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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fale com o mundo com o celular tradutor do Google

Pessoas de diferentes costumes poderão buscar um mundo maior, e melhor.
Foto: mio yamada

O advento já previsto a décadas pelas obras de ficção, como Star Trek, de um aparelho capaz de traduzir conversas em línguas diferentes,  foi apresentado por Eric Schmidt, presidente do Google, durante palestra na IFA, feira de eletrônicos em Berlim, na Alemanha.

Isto acrescenta a possibilidade de ampliação social entre pessoas de países muito distintos, formando uma base cultural miscigenada e com isto, então, abrir oportunidades de negócios inimagináveis nos dias atuais.

Na prática, hoje as pessoas usam a internet para consultar o dados da loja do bairro, falar com alguém que mora perto. A maioria das pessoas sequer acessa sites distantes mais que 100km da sua casa.

Se ampliarmos o entendimento da linguagem, teremos a possibilidade de ampliar o entendimento e gerar novos costumes, com todo um universo de possibildiades resultantes.

Autoconhecimento e gestão de si mesmo serão itens diferenciais para os que forem liderar estas caminhadas.

E por que? Porque lidar com culturas diferentes de forma tão abrangente não se trata apenas de trato político, ou simples negócios. A tecnologia de tradução não converte costumes, ideais, conceitos, etc para o idioma do interlocutor.

É preciso escutar e ouvir.

E quem é capaz de ouvir a si mesmo, aprimorando práticas como meditação, autoconhecimento, busca de melhorias pessoais, suas e no seu relacionamento com os que estão ao redor, incluindo e principalmente, nas empresas, certamente terá melhor entendimento e aproveitamento das situações tanto quanto, a possibilidade de ser melhor compreendido e aceito.

A tecnologia está cada dia mais presente, mas sem evolução pessoal, sereis apenas máquinas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cientistas ativam com sucesso um milhão de kernels linux como máquinas virtuais.

Achei no Flickr, essa matéria de Dezembro de 2009, mas que é de interesse:



Os cientistas de computação da Sandia, Ron Minnich e Don Rudish rodaram com sucesso mais de um milhão de kernels Linux como máquinas virtuais, uma realização que permitirá aos pesquisadores de segurança observar de forma mais efetiva o comportamento encontrado em botnets maliciosas. Eles utilizaram o cluster de supercomputação da Sandia para a demonstração. (Mais informações)"


Imaginem o que dá para fazer em termos de simulação de processamento distribuído num sistema destes?

Claro que estudar botnets já é um grande campo. Mas que tal, por exemplo, uma rede neural mais sofisticada? Um sistema de inteligência artificial com milhões processadores para inferências lógicas. Tratamento de imagens complexas. Uma Matrix com um milhão de personagens razoavelmente complexos. Ou quem sabe, a plataforma dos sonhos para jogos RPG e de ação usando cada uma das máquinas virtuais para controlar um determinado aspecto ou gerar situações de ambientes não comportadas nos atuais sistemas.

Se alguém lembrar do Holodeck do filme Star Trek um simulador de ambientes virtuais hiper-realista, não é mera coincidência.  Para quem gosta de ficção,  ver também Holodeck e Holosuite.




Foto cortesia de: Sandia National Laboratories.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Indústria Porno adianta-se nos lançamentos para IPad

Usuário assistindo Survivor no IPad
Foto: Craig Shipp
Novamente a indústria porno, que foi pioneira na  adoção das tecnologias em HD e 3D, adianta-se e anuncia lançamentos específicos para a nova plataforma portátil Apple iPad.

Parte considerável do público alvo são os atuais usuários do iPhone e  iPod que terão 10" de tela, além dos recursos de interação.

A Digital Playground, uma das potencias do gênero de entretenimento destinado ao público adulto, anunciou que o conteúdo de seus sites foi customizado para a plataforma Apple Ipad,  streaming,  etc, e está disponível em sites como:  www.digitalplayground.com and www.jessejane.com. (Atenção Conteúdo adulto).

Outras empresas como a www.pinkvisualpad.com também anunciaram conteúdos para esta plataforma.

