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domingo, 12 de agosto de 2012

Intelectual Indo Tomar Café da Casa de Cultura Mário Quintana

Desinteressment
Arte: Bujwid (Polonia)



Intelectual Indo Tomar Café da Casa de Cultura Mário Quintana
25/04/2004


Nota do autor: para evitar desespero aos nossos leitores, omitiremos todas partes que se referem ao uso do telefone celular em público e as respectivas questões de bom senso, não comentar em voz alta a vida alheia nem quanto ao gosto musical dos toques do telefone e nem sobre deixar tocar a tal música por longo tempo como se estivesse apreciando profundamente o sentimento metafísico e inspirativo genialístico que só os eleitos entendem.


Aproveitando um recente tópico de um intelectual falando mal de quem não é intelectual, repasso o interessante relato vivencial que nos foi relatado pelos "especialistas de provimentos de solicitações individualizadas" (garçons) do café da Casa de Cultura Mário Quintana, aqui em Porto Alegre.

O local trata-se de um dos "points" da intelectualidade, e com certeza, existem similares na maioria das grandes cidades.

O intelectual típico aparece no final do dia, geralmente após as 17h30minh até 18h, que é quando termina o expediente na repartição pública aonde trabalham. Isto já indica por si só que são exemplares seletos da casta que sabiamente optou por valorizar o dinheiro da família (ou de alguma entidade patrocinadora) e trabalhar, digo, estudar (decoreba) pelo menos uma vez na vida para conseguir aprovação num concurso.

Sempre trazem sua agenda moderna, e com o logotipo da empresa doadora discretamente apagado (ou raspado) da capa, além é claro, de algumas pastas com os famosos projetos...
Estes intelectuais costumam ter um monte de papéis que chamam de projetos, e muitos recortes de revistas e jornais de distribuição gratuita que corroboram suas teses.

Portanto chegam e sentam-se. Quer dizer, mostram que chegaram (sons de clarins) então começa a penúria do garçom...

1) Antes de sentar, escolhem atentamente qual a mesa mais adequada no recinto, visto ser necessário atentar ao fato de que uma eminente personalidade pública de renomada estirpe intelectual chegou ao local. Daí a necessidade de ficar de pé, se possível atrapalhando a passagem a de algum infeliz cliente ou garçom que por acaso tenha a pretensão de querer andar pelo mesmo espaço, normalmente suficiente para umas três pessoas, enquanto aquele que se considera um modelo para uma futura estátua em praça pública analisa. E "como" analisa o ambiente.

2) Após finalmente sentar-se, o garçom deve aguardar um bom tempo, até que a personalidade recém chegada se decida sobre quais pastas vai deixar em cima da mesa, e sobre quantas vezes vai abrir e fechar a agenda, enquanto coloca todo este material sobre a cadeira. Depois coloca de volta na mesa. Repete-se algumas vezes.

3) Finalmente após angustiosos minutos para os garçons, a distinta criatura faz um gesto quase imperceptível, mas que com certeza, caso questionado (um absurdo), ele terá toda gentileza de afirmar ter estado longamente de braços erguidos estando por aguardar a atenção do obviamente inepto garçom. E claro que comentará isto com seus colegas de ofício na primeira oportunidade.

4) Imediatamente atendido pelo garçom, solicita o "cardápio" ou "menu" como alguns preferem... Primeira vinda do garçom.

5) Recebido o cardápio, estudará detalhadamente todas as alternativas por alguns minutos.

6) Novamente efetua um longo e milimétrico movimento imperceptível para solicitar novamente a presença do garçom.

7) Atendido pelo garçom, é comum solicitar se teria um determinado prato do cardápio que está sem preço. Obviamente não tem, e a personalidade expressa seu descontentamento com um franzir de olhos ou um amplo movimento facial... (manda o garçom embora e continua a olhar o cardápio)... Segunda vinda do garçom...

8) Na falta de alguma alternativa atraente, então o distinto cliente, chama novamente o garçom, solicita "então só um café expresso"... Se for dia de pagamento, poderá pedir até um "capuccino"... Terceira vinda do garçom...

