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terça-feira, 26 de abril de 2011

Oracle larga OpenOffice - Previsível

Previsto desde que surgiu o conceito de open source. Mais uma empresa larga um projeto que certamente tem seus problemas para se manter no mercado.

Será mais um tiro no pé da parcela comunidade Linux que acha que "outro alguém" paga a conta?

Software livre é até um conceito legal. QUANDO e QUANDO os seus usuários, principalmente as empresas, entendem e apoiam o seu desenvolvimento sabendo que ele é fruto do trabalho de muitos colaboradores.

Agora, quando empresas só querem as coisas de graça e acham ruim, ou até mesmo proibem seus funcionários de trabalharem algumas horas para ajudar na criação e manutenção do TAL software livre, a coisa vira piada.

E tem ainda, os muitos colaboradores, pelo menos por aqui, que são empregados concursados de empresas estatais, e que rendem longas homenagens ao software livre, principalmente porque não estão preocupados em gerar algum lucro que justifique seu salário.

É fácil SÓ usar as coisas de grátis, ou trabalhar de grátis quando são os OUTROS que pagam a conta.

A posição da Oracle era inevitável.


Meu comentário na matéria da revista Info: Oracle Abandona Projeto do OpenOffice de 20/Abril/2011.

Outsourcing ou Tráfico de Escravos Legalizado?

Sobre o sucateamento que os empresários tem feito com os profissionais de software locais, achando que "são muito espertos" fazendo contratações apenas pelo "menor preço", mesmo que seja para condições aviltantes.

Buscam terceirizar mas fazem isto jogando muitas vezes, seu patrimônio, suas empresas, praticamente no lixo pela falta de cuidado com que deixam tudo literalmente, "de qualquer jeito". 

Um dos casos que temos, é a contratação terceirizada de pessoal de outros países, como a Índia.

Realmente a comunidade indiana até possui alguns bons profissionais. E custam tão barato, tão barato que vale a pena trazê-los do outro lado do mundo. E as empresas provam diariamente que não se preocupam com eles, nem se deixaram família para traz. É como buscar retirantes de zonas de flagelo para se aproveitar do recurso "baratinho". Convivi com alguns e era terrível ver o seu sofrimento emocional longe de suas famílias e ainda assim, tentarem manter uma postura "profissional".
São seres humanos! Lembrem disto!


Sim, estou insinuando muito diretamente que esta exploração é um tipo de escravidão. Uma situação opressiva que também reflete no mercado local, em que os outros profissionais da área de tecnologia se vem frente a frente com propostas vergonhosas. É comum que hoje, pessoas em tarefas que não precisem este preparo, por exemplo, diaristas, tenham uma renda bruta mensal superior a programadores certificados em tecnologia de ponta. 

Sim, fazer faxina, ser encanador ou pedreiro gera uma renda muito melhor do que a vergonha que tantas empresas tem apresentado descaradamente.
E sinceramente, desejo que esta intenção destes, se volte contra eles, suas famílias e todos que amam para que sintam na pele o que é estar do outro lado enquanto apenas desfrutam de uma "boa fase". Que esta boa fase termine para eles. Infelizmente alguns depois vão culpar o governo, ao mesmo tempo que muitos destes que cito, também fizeram de tudo para corromper as estruturas sociais e estatais.

E quem são no caso do exemplo citado, estas pessoas que largam tudo e atravessam metade do planeta em troca de um salário miserável?


Eventualmente eu acesso sites de conteúdo técnico e descubro serem feito por indianos, e as vezes até tenho encontrado bom material, com boa organização e a pessoa realmente fez por merecer. São poucos. Muitos nem tanto na verdade. Tenho de concordar com vários colegas que notam que boa parte destes sites é pura cópia de outros. Sim, uma parcela enorme dos sites indianos são pura cópia do material de outros sites. Uma piada na área de software é que muitos destes aprendem as quatro operações da matemática básica, e sobre como usar CTRL-C+CTRL-V e prontamente aparecem com um blog sobre se apresentando como perito em física nuclear. Cansei de ver blogs assim e mais fácil ainda descobrir as fontes que copiaram. É só isto que tantas empresas contratam e o resultado, o mesmo de qualquer novato local mas custando muito mais.
Por favor, estou citando genericamente os indianos que são muito explorados, mas em referência a tantos asiáticos também.

Por outro lado, como é a vida da população indiana? Como é a vida da população chinesa?

Que opções de trabalho eles tem, além de se oferecerem de qualquer forma para quem aparecer com o dinheiro que precisam, mesmo que seja suficiente apenas para uma vida bem modesta, tipo uma única refeição por dia? Sim, tem muitas pessoas que se arrebentam todos dias trabalhando em área de alta tecnologia de software para ter um único prato de comida por dia.