Nos outros países que tem serviço de conexão para internet de banda larga, decente e a preços razoáveis, existem inúmeras potencialidades de mercado e utilização da tecnologia no dia a dia das pessoas e empresas.

E sobre os lançamentos, é entretenimento hight-tech bem a mão pode-se dizer num sentido mais amplo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Raios Cósmicos Seriam a Causa dos Problemas na Toyota?


O governo federal dos Estados Unidos pensa ser plausível a interferência de raios cósmicos (partículas oriundas de explosões solares) estarem interferindo nos componentes eletrônicos dos carros da Toyota que tem apresentado problemas de aceleração sem causa aparente.

Veja matéria em:
The Sun Shine Problem: Cosmic Rays At Fault For Toyota Problems?

 e

Are cosmic rays really causing Toyota's woes?


.'.


terça-feira, 9 de março de 2010

Homem X Computador: Onde Está o Futuro?

Foto: Wonderlane

A Tecnologia da Informação (TI)  é uma atividade fruto do aprendizado científico da humanidade e que faz parte do nosso futuro, muito mais do que a maioria das pessoas imaginam.

Mais do que meramente cuidar de frios valores, esta área deve ser explorada profundamente, inserindo o pensamento do Ser Humano que é capaz de intuir e vivenciar planos de realidades onde as possibilidades criativas são apenas imaginadas pelos maiores visionários científicos, mas muitas vezes, já conhecidas por aqueles que usam a visão interiorum pouco mais despidos de preconceitos.

Deveremos aliar as ciências tradicionais, de todos os povos. Superar o ceticismo para descobrir na sabedoria dos povos antigos que muitas das nossas dúvidas já foram resolvidas.

Basta mudarmos de posição, e aceitar que aquilo que não se vê nem sempre significa que não exista. Lembrem, o que hoje é considerado ciência, até pouco tempo era chamado de feitiçaria e até, motivo para sangrentos massacres ou guerras entre diferentes culturas.

Foto: kawkawpa


Um pouco de imaginação, de sonho, de fantasia e poesia é preciso.

Unir os mundos da mente, da ciência, do espírito, do real e do imaginário. É daí que surgem as invenções, grandes ou pequenas.

O  que limita a evolução do homem, é o próprio homem.

De tempos em tempos, o nivel de consciência coletivo gera pequenas ondas, e surgem quase na mesma época, avanços e descobertas. Isto já foi comprovado diversas vezes. A invenção do telefone é só um entre muitos casos, em que pessoas, sem conhecimento umas das outras, trabalharam em novas técnicas que foram lançadas quase simultaneamente.

Tantas vezes também, a natureza mostra, através daquilo que já existe, as soluções que buscamos.

A invenção do prego, por exemplo revolucionou as construções baseadas anteriormente em encaixes, amarras, etc. Tudo foi feito através deste processo de fixação, de móveis até grandes obras.  Até que um dia, alguém percebeu que ranhuras fixavam melhor, e surgiu o parafuso.  Imaginem se isto já existisse no tempo de Jesus!

Foto: Tamara Beloglazova
As atuais ferramentas e metodologias de software, as linguagens de programação, mal estão entrando no estágio da descoberta do parafuso. Muito existe por trilhar.

Hoje, construímos software aos pedaços, pregados, amarrados uns aos outros. Baseam-se nalgum modelo anotado, esboçado. Mas e se a natureza nos desse uma idéia de tal forma que conseguissemos captar e reproduzir o que precisamos de maneiras completamente diferentes, mais fáceis e precisas?

Alguns camaleões chegm a a reproduzir em detalhes, cores e nuances do local aonde estão. E mais incrível, a imagem que vemos na sua pele, é aquela que está do outro lado, atrás do animal. Pense nisto. Que tal um sistema computadorizado que, ao ser colocado num determinado local, fosse capaz de absorver ou determinar as funções ali realizadas, e reproduzi-las?

Ficção demais? Quem sabe. Filmes como Star Trek e os famosos sensores de suas naves, sugerem isto a muito tempo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como ser um bom programador

Foto: riebschlager

Como ser um bom programador


Programação é uma atividade intelectual, racional, emocional, artistica, espiritual e mística. Tudo depende do como cada pessoa vai trilhar este caminho.