9) É servido o café expresso... Quarta vinda do garçom...

10) Como uma importante personalidade pública está deliciando-se com um dos melhores cafés do país, na mais importante casa cultural do estado, este deverá obrigatoriamente demorar uns 25 minutos entre saborear o paladar com o café, beber aquele minúsculo copinho com água, e apreciar demoradamente a demonstração culinária do biscoitinho que acompanha tudo isto...

11) Neste meio tempo, nosso importante exemplo da intelectualidade mundial, supra-sumo do conhecimento que precisa destes momentos merecidos de deleite e apreciação devido ao seu incansável sacrifício para a população mundial ao perdurar longamente na repartição pública, então aproveita para verificar sua agenda fartamente preenchida de importantes eventos culturais e rever outros tantos pontos dos projetos que estão nas pastas...

12) Sobem e descem as pastas da mesa para a cadeira lateral...

13) O garçom vem até a mesa neste período (por obrigação do ofício), para perguntar se o cliente deseja mais alguma coisa (se não vier o importante cliente vai pensar que está sendo desconsiderado)... Quinta vinda do garçom...

14) Se além de ser dia de pagamento dos salários, ou ainda, se por um raro acaso, estiver com alguém tão importante quanto ele (e também for dia do pagamento), poderá pedir mais um café... Sexta vinda do garçom...

15) Finalmente, depois de uns 30 minutos, outro gesto que seria interpretado incorretamente por pessoas comuns, como sendo uma coceira no nariz, indica ao garçom, que a nossa importante personalidade está requisitando atendimento novamente...

16) O garçom vem até a mesa. Então seu importante cliente... Pede a conta... Sexta vinda do garçom...

17) O garçom vai até o caixa, pede o boleto... Este é emitido rapidamente, mas o garçom deve aguardar precisos minutos ou o cliente pensará que estão com pressa para desocupar sua mesa para alguém de nível intelectual inferior.

18) O garçom volta à mesa com o boleto, naquele pratinho tradicional... Sétima vinda do garçom...

19) Obviamente o garçom apenas entrega a conta e retira-se de volta ao balcão...

20) Infelizmente, personalidades ilustres não andam com porta-moeda, sempre esquecem daquelas coisinhas tão sem importância, por isto paga com uma nota de R$ 10... Se for dia de pagamento, será uma de R$ 50...

20) Nosso importante exemplo da cultural mundial chama novamente o garçom para efetuar o pagamento...  Oitava vinda do garçom...

21) O garçom retira o pagamento e dirige-se ao caixa para comprovar a emissão do tíquete (necessário para que o cliente verifique se foi cobrado algo adicional) e para receber o troco necessário...

22) O garçom retorna à mesa, entrega o troco ao nosso exemplar modelo da humildade intelectualistica tão amplamente importante para o universo que ainda é capaz de escutar o garçom agradecer e ainda fazer um comentário citando um importante autor relativo ao advérbio utilizado... E finalmente fazer um gesto de condescendência ao serviçal que lhe trouxe o café... Nona vinda do garçom...

23) Se acaso estiver chovendo, acontece uma estranha descontinuidade neuronal que afeta a capacidade intelectiva ligada às necessidades práticas, como capacidade de locomoção, escolher o ônibus certo e saber fazer cocô sozinho, causando com que o intelectualóide (o cliente em questão), subitamente perceba-se numa situação em que necessita decidir em pelo menos 15-20 minutos como proceder para pegar suas coisas e sair.

24) Se não estiver chovendo, nossa personalidade artística facilmente tomará seu rumo em menos de 10 a 12 minutos...


Moral da história: Chamar NOVE vezes o garçom para tomar um cafezinho e depois acham que os outros é que são grossos mal educados e sem cultura?

E por último, muitos destes são justamente aqueles que aparecem falando mal do país, do povo, das pessoas. Em toda parte.

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Sabedoria do Animal Interior

A Grande Coruja e Sua Sabedoria
Fonte (Facebook): Funny Wild Life
Todos temos uma sintonia com a natureza e com o que se chama de animal interior, com o qual nos ligamos através dos seres da natureza.