Gente, por favor, ainda existe, e muito, indústrias em que os trabalhadores dormem dentro da fábrica, embaixo das máquinas. É comum a carga de trabalho de sete dias por semana, com (talvez) uma folga a cada quinze dias e olhe lá. E os turnos costumam ser de 12 horas. E isto não é só nas áreas de produção. A maioria da população indiana é de baixa renda. Podem aprender a atividades melhores, mas continuam vivendo mal.


O profissional indiano, asiático, etc recebe pouco porque precisa e não tem escolha.
É isto que queremos em nosso país? Alguns faturando muito em cima da miséria de outros?


Orientais em geral tem uma formação familiar e espiritual bem profunda. O chinês com sua maravilhosa cultura milenar tem conseguido coisas notáveis.  Mas a integração dos muitos mundos precisa evoluir para melhor de MAIS pessoas e não apenas de alguns poucos.


Estamos no Século XXI. A senzala virtual está aumentando. Ao invés de propiciarmos meios para melhorar a qualidade de vida das pessoas, vejo buscas para conseguir mais trabalho, por cada vez menos. Certificações CMMI? Quem usa isto em relação à ampla maioria do mercado? É que nem falarem de UML, Cobit, Scrum, etc. Usa-se muito na escola. Depois, dilui-se até sumir nas empresas que criam suas próprias metodologias.


Qual a realidade do mercado? Aquela que é conveniente para uns poucos?


Us$ 7.000 por ano, é o salário de muitos programadores brasileiros, qualificados, que tem família para sustentar e que, muito provavelmente, não pretendem ter o padrão de vida média dos indianos. Da mesma forma, acredito que os indianos trabalham sonhando com melhores dias, de terem uma renda mais digna.
Nos USA, ao que vi, o nível de pobreza está em cerca de Us$ 26.000 por ano!!! Quem recebe menos que isto é oficialmente pobre. 
A maioria das diariastas que conheço tem uma renda equivalente ou bastante superior a esta. Manicures também e não precisam tanto estudo diário.
É fácil entender porque até médicos formados vão para os USA e países da Europa para trabalharem como balconista, cuidar de crianças ou qualquer outra atividade e estarão fazendo muito mais do que aqui.

Ao mesmo tempo, os preços e margens finais de lucros dos grandes empresários são as mesmas que as lá de fora. Uhm?

Certamente, os pequenos empresários amargam muito com este mercado. Por que? Simplesmente porque na maioria das vezes seus fornecedores locais são exatamente os mesmos que não estão dando a mínima e só faturam em cima. Se perderem algum cliente, tem outros logo ali. São os donos do mercado e protegidos por leis de importação que até hoje servem só para promover a exclusividade de mercado.
O ex-presidente Fernando Collor, conseguiu acabar com algumas reservas de mercado, e é graças a ele que hoje podemos ter automóveis e computadores mais modernos. As indústrias patrocinaram para derrubar ele por causa disto, minha opinião. Antes era só lixo mesmo. Infelizmente não deu tempo para derrubar as tarifações absurdas que protegem o mercado dos oportunistas e continuam fazendo o famoso "Preço Brasil" onde provam qualquer coisa como lhes convém. Assim, o nosso "rico" consegue comprar um automóvel melhor, que qualquer trabalhador braçal nos USA e Europa consegue por muito menos de 1/3 do valor. A reserva de mercado não acabou em hipótese alguma.


E DUVIDO, realmente, DUVIDO, que com Us$ 7.000 por ano, o indiano consiga fazer todos os cursos e universidades que os mesmos que querem as coisas quase de graça, costumam pedir. É muito fácil jogar pedra no telhado dos outros, principalmente quando não tem que pagar a conta do próprio estrago.


O mercado globaliza-se até o ponto de perdermos a competitividade como nação, porque alguns não pensam melhor antes de sucatear as próprias raízes de sua empresa.


Se medidas como buscar profissionais noutros países, servirem para DESENVOLVER aquela região de forma justa, eu concordo. Senão, é apenas exploração de quem precisa, quase desesperadamente, de recursos.


Então, eu pergunto: SE MEXER para ONDE? Estamos aqui dizendo para as pessoas profissionalizarem-se, arcarem com custos e tudo o mais, indo em direção a serem capazes de produzir mais, para ganhar míseros Us$ 7.000 por ano?