Seguindo na proposta de comentar sobre otimização, desenvolvimento e outras coisas, coloco então algumas observações que tenho coletado, observado e principalmente, vivenciado nestes anos todos.

Tornar-se um bom programador tem a ver com desenvolver suas habilidades pessoais em primeiro lugar. Ter gosto pelo estudo mas sem se apegar a dogmas e paradigmas. Estar pronto a revisar conceitos. Procurar fazer o melhor de si.

Claro que aprender tecnologias é importante, mas de nada adianta decorar milhares de parágrafos de informação se na parte da interação social entre você e as demais pessoas, o computador ficar como uma barreira.

O programador realiza a tarefa de projetar em detalhes e traduzir para o computador uma determinada tarefa humana. É isto que deve ser lembrado, os computadores devem estar a serviço da humanidade e é por isto que é sempre bom aprender sobre as pessoas.

Nosso trabalho é aprimorar as maneiras de se conseguir isto, mesmo que seja trabalhando muito mais para que outros possam trabalhar muito menos.

Acredite que você pode fazer melhor e trabalhe para isto.

Se você encontrar algo errado, arrume. Não interessa quem fez, se está na sua mão é responsabilidade sua melhorar ou resolver o problema.

Simplifique a vida do usuário. Seu programa deve ser simples e fácil de usar. Inclua tratamento decente de erros, com mensagens claras e objetivas. Crie tratamento automatizado para os erros mais comuns.

Teste seu programa de todas maneiras. Teste seu programa de todas maneiras. E principalmente, teste seu programa de todas maneiras. Só porque tem um botão na tela, não pense que alguém vai clicar direto nele. É mais provável que vão fazer de tudo, e as vezes, até clicar o maldito botão.

Documente seu código. O código deve ser claro, auto-documentado. Evite siglas e menmonicos, prefira nomes auto-explicativos.

Use bem os recursos de máquina. Boa performance economiza tempo, energia e ajuda a conservar o meio ambiente.

Dedique o tempo necessário para conseguir uma boa solução. Mas não gaste mais tempo do que o benefício que se pretende conseguir.

Identação de código é obrigatório. Desculpe, mas se você não entende nem isto, por favor, mude de ramo, esqueça programação e nunca mais chegue perto de um programa.

Lembre que algum dia alguém vai ter que mexer neste programa. Pode ser até você mesmo, mas com certeza, os comentários e clareza do código serão de imensa ajuda.

Evite malabarismos desnecessários só para mostrar que aprendeu alguma mágica diferente.

Elimine código inútil ou sem uso.

Fuja do código spaghetti tanto quanto possível.

Divida o programa em pequenas secções, use funções, etc.

Pense no que está fazendo. Longas cadeias de IFs ou IFs quilométricos, que se extendem por páginas e páginas são uma fonte certa de dor de cabeça e não tem a mínima justificativa.

Faça modelos ou programas de exemplo para testar o funcionamento das diferentes partes, algoritmos e/ou funcionalidades.

Nenhum otimizador de programa ou SQL ou seja o que for, vai fazer milagre se o seu código for mal feito. Pode até melhorar um pouco e virar um código mal feito otimizado. Otimizadores funcionam bem mesmo é com código razoavelmente bem feito. Nenhum deles vai fazer milagre em arrumar lógica absurda.

Máquina mais rápida faz código ruim rodar um pouco menos devagar. Melhore o código até chegar ao equilíbrio entre tempo de desenvolvimento versus custo de hardware.

Lembre, programar é a arte de dizer ao computador quais são os passos que deve executar com as informações. Ponto. Portanto, estude lógica e pratique.

Verifique, compile, teste seu programa com frequencia.

Leia seu código fonte. Quanto mais você ler o código fonte, melhor vai ter compreensão dele.

Use padrões.

Reutilize código que funciona. Crie funções genéricas para atender necessidades comuns.

Use sua auto-crítica.

Otimize. Reotimize. Melhore e aperfeiçoe.

Adote um padrão de codificação.