 Mas não basta sabe-lo,é necessário descobrir em si suas qualidades para despertar as energias evolutivas que nos trazem e assim, nos harmonizar com toda existência.

É por isso que tanto pessoas quanto empresas, muitas vezes por melhor que atuem, deixam de ter sucesso simplesmente porque deixam de lado uma das melhores partes de si, que é perceber que todos somos partes deste grande organismo que é o universo.

 (E em agradecimento a uma grande alma de Luz).

Gilberto (Sw. Prabuddha) 25/07/2012


 .'.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Arrumando a Casa, Mente e Espírito

House on The Tree
Arte: O-l-i-v-i - Moscow, Russia



Muitas pessoas pensam que qualquer prática espiritual, mesmo que um pouco mais apurada, vai trazer logo de cara grandes sensações e resultados fantásticos.

Alguns até reclamam da falta de espetáculos pirotécnicos.

Realmente podemos ter belas experiências em curto prazo, existem várias práticas que são muito boas e bonitas, que fazem parte das diversas doutrinas.

Mas quando nos voltamos para dentro de nós mesmos vamos encontrar primeiro, aquelas bagagens que acumulamos, e que muitas vezes é um monte de coisas que estão nos atrapalhando.

É necessário arrumar a casa primeiro. Tanto a limpeza interior e exterior é necessária.

Você precisa limpar a casa da alma.

Como toda limpeza, logo de início nos deparamos com a sujeira que acumulamos.

Mas com um pouco de trabalho, logo teremos a casa limpa e pronta para começarmos o grande trabalho de por coisas novas.

Com as portas e janelas desimpedidas a luz entra, o ar se renova. Gradualmente trocamos a velha mobília, a vida se renova.

Com o tempo, vamos percebendo que mesmo as pequenas coisas, têm grandes qualidades em nossa vida.

Os que buscam a Luz, seguramente vão tornar sua vida um jardim florido.

Basta trabalhar para isto. Semear, cuidar da terra, regar e acompanhar o ciclo das estações.


.'.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O Custo de Não Gostar dos Fãs/Clientes da Empresa

Foto: ..Looking Glass


Meu comentário a respeito de matérias citadas nestes sites

"Externar o amor e a admiração por uma marca extrapola as questões tradicionais de proteção à marca que nós, profissionais de marketing e comunicação, estabelecemos para nós mesmos. Que mal faz se um fã desenha um coração, cola em cima da sua marca e resolve criar um blog tendo isso como símbolo?"
Mauro Segura, autor do blog A Quinta Onda



Meu comentário


O maior custo de uma empresa é a burrice.

Só imagino o que vai acontecer se na mesma onda, os fabricantes de automóveis começarem a mandar fechar todos os clubes de amantes de carros e os milhares de sites dedicados a eles.
Vão mandar fechar também os blogs e sites de apreciadores de vinho, os que gostam de moda.
E chegando ao delirium supremus, vão mandar fechar todos fãs clubes de artistas para preservar a imagem.
Ninguém mais vai poder usar camisetas com logotipos pois uma pessoa feia/alta/baixa/linda/cética/religiosa/nariguda/careca/etc. poderia prejudicar a imagem the empresa.

Para atitudes ridículas, nada mais explicativo do que exemplos que só não são tão ridículos porque pelo menos estes exemplos são apenas exemplos e não atos que foram feitos realmente demonstrando uma visão de mercado no mínimo ridícula. Depois falam que a economia e o governo é que atrapalham os negócios e despedem os funcionários (que também eram clientes) para cortar "custos".