Editado 2017: Falam em crise, 10-12% de desempregados e aproveitando para massacrar os outros 90% com isto! Vendas no comércio caindo 6% e fazendo escândalo ao mesmo tempo que os grandes continuam publicando lucros bem interessantes? Eu não vi nenhum dos grandes baixar o preço de seus produtos. Pelo contrário, no máximo aparecem ofertas de financiamento, em parceria com os bancos e seus imensos lucros também, mas sem baixar o preço de nada. No máximo, aproveitam para desovar estoques.



Pergunto: O mercado vai ser de quem conseguir explorar mais? Será que sempre vai haver esta fartura de mão de obra barata ou quem sabe, e acho mais provável, cada vez menos pessoas vão ter interesse nesta atividade, por deixar de trazer satisfação pessoal e profissional?


Software de qualidade NUNCA vai ser feito apenas com a utilização de novatos que custam baratinho. Qualquer produto de boa qualidade requer pessoas capacitadas. E pessoas capacitadas, não suportam indefinidamente situações que tem caracterizado a exploração, e repito, de uma senzala virtual.

Depois quando estas empresas quebram e são absorvidas pelo mercado Chinês ou outro assim, que estão usando capital pesado para forçar negociação, e citando um forte concorrente, ninguém quer ser lembrado sobre que são os próprios empresários estão atirando seus negócios no lixo, ou fronteira afora para qualquer um assumir. 


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Relacionamentos na Empresa - Coisa de adultos

Referente a matéria da revista Amanhã, "E se o cupido entrar na minha empresa", de 11/janeiro/2011.

Meu Comentário:

(Muita) Responsabilidade é essencial.
A matéria aborda relacionamentos amorosos ou não, dentro das empresas e, que a maioria destes acabaria em dor de cabeça.

Concordo em parte com o artigo, sob o aspecto da necessidade de maturidade e bom senso. Mas discordo de alguns pontos. E não acho que a maioria acabe em dor de cabeça. As vezes até acaba, mas nem sempre.

Relacionamentos amorosos ou eventuais entre adultos ocorrem (é normal e saudável).

Básico é separar o profissional do pessoal.

Mas vejo as vezes a imposição de credos pessoais, (falsos) pudores e menos uma abordagem serena sobre o assunto.

Discordo sobre correr avisar o chefe. Porque ele tem que saber de tudo sobre sua vida? Aliás, muitos relacionamentos são rápidos e se tratam de algo exclusivamente a dois. Só dos dois. É bom foi bom, passou, seguem em frente numa boa. Pelo menos é o desejável.

Discordo da postura (comum em vários momentos) de que a pessoa está ali para trabalhar e pronto. Pessoas não são máquinas! Hormônios circulam pelo corpo, não dá para evitar o tempo todo.

Reprima o ser humano e terá um escravo insatisfeito e talvez, até intimamente rancoroso, menos produtivo e pouco criativo.

Mas é necessário maturidade tanto das lideranças quanto dos funcionários. E isto vale também para clientes e fornecedores. Acontecem relacionamentos em todas esferas. Se bem que, nem sempre é adequado começar a se relacionar com a secretária de um potencial novo cliente. (risos...)

A empresa é um organismo social. Se olharmos as críticas e restrições em certos lugares, em pleno século XXI, percebemos que surgiu a senzala virtual e "sinhás" e "sinhôs" se arrogam as qualidades de proprietários da vida alheia.

Funcionários devem ter consciência da sua responsabilidad e pessoal e profissional, assim como as lideranças.

E quem gosta de se meter na vida alheia, é fofoqueiro (desculpe a franqueza).

Hormônios e coração todos tem, e faz parte da vida humana lidar com as emoções.

Amadurecer nestes processos pode ser bom para todos, mas sempre lembrando: procure separar as coisas e não levar pelo lado pessoal o que seja assunto profissional.

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Finalmente Teletransporte: Primeiros Passos

A respeito de matéria na Revista Info, Teletransporte Quântico é Realizado no Japão"

Ao que entendi, o que os cientistas conseguiram foi realizar com sucesso mais um passo do processo de teletransporte. Digamos assim, demonstraram na prática que é possível operar de uma determinada maneira.

Existem outros métodos, outras possibilidades que o tempo irá tornar acessíveis.

A religiosidade, o desenvolvimento espiritual tem muitas coisas a acrescentar, basta ser vista e trabalhada desencapada de fanatismos e ceticismos. É apenas um método de se fazer as coisas.

O que é feitiçaria numa época, tempos todos tem-se tornado ciência.

Quem leu Castaneda, num de seus primeiros livros em que cita aprendizados sobre a arte de sonhar de forma consciente, vai lembrar que num dado momento, seu mestre, Don Juan, lhe disse que após sonhar de forma consciente, vendo a si próprio noutro lugar, o grande feito seria acordar "naquele lugar".