Foto loupiote (Old Skool)

Não seja preguiçoso. Fazer algo correndo pode lhe custar dez vezes mais tempo mais tarde. Ao invés de ser preguiçoso, use sua criatividade para desenvolver ferramentas que vão tornar seu trabalho mais fácil. Lembre, no início havia apenas a linguagem de máquina. Depois algum programador criou o Assembler e as linguagens de programação que facilitaram tudo.

São os programadores quem vão criar as ferramentas que serão usadas amanhã, portanto, não espere encontrar tudo pronto nalguma ferragem.

KISS. Sigla de "Keep It Single Stupid". Tradução: Faça isto simples estúpido!

Código bom é código simples. Mesmo que seja uma rotina complexa, pode ser feita com clareza a objetividade.

Não se case com nenhuma idéia. A pior coisa é você estar atrelado a uma grande idéia e ter apenas uma única grande idéia.

Mantenha contato com seus superiores e usuários para saber se vocês estão indo na mesma direção.

Converse com outros desenvolvedores para debater sobre o código, algoritmos, metodologias, etc. Conversa de bar está liberada.

Mantenha-se informado e adote novas tecnologias sempre que adequado.

Estudar novas tecnologias e também outras áreas, incluindo ciências humanas, lhe trazem idéias, inspiração e conhecimento sobre diferentes maneiras de fazer as coisas, de pensar, analisar e solucionar problemas.

Aprenda outras linguagens e principalmente, aprenda a programar de maneira diferente pois cada linguagem tem conceitos diferentes. Se você faz a mesma coisa com linguagens diferentes, está desperdiçando o potencial que cada ferramenta possui. É por isto que vejo tanto programa spaghetti feito em linguagem Java!

Não existe uma linguagem que seja ótima para tudo. Se necessário, adote linguagens que possam ser complementares, utilizando o melhor de cada uma, de acordo com a necessidade a ser atendida.

Pense para o futuro! A sigla de tecnologia da moda de hoje, será ultrapassada em dois anos.
Em cinco anos você vai descobrir que a linguagem atual é muito mais parecida com a linguagem de 20 anos atrás do que você pensa.
Em dez anos você vai saber que os princípios continuam os mesmos, apenas temos ferramentas melhores, hardware mais rápido e barato.
Boa parte das melhores ferramentas de hoje, foram idealizadas e desenvolvidas pelos que já pensavam nelas a 20 ou 30 anos.
Se você duvida, é só ler os livros e manifestos dos anos 70 e 80.

P+
05/11/2009



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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Adicionar Hardware Não Compensa Software Lento

Relação de Amor e Ódio
Foto: Jay Murdock

Adicionar Hardware Não Compensa Software Lento
29/10/2009

Por causa da redução do preço do hardware ou limitações de desenvolvimento (tempo, experiência, etc), tornou-se prática comum colocar mais máquinas para compensar o fraco desempenho dos sistemas.

Além de maior consumo de energia e dos impactos ambientais, isto não significa tanta melhoria assim nos resultados.

"Você é programador? Quer fazer algo pelo meio ambiente e mesmo, fazer do mundo um lugar melhor? Então comece a otimizar seu código! - Jeff Atwood."


Simplesmente colocar mais equipamento tem sido a solução preferida ao invés de fazer o software rodar mais rápido com o hardware existente. Fazer mais com menos é uma regra importante a ser lembrada, tanto quanto a Lei de Wirth: "Software fica lento mais rápido do que o hardware acelera."

Como resultado, isto anula os ganhos com a Lei de Moore!!! O hardware fica mais rápido a cada 18 meses, mas o software dobra de tamanho, fica maior, mais lento.

Jeff Atwood sugere alguns passos para começar:
  1. Coloque hardware mais rápido e barato para o problema de performance.
  2. Se o aplicativo atingir sua meta de performance, pare por aí mesmo.
  3. Faça benchmarks para determinar aonde estão os problemas de performance do seu software.
  4. Analise e otimize as áreas que você identificou no passo anterior.
  5. Se agora o aplicativo atingir sua meta de performance, pare por aí mesmo.
  6. Volte ao passo 1.