Geralmente um blog, twiter, o que for feito por um fã do produto muito dificilmente poderá vir a ser identificado como sendo the própria empresa.
Acho algo bem paranóico e extremista achar que ninguém pode nada. Claro que precisa olhar o site/blog por mais de meio segundo para notar a diferença.
Só que aí precisa cérebro que funcione e não apenas estatísticas compradas nalguma agência de publicidade qualquer, com ou sem publicitário socialyte.
Cliente não é intocável com certeza e muito menos empresa. O seu argumento parece é o tipo de posicionamento que temos visto de tantas empresas (que andam quebrando aos montes) que não aceitam serem criticadas e consideram clientes como suas propriedades.
Claro que certas empresas como por exemplo, as de fornecimento de energia elétrica para a população tem monopólio e são exclusivas do setor, então as pessoas praticamente não tem escolha, a menos que comprem painéis solares.
Mas isto não vai durar para sempre, acredite.
Pior, esquecem que já estamos no século XXI e que graças a internet, estas coisas não são mais varridas para debaixo do tapete.
Trataram mal sim uma pessoa que voluntariamente divulgava o produto. Acharam ruim? Podiam ter sido NO MÍNIMO educados ao invés de passar o pé pelas mãos mandando advogado passasr intimação no melhor estilo CARTEIRAÇO.
O Iberê Rodrigues, era FÃ dos produtos the Mercur e tinha apenas alguns milhares de seguidores no Twitter que se interessvam. Mesma balela de proteger a marca.
Só esqueceram de proteger justamente seu ganha pão: os clientes. Eram só 15 mil que gostavam e demonstrar isto deve ter sido horrível para empresa.
Repito meu comentário publicado noutro site: Mais um caso de Fã de produto que recebe uma notificação destas. Mesmo caso do José Antonio Oliveira que criou o blog NokiaBR que mantinha, a seu próprio custo e por gostar dos produtos. A própria empresa mandava material para ele. Até que um dia, eu disse, um dia, em 2010, algum advogadozinho de um departamento do tipo que nem sabe o que se passa na empresa mandou uma carta no mínimo imensamente grosseira (pelo desatino cometido), mandando fechar o blog sob a balela de proteger a marca.
O blog muito provavelmente ERA apenas a melhor fonte de referência no país para esses produtos. Perderam milhares de fãs e um de seus melhores divulgadores.
Cadê a FIDELIDADE destas empresas?
Proteger a marca é atirar em quem voluntariamente fazia uma ÓTIMA propaganda, e não por ser grátis, mas por FALAR BEM? Credo!
Não se trata de pagar agência de publicidade para empurrar imagens bonitinhas como muitas empresas fazem.
Trata-se apenas de uma das coisas mais difíceis de se conseguir e manter: a (ex-)boa imagem the empresa.
Perderam só alguns milhares de clientes que vão passar a olhar com mais atenção os produtos da  concorrência. Se as pessoas tiverem opção para trocar de fornecedor de energia elétrica a empresa vai mudar o discurso?
Que tal uma concorrência verdadeira? Estes milhares de clientes que também não gostaram do acontecido e vão olhar outros concorrentes sem tanto apego e interesse, pelo menos não vão correr o risco de ouvir desaforo de empresa mal agradecida.
Exemplo de péssima comunicação empresarial, desconhecimento e descaso com sua ÚNICA fonte de renda.
Empresa privada não tem teta do governo nem monopólio que dure para sempre.
Para quem não sabe, por acaso essa única fonte de renda são seus clientes.
Mas o que é perder alguns milhares de clientes para quem (ainda) tem milhões de clientes? AINDA tem.
Dois anos depois, a Nokia está bem mal das pernas e esta é uma entre tantas pedras dos ALICERCES que eles próprios chutaram para bem longe.

É uma das coisas que acontecem quando se coloca a empresa na mão de tantos novatos, ou carreiristas ou bonitinhos especialistas em fazer gráficos. Ou simplesmente o poder sobe a cabeça.
Quando escrevo no meu blog sobre consciência falo justamente do fator HUMANO, the interação REAL que deve haver.
Uma empresa é um organismo social, sujeita as mesmas leis que qualquer organismo vivo.
É fácil ser uma empresa grande. Difícil é ser uma Grande Empresa.
Acabaram os tempos de dominar o mercado só pelo tamanho. Tem que ter conteúdo de verdade. E aprender que essa mesma internet que tantos 'executivos faz-de-conta' acham bobagem, tem uma memória e alcance muito, mas muito grandes.
Vocês empresários lidam com pessoas. Vocês mesmos são pessoas.
Gostariam que seus filhos levassem um pontapé na cara só porque eram fãs de um produto? E neste caso, você continuaria a usar estes produtos?

