fazer social networking é muito mais ativo.

Isto requer envolvimento e participação nos vários debates em assuntos que sejam mais importantes ou ligados a sua organização. Como resultado, isto precisa de muito mais tempo e estar diariamente atento a novidades que surgem a toda hora.

Algumas linhas básicas para iniciar seu planejamento, lembrando que na matéria anterior falei sobre as pessoas estarem ou não realizando esta tarefa com exclusividade.
  • Duas horas por dia (10 horas por semana). Tempo para postar avisos no website da empresa, visitar alguns outros sites e fazer alguns comentários nestes sites.
  • Quatro horas por dia (uma pessoa em meio-periodo). Manter um blog regular, ter voz ativa na internet a respeito dos assuntos chaves da organização.
  • Oito horas por dia (uma pessoa conectada em tempo integral). Agora você vai estar fazendo social networking. Criar e manter tópicos interessantes, gerar oportunidades de interação com pessoas que se interessem pelo que sua organização faz, ser ativista e liderar campanhas em várias áreas, interagir regularmente com outros “blogueiros”, líderes, organizações chave e de mídia.

Pessoas que trabalham em tempo integral, mas que tenham condições de acesso liberados, poderão estar mais participativas e, com foco em assuntos diferentes, ao mesmo tempo que realizam suas tarefas diárias.



Mobile social networking.
Milhões de pessoas se relacionam em todas as áreas, todo tempo.
Foto: Will Lion
As redes sociais podem ser uma grande fonte de recursos para qualquer entidade. Mas isto requer comprometimento estratégico. Se você assumir este compromisso, encontrará novas e excitantes oportunidades para crescer com mais consciência e incrementar significantemente os seus contatos (clientes, fornecedores, admiradores, etc).

Notas
  • Inspirado numa em tradução minha (muito) livre e com vários acréscimos de Michael J. Puican e The social networking bug;
  • Meus comentários são minha opinião e não refletem opiniões e/ou ideais do meu empregador.


Loja num centro comercial de Toronto.
Foto: Kate Raynes-Goldie

1 comentário:

Anónimo disse...

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