Outra coisa importante a observar é quais aspectos otimizar, como por exemplo, a interação com o usuário. Um tempo de resposta de até um segundo é até aceitável. A partir de um segundo, isto já chama a atenção do usuário e pode começar a irritar. Se passar de dez segundos (máximo!), o usuário vai perder a linha de raciocínio e passar a fazer outras coisas enquanto espera.

Para grandes volumes de dados também existirão os aspectos de tempo de execução e da quantidade de volumes alocados durante o processamento, que certamente afeta outras tarefas que poderão estar sendo feitas.

Otimização de performance envolve mais testes e menos adivinhação. Quando se pensa numa escala de milhões de operações por segundo, qualquer detalhe pode ser importante. Mas também existem detalhes que tomam tempo e não valem a pena otimizar.

Com certeza, a otimização requer conhecimento efetivo e prática dos recursos e técnicas adotadas.

Pessoal com menos experiência vai ter melhores resultados se trabalhar em grupo e utilizarem intensos benchmarks para analisar cada porção do software.

E claro, isto vale para mim e para todos: Sempre estude. Procure aprender de quem sabe mais que você. Graças a internet, hoje alguns dos melhores programadores do planeta mantém sites, blogs, etc com um amplo conjunto de informações e código fonte que merecem ser cuidadosamente estudados.

Dica: soluções de estruturas de lógica, de "como fazer", podem ser feitas com diferentes linguagens, portanto, amplie seu foco de estudos. Como se diz faz décadas, basicamente "quase tudo são IFs e assinalamentos."

As vezes, descobre-se que seria mais desejável reescrever o software. Isto deve ser considerado quando:
  1. O código for efetivamente ruim ou mau feito;
  2. A solução atual puder ser realmente melhorada;
  3. Houver incompatibilidade na maneira que o código faz o processamento, em relação a algum outro recursos, normalmente externo.

E lembrando, muitas vezes o código é reescrito apenas porque o programador não entendeu o que foi feito. Geralmente falta estudar o código. Portanto, antes de qualquer coisa, estude o código e a solução de lógica adotada, conheça a ferramenta ou linguagem que está usando.

Soluções de automatização de performance, como as existentes nos gerenciadores de banco de dados e, em certas linguagens de programação, podem muitas vezes ser uma armadilha. As pessoas acham que o computador vai resolver sózinho o trabalho de melhorar a execução do código, mas esquecem completamente que isto vai ser feito de acordo com algumas regras padronizadas. Logo, com frequencia os resultados podem ser bem fracos em relação ao esperado.




Leia também:




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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dinossauros Atletas e Jovens Decrépitos

Foto: Karen Ilagan

Maturidade pessoal, profissional e empresarial seria apenas o tempo ou o conhecimento? E a sabedoria onde entra?

Aos mais experientes, tanto quanto para os mais novos, é necessária atualização constante. Assim como em qualquer outra profissão, é necessário procurar estar em dia.

Tecnologia da Informação (T.I.), com sua enorme diversidade, possui constantes mudanças e também, novos caminhos que poderão ser trilhados.

Ainda a velha tela caracter dos anos 70-80.
As pessoas, especialmente os menos experientes (e digo que podem ter décadas de inexperiência... risos...), às vezes simplificam tanto, que acham que por ter o título de dinossauro, eu seja apegado de alguma forma ao passado.

Olha, se fosse saudosista, eu usaria cartão perfurado ou seria fã de editores de texto como o VI.

Sou dinossauro pelo tempo apenas. Lá nos anos 70 já tínhamos o sonho de ter computadores que facilitassem o trabalho. Fazer a máquina trabalhar mais para nós e não o contrário.

Vou deixar bem claro: acho muito legal mainframes pelo seu imenso poder de processamento, mas não tenho nenhuma saudade de cartões perfurados, linhas de texto; Muito menos dos discos magnéticos de 25 Kg!

Bolas! Passamos a vida estudando, buscando aprimorar a qualidade e produtividade para ficar usando carrinho de mulas? Isto quando já existem veículos motorizados? E por quê? Por causa de alguns que acham lindo usar coisas pré-históricas?