P+
05/06/2012

domingo, 3 de junho de 2012

Sexo e Música – Parte Um de Muitas...

Master Rick Wakeman is an English keyboard player, composer, and songwriter
best known as the keyboardist for progressive rock group Yes.
Foto: StarCards


Pois é, tem um cara aí que aparece com um diploma de algum lugar pra lá da Transilvânia, e sai metendo o pau logo em quem? Rick Wakeman
Quanta coisa deve ter passado pela mente desta pessoa. Eu mesmo fico embasbacado, pois sou incapaz de falar mal de Leandro e Leonardo, menos ainda do Rei Roberto Carlos, ou do “Caê”... Gostos pessoais são uma coisa, mas quando descamba para a intolerância religiosa, aí surgem os terroristas, agitadores, os inconformados extremistas, a turma do contra sempre, e claro, os argentinos (risos). Lamento a comparação, mas nosso querido Pelé só usou uma droga, todo mundo sabe o nome e boa parte dos marmanjos e gostariam de uma provinha. E as marmanjas também, já que parece ser o prato preferido da rainha... ôps... estou saindo do assunto.
Mestre é mestre. Não precisa ser unânime, mas respeito é sempre necessário. As pessoas não conseguem altos degraus de realização técnica sem ter passado por muito esforço, muito estudo, muito treinamento. É diferente ser filho do dono da empresa e aos 18-20 anos já estar posando de “Diretor Assistente do Pápi”, ao invés de ter nascido com um baita dom de nascença e ter a obsessão de estudar doze horas por dia até ser uma astro de qualidade técnicas altamente elevadas. 
Mas voltando ao artigo deste Sr. que fez um desdém que talvez tenha feito nosso amado Mestre das teclas, Rick Wakeman, perder noites intermináveis de sono, enquanto tenta descobrir qual foi a piada que outro contou para poder repassá-la. Para quem não sabe, o Mestre Rick é um notório piadista, faz gozação com tudo e todos, é um prazer ouvi-lo brincando. No recentíssimo DVD Yes Acústico a parte do making-off é narrada por ele e dá uma idéia das suas outras habilidades. 
Então, como alguém fala mal do Mestre Rick? Será ele ultrapassado? Será que ele não usa uma determinada marca da roupa? Quem sabe a bebida da moda não está no seu cardápio? Ou é algum tipo de racismo contra branquelos altos?
Muitos questionaram o autor daquele artigo, e nas listas de discussão pela internet que participo, foi uma coisa! E como inspirador e agitador mór, o Alex Saba comentou o seguinte: “..não houve quem concordasse com o autor. Por quê será? (isso não é uma pergunta, ok?) 
Partindo disto, ocorreu-me um interessante comparativo, o qual gerou esta breve digressão que segue:.

Então vamos lá, pegue sua bebida favorita, abrace quem você ama, ou venha para pertinho de mim (apenas se for mulher viu!) 