Isto sem falar de casos de bilocação (estar em dois lugares ao mesmo tempo), amplamente relatados.

Dimensões paralelas, o que for, são possibilidades a serem exploradas pela mente lúcida, não escravizadas pelas regras e leis que conhecemos até agora.

O universo é imenso e misterioso, com certeza muito temos por descobrir. Algumas das maiores invenções, vieram de coisas muito simples, bem debaixo de nossos olhos.

Precisamos apenas mudar o foco.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

UFOs divulgados pelo FBI

A liberação de arquivos incluindo OVNIs (UFOs) pelo FBI parece a constatação do óbvio.


Photo by: Pavel
Espaço infinito. Milhões e milhões de variações só de estrelas.

Milhões e milhões de variações de nuvens gasosas gerando situações inimagináveis.

Só conhecemos realmente as condições espaciais e leis físicas, temporais, dimensionais, etc que conseguimos detectar, aqui neste planetinha que fica na beiradinha desta galáxia.

E isto com nossos modernos aparelhos que mal estão iniciando uma pequena passada mais longe. E são sabe-se lá quantas zilhões de galáxias existem.

Quantas leis naturais, leis físicas estão por ser descobertas? Mas concordo mesmo assim, que certas coisas podem seguir princípios semelhantes, se olharmos pela chave hermética: "O que está acima é como o que está abaixo". Aí, vamos aos estudos herméticos ocultistas.

Alguns pensam ser gigantes olhando os insetos. Mas acaso seremos nós mesmos menos que isto para outras civilizações? Existem estrêlas milhares de vezes maiores que nosso Sol. É fácil de se pensar que tenham milhares de alternativas diferentes de evolução.

Tirando os excessos dos delírios místicos é claro, bem como o fanatismo religioso. Ocultismo é coisa séria, faz partes das grandes ciências naturais. A ciência é a busca do intelecto do conhecimento e deve abrir-se para o desenvolvimento da sabedoria.

Como esperar uma visão universalista de alguém que se reprime ou é reprimido?

O universo é imenso e da mesma forma, nosso interior é um microcosmo que faz parte do todo. Não é por acaso que o sexo é divino e o orgasmo, o êxtase sexual é citado como uma união com o universo.

Se temos células tão diferentes por que não haveria formas também diferentes lá fora?

Somos visitados sim, por toda existência, mas exposição desnecessária para quê?

Em tempo, os princípios do bem e mal são universais. Nem todos que vem de fora são "bonzinhos".
Portanto, em caso de contato próximo, se sentir medo, corra. Mas se for uma sensação de paz infinita, fique.

Muitos dos que nos visitam, vêm de sistemas planetários onde o Amor Divino é a vibração mais grosseira que existe. Muito existe por conhecer. E sentir.

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Photo by: Masahiro Miyasaka

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Isolamento Social na Internet Espia as Montanhas

Passu Gilgit - Pakistan
Foto: M Atif Saeed
Por um lado, a comunicação facilitada. Informações do mundo inteiro compartilhadas.

As pessoas tem mais contato, ou melhor podem enviar mensagens para as outras de qualquer lugar, pelo computador, celular, smartphones.

Mas que contato é este? Na verdade, o grande mural eletrônico de mensagens é alimentado por pessoas que cada vez mais estão passando boa parte do tempo olhando para seus aparelhos e cada vez menos para quem está do lado.

Relacionamentos acontecem a partir destes contatos. Diminuem os encontros por causa de um bate papo interessante, por um olhar ao nosso lado. Primeiro vem as palavras, sem entonação, ou enfeitadas com cores e desenhos que dificilmente expressam tudo que uma comunicação cara-a-cara permite.

É claro que é bom poder trocar mensagens, expandir horizontes. Mas o contato pessoal é fundamental. 

Outra coisa que acontece é a "cerca eletrônica". Levantaram-se muros cada vez mais altos.

Tem gente que não vai além do alcance do sinal do celular. Ir acampar ou explorar a natureza só se for aquela do parque lotado, perto de casa. Mata selvagem, nem pensar.

O excesso de disponibilidade de comunicação faz com que as pessoas fiquem mais próximas, numa mesma região geográfica, distantes entre si, apenas conectadas.

Aos poucos, começa a parecer aquela situação de até pouco tempo em que raros eram os exploradores que iam para as montanhas e locais remotos. E é nestes locais que estão algumas das maiores experiências para o crescimento interior.

A magia da vida acontece ao ar livre, dentro de nós. Podemos compartilhar informações, mensagens pessoais.

Mas é ao vivo que colhemos o dom da vida.