Telas gráficas facilitaram muito o trabalho.
Mas tem quem prefere arcaicas linhas de comando...
Porque eu vou deixar de usar editores que me proporcional dezenas/centenas de vezes mais agilidade e produtividade? É um exemplo simples, mas quando vejo os mais novos usando ferramentas e métodos de trabalho que faz décadas são improdutivos, de pouca qualidade ou baixos resultados, me pergunto aonde irão chegar se já começam pela velhice senil.

Aprendizado em TI, em minha opinião, não é acumular tecnologia. É estar sempre caminhando para frente. "Decoreba" não é aprendizado. Devem-se dominar os conceitos.
 
E para os mais novos, é necessário praticar sim. Ninguém começa por cima. Assim como o confeiteiro melhora botando a mão na massa, todos os dias, as práticas aliadas ao estudo continuam que vai dar a bagagem para encarar as tarefas.

Software, computação, tem que trazer resultados práticos reais. Antes de chamar alguém de vovô façam um programa de alta performance, que use bem os recursos e forneça ótimos resultados. Festival de efeitos visuais e "coisinhas" piscando na tela são bonitos para videogames. 

Busquem criar algo que consiga fornecer recursos para análise ou demonstração ampla da informação. Por exemplo, vejam o artigo "Meditaçao Empresarial - Sementes de Pontos de Vista". A foto final mostra muito mais do que qualquer gráfico multidimensional. E é bonita para a alma, estimula a criatividade e ajuda o desenvolvimento da consciência.

E como falei de videogames, lembrem que estes precisam ter uma excelente qualidade técnica, alta performance e criatividade. Ou seja: tem que saber o que faz e dominar isto. E não é só a técnica, mas conhecer as pessoas, os usuários, os seres humanos que vão interagir com o programa.

A maturidade da empresa vai ocorrer quando esta deixar de ser um celeiro protetor de práticas que não funcionam mais. Ou um local de técnicas velhas que apenas mudaram de nome.

Maturidade empresarial vem quando existe a consciência interior de que precisa ser um lugar aonde exercer e ter opções reais de aprendizado e evolução deve ser em todos os níveis..



Honeywell Information Systems Series 6000 mainframe computer system 1973
Foto Jack Mulligan

Deparo-me a todo o momento com pessoas que estão nos seus primeiros anos de profissão e continuam programando exatamente igual ao que faziam no início, cinco ou dez anos atrás (desculpem o pleonasmo... rssss). Não aprenderam nada! Podem até ter a ferramentinha da moda para desenhar algum diagrama, mas a maneira de trabalhar continua a mesma.

Deparo-me também, a todo o momento, com pessoas com longo tempo de trabalho, mas que só usam internet para e-mail pessoal, da empresa e olhe lá. Mas muito raramente eu as vejo entrarem num site técnico, num fórum de debate de TI, pesquisar algoritmos ou tecnologia que possam lhes trazer ganhos no aprendizado profissional.

A maturidade deve ser buscada por todos. Deparo-me todo tempo com pessoas de pouca idade, mas com a confortável mentalidade de velhos, sem iniciativa, mas que se consideram donos da bola, do campo, do apito, são o principal jogador e o próprio juiz!

Maturidade não é idade. É nível de consciência. É ser capaz de um pensamento completo por si só e ser responsável por seus atos, de forma a elaborar e executar com qualidade, produtividade e inovação. Maturidade é o pensamento consciente que vai gerir novos frutos e saber dar-lhes o necessário cuidado, desde a semente, passando pelas diversas fases.

Em cada estágio do que fazemos é necessário tanto o conhecimento e a experiência, quanto o impulso e a vitalidade para as atividades necessárias. Deparo-me a todo tempo com velhos arcaicos e retrógrados, aos vinte e poucos anos!

E são muitos, infelizmente. Deparo-me a todo tempo com empresas que pensam que é um trabalho escolar. Iniciativa é algo que ou a pessoa tem ou não tem e precisa desenvolver.


Foto: Claudio Zeiger

Maturidade é algo que a empresa vai ter quando tiver a visão e o nível de ação que se espera de quem esteja consciente de si, dos demais, do que representa e do caminho a seguir.

Só então começará a atuar de forma mais integral, com qualidade e produtividade, proporcionando satisfação e a realização da sua atividade de forma mais equilibrada e capacitada de continuar atuante e com vistas ao futuro.