De um lado, alguém que prefere Stravinsky e deixa resvalar que o que gosta mesmo é de jazz.
De outro lado, os amantes do rock progressivo, e neste caso, os que apreciam o estilo teatral, pouco criativo, exagerado, etc, etc do Mestre Rick Wakeman.
De um lado, o método, a técnica mental. Rigidez de formas. Busca de beleza pela apreciação da complexidade.
De outro, a fragilidade da mutante e diversificada beleza desenfreada como são as gotas que se projetam numa cascata.
De um lado, a técnica, a forma, como grande meta.
De outro lado, o resultado como meta.
Bem, a que chego então: como tudo o mais neste nosso mundo, como poderia deixar de perceber que se trata de SEXO!
Sim, basta observar os trabalhos divulgados publicamente, e que são criteriosamente qualificados como "pornografia" por uns, e como "arte erótica" por outros.
Então vejamos. O crítico em questão revelou-se apreciador do clássico formal. E de Jazz. E ainda afirma categoricamente do alto da sua inteligência que Rick Wakeman deveria ter se aposentado antes mesmo de dar a luz suas obras...
A que isto remete? Ao cinema pornô americano!!! Aquelas mulheres horrorosas, todas iguais, cheias de silicone, em poses totalmente artificiais, sempre olhando para a câmera em poses típicas da revista Playboy e Penthouse... Mas esquecendo que estão num filme!!! Gemidos e gritos estilizados (e dublados, muito mal dublados), em quantidade e diversidade... Cenas de um falso gozo em que os olhos da "suposta atriz" não desviam um instante dos flashes...
Por acaso alguém aí reconhece a semelhança naqueles milhares de shows de Jazz iguais a milhares de outros? Chatos e sem graça... Parecendo serem apenas bonecos em sofisticadas dublagens?
E quando a coisa vai para o sofisticado "soft porno", começando pelos cineastas franceses... Eruditos... E que fazem grandes obras tal como a música clássica daquele cronista? Alguém notou que a música clássica, devido a certas mãos (e mentes) vai tantas vezes na direção de parecer apenas sexo com fins procriativos?
Qualquer semelhança com algumas religiões que só permitem sexo para procriação (enfase na disciplina formal) não é mera coincidência...
Bem, Rick Wakeman é inglês, portanto tem que ter alguma coisa de punk na veia. Além de beber cerveja, e ficar de porre, o que deve ser um completo horror para os puritanos, acaba deslizando totalmente das boas maneiras e da estética de fotógrafos enrustidos, para criar então, com muitas encenações e brilho, o que seria o equivalente musical de um bom filme pornô italiano ou holandês, com enormes cenas de gozo como nos filmes alemães (GGG)... Uma autêntica putaria musical, divertida, sem muito método, sem muito cuidado com a forma, mas cheio de nuances e intensamente preocupada com o resultado, a satisfação dos clientes que somos nós, os ouvintes...
Musicalmente, e também sexualmente, eu não tenho o menor interesse em mocinhas de família (e música) do tipo que acham que sexo é só para procriar, e que deve ser feito de luz apagada, e que só pode ser politicamente-correto, sem cheiros, gostos, dedos, mãos, cremes, doces e salgados, gritos, festas, cordas, corridas... esta turma só de escutar a palavra máquina fotográfica digital tem um ataque de histerismo puritanista vitoriano crônico!
E jazz é um tipo de música que eu tenho de estudar anos a fio, para pensar se gostei ou não, é algo tão absolutamente broxante, que eu consigo entender porque alguém escuta "The Journey" e não entende porque alguém sentiria alguma alegria em correr nu pela praia cantarolando uma melodia, ou então escutar "Awaken" sem perceber o quanto da essência divina está contida entre cada uma das milhares de dobras dos lençóis suados que nos envolveram naqueles momentos tão inesquecíveis... 
Então, só para completar, posso dizer que "concordo que o autor" tenha uma percepção diferente. Talvez nunca tenha trepado de luz acesa, ou talvez seja fã daqueles filmes pornôs americanos.
Mas se concordasse com ele, eu gostaria até de jazz mal feito e música erudita ruim! 

P+
Artigo original publicado na Revista Comentando do amigo Alex Saba em 02/outubro/2004


Nota: Parte do comentário sobre filmes foi também incluído no artigo: EU ODEIO JAZZ!!!!

Nota do autor: (Humor) Aproveito para solicitar as nossas queridas leitoras que colaborem com a extensão deste importante trabalho de pesquisa psíco-mediunico-sensorial, enviando suas fotos pessoais, de preferência reveladoras, com pouca ou nenhuma roupa, ou em poses e atos íntimos explícitos relacionados ao tema. Este é um trabalho puramente científico e que conta com a interação humana-social-hormonal e fluídica para sua consumação. Mulheres que gostam de Rick Wakeman, rock progressivo, são carinhosas e engolem terão preferência.


P+ 

A influência do Rock no Sexo (ou vice versa)

Female Rock Singers, Hand-Made Typography
Imagem: Stana Tomsej


Nem tudo tem sexo no meio, pode ser nas pontas, e noutras partes também.

Os tecladistas sabem que um aftertouch bem aplicado pode resultados interessantíssimos na modulação de freqüência e com isto o sweeper é sensacional!

Sexo é uma das muitas manifestações da música, pois é baseado em ritmo, pulsação, timbres, freqüências, etc.
E também é uma das maiores fontes de inspiração da humanidade, logo, parece natural que os seres humanos tenham algum tipo de influência musical baseadas na sua sexualidade.
Aliás, qual é o problema de um pouquinho de sexo para quem gosta de usar o órgão? Conheci uma mulher que fazia uma leslie sensacional!

Mas falar de rock e sexo?

Pra alguns é pecado, coisa do demônio, heresia das brabas, a perdição suprema, inaceitável em qualquer forma, mesmo sendo criado por Deus desde o princípio dos tempos é negado e execrado por todo tipo de castradores, repressores, censores, alucinados e fanáticos religiosos em geral. E isto acontece também com sexo! Então claramente percebemos que o sexo compartilha esta aversão que muitas pessoas sentem pelo mais sagrado, belo e agradável ato criado por Deus, que é o prazer de um bom e saudável rock na veia. Eu disse na veia e não na velha seu tarado!

Falar de rock é falar de sexo, afinal, quem nasceu primeiro, o rock ou o sexo? Como falar de rock sem sexo e vice-versa?

Claro que sexo é algo de interesse de TODOS!!! Ôps, perdão, pois esqueci que temos leitores religiosos que acham que sexo é pecado e... (risos). Bem, Interessa a quase todo mundo então.

O quê? Ah sim... Tem os místicos que acham que sexo é divino e só deve servir numa conjunção cósmica de realização espiritual entre duas pessoas preparadas e purificadas pelo caminho sagrado na iniciação espiritual...

Ok, bem, então sexo interessa a uma boa parte da comunidade, ainda.

Hein, ah sim, desculpem. O pessoal da linha cartesiana discorda da abordagem religiosa espiritualista, pois sexo é natural como parte do matrimônio e deve ser praticado de forma correta e científica... ok, ok, então ainda temos alguns que se interessam, por sexo lendo este tratado de revelação ocultista.

Mas então o que acontece é que... Hein? O quê? Fala mais alto, por favor... Hããnn... Ah sim, sim, eu sei que tem vários solteiros encalhados e adolescentes lendo e onanismo não é considerado sexo... ok, ok, sem problemas.
Bem com certeza este é um assunto de interesse popular, afinal, todo mundo algum dia vai ter alguma atividade sexual e...

O quê? Sua santa mãezinha é uma senhora direita, sim, sim, não foi isto que eu quis dizer, claro, todos somos filhos de Deus, sim, sim, sim meu senhor, pois, entendi, ah... Sim, ok, está bem... Ufa...

Bem, sabemos que os seres vivos se multiplicam por graça das forças naturais e então uma sementinha encontra a outra sementinha e... O quê? Não minha senhora, aqui ninguém falou de cinta-liga... Hein... Como? Ah sim, desculpe, entendi mal...
Pessoal, por favor, quem foi que pegou o chicote com cabo vibratório da senhora ali da segunda fila faça o favor de lavar e devolver...
Ai... ai... ufa...

O rock é uma música de independência e liberdade. E o sexo é um ato em que duas pessoas, ou várias, relaxam juntas para compartilhar um momento de êxtase e união com o divino, e de outras partes também.

E liberdade é algo difícil para o ser humano. Nem terminou uma guerra, com bomba nuclear na cabeça de milhares de japonesinhas gostosas, o que foi um imenso desperdício de japonesinhas fofinhas e sensuais, e logo em seguida já estava colocando mais censura e repressão em todos.

Mas a guerra não foi para libertar? Bem, as coisas são meio avessas. E o rock neste processo de liberação, ou de estar presente na liberação sexual é trilha de fundo para todo tipo de coisa. Imaginem que a grande ascensão dos movimentos de libertação feminina, nos levou ao ponto de debater até a participação feminina na hora de pagar a conta, em atividades que antes eram tipicamente masculinas, como por exemplo, pagar a conta do motel.



Publicado na Revista Comentando, 2004

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