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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sun mantém MySql e Sparc

A Oracle, enquanto espera a analise da Comissão Européia sobre o impacto compra da Sun e como isto vai afetar o mercado de banco de dados avisa que vai manter o MySql, pois são produtos que não competem.

Larry Ellison, CEO da Oracle CEO disse que a competição é com o IBM DB2, Microsoft SQL Server, Sybase e outros. São mercados diferentes, disse.

Também foi noticiado que a plataforma SPARC receberá investimentos.

Até a liberação pela Comissão Européia, a Oracle declara estar perdendo milhões todos os meses em negócios. Enquanto isto, IBM e HP aproveitam.

Veja matéria sobre o assunto em:Oracle Will Not Spin Off MySql

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Levando Legados ao Ideal

Uma coisa que me ocorre quando se trata de sistemas legados, e até por ter que lidar tanto com eles nestes anos todos, entre uma conversão e outra, é que temos um mundo real e um ideal.

O mundo ideal, é aquele em que estamos longe do legado. Usamos outras ferramentas mais atuais, espiamos pela janela do vizinho para ver como são lindas as interfaces gráficas (que ele j-u-r-a que funcionam), conexões entre as mais diversas plataformas...

Enfim, o mundo ideal é aquele que muitas vezes sonhamos em alcançar, mantendo tudo de bom que o sistema atual tem e agregando tudo que gostariamos que tivesse.



Sabem, depois de mais de quinze anos usando Clipper e participando de fóruns, principalmente na Usenet onde encontramos caras como o Dave Pearson e outras feras que participaram na criação destas linguagens, podemos observar que as alternativas podem estar muito mais próximas do que pensamos.

Claro que eu gostaria de converter tudo direto para algo "topo de linha", do dia para a noite, sem nunca mais me preocupar em ter que manter dois sistemas em paralelo durante o desenvolvimento, muito menos ouvir a choradeira de alguém com saudade dos velhos programas... (AAAARGGGGG!!!!....)

Mas e se dizermos por partes? Agregando algo aqui e ali. Fazendo, por exemplo no Clipper, um super tunning simplesmente com a adoção do ADS, que ajuda a resolver a vasta maioria dos problemas de limitação dos arquivos DBF, aumenta estupidamente a performance, com segurança e integridade e, sem limitação de tamanhos de arquivo? E de quebra, fica pronto para você migrar para DB relacional... Claro que corrupção de dados pode ser por erro de programação ou projeto, mas aí já entra o nosso trabalho.

Fazendo um tunning destes, claro que você não deve contar o milagre todo para seu usuário, que poderia automaticamente pensar que você ficou desocupado e vai atropelar o resto do trabalho.

Continuando, sobre coisas que se vê por aí. Na usenet conversavamos com uns caras de uma rede de lojas norte-americana. Eles já usavam algo tipo VPN (no início dos anos 2000), conectando todas as lojas, num enorme sistema integrado que cobria todo o país. Tamanho da coisa? Mais de MIL lojas. Tudo em Clipper 5.2e, um pouco de sabedoria, muita experiência e aquela paciência necessária para fazer algo bem feito.

Posteriormente estavam começando a colocar uma interface gráfica para Windows, creio que era o FiveWin, e na época, não cogitavam ainda usar o Harbour que recém estava engatinhando.

Fazendo uma revisão aqui, na época, o sistema deles tinha integração com e-mail, planilhas, diversos outros sistemas de arquitetura diferentes, etc. A parte de relatórios a muito já estava sendo migrada para utilização de ferramentas produtividade, como Crystal Reports, o próprio Ms-Access e outras tantas.

Mas o que importa, é que essa idéia funciona: ir aos poucos colocando coisas novas. Sabe que as vezes o Frankenstein pode funcionar melhor numa migração tranquila do que arriscar uma fortuna numa migração maciça?
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Conhecimento técnico ou humano?

The Green Office
Ilustração tentando mostrar como usuários gostariam de ter seu local de trabalho.


Comentário feito no fórum de Liderança de TI da ComputerwolrdConhecimento técnico ou humano?

Abril/2009


Meu Comentário:

Nosso trabalho faz parte de quem somos.

Separar o lado humano, em minha opinião, representa mais do que tratamento frio das nossas atividades e relacionamentos.

É o nosso temperamento, personalidade, qualidades pessoais, que vão temperar o que fazemos.

Primeiro, pela nossa abordagem em relação as nossas tarefas.

Segundo, pela forma que encaramos nossa profissão, e nossos desafios profissionais.

Terceiro, ao ter um "porque viver", percebemos que cada parte do dia e da noite tem seu motivo. Pessoas que vivem só para trabalhar, perdem além da saúde, a diversidade do desfrutar dos resultados do que faz.

Quarto, porque um negócio que tem por missão apenas o dinheiro, terá tamanho, mas nunca será grande. Vide os imensos conglomerados financeiros que desapareceram. Alguns, como o Chase, sobreviveram porque Rockfeller percebeu a tempo que o dinheiro apenas, destruiria sua família toda, então passou a criar fundações, e com isto, ter outras percepções.

A pessoa que torna seu trabalho apenas técnico, por maior que seja sua capacitação, terá apenas conhecimento, mas sem a sensatez da sabedoria.

Saber desfrutar da paisagem entre uma atividade e outra, ou simplesmente olhar as árvores já pode representar muito para quem se acorda, que no equilíbrio entre raízes e galhos, existem paralelos para sistemas de administração, por exemplo, quando analisamos sua continuidade, capacidade em relação a contingências, distribuição de recursos, etc.

Toda atividade humana tem uma finalidade, como parte de um organismo social no qual está presente, e para quem contribui de alguma forma.

Human knowledge in the 14th century
Imagem: chmeee
Empresas também são organismos. São organismos sociais. Tem um sistema nervoso, respiram e agem.

Aspectos importantes, como criatividade, bom relacionamento, interesse, motivação e comprometimento são alicerçados por valores basicamente humanos.

A comemoração por uma vitória, um evento bem sucedido, uma tarefa completada com êxito, será comemorada e desfrutada pelo lado humano.

Já o lado técnico, ao final de cada empreitada, vai se preocupar em olhar alguma estatística e guardar as canetas para usar no dia seguinte.

Meditação, práticas de exercícios, fazer parte de algum tipo de grupo ou atividade que busque o aprimoramento pessoal, é diferencial para muitos profissionais.

A parte espiritual está diretamente ligada ao mental, emocional e material.

Ninguém medita se tem a conta de luz vencida.

E ninguém trabalha direito se sua alma está se debatendo.

Quem já sofreu algum problema emocional, sentimental, espiritual, sabe o quanto isto influi. Negar isto é desumano.

Claro que é necessário limite, e não fazer dos demais, nem seu trabalho um local para lamentações. Precisamos seguir a vida e enfrentar os desafios. Mas um pouco de tolerância com nós mesmos e com os demais, revela-se muito útil.

Principalmente, quando sabemos com quem poderemos contar no futuro.

Não se trata de cobrar retribuição, mas de ter oportunidade de saber que outro também tem sangue correndo pelas veias.

Muita empresa tem crescido e amadurecido, permitindo as pessoas que tenham mais flexibilidade, ou simplesmente, possam pensar sossegadas, tornando-se mais produtivas.

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

BMW sai da Fórmula 1 e vai investir em sustentabilidade

Meu comentário na matéria da Info: "BMW sai da Fórmula 1 por mundo mais ecológico"

Meu comentário:

A BMW decidiu investir noutra área, no meu entender.

Durante décadas, carros possantes, tecnologia de pista, foram motivadores promocionais que impulsionaram vendas.

Quantos carros foram comprados graças a imagem de competitividade?

Outras empresas, como a Shell, também tem divulgado ações na direção de ferentes alternativas energéticas.

Em tempo, as imensas jazidas petrolíferas recentemente descobertas no Brasil, não ampliou o prazo previsto para uso de combustíveis fósseis?

Indepentende disto, voltar-se para a sustentabilidade, numa empresa de ponta como a BMW, representa algo muito importante: carros melhores, valorização dos recursos e investimento para assegurar a continuidade de um padrão de qualidade reconhecido em todo mundo.

É mais fácil continuar vendendo veículos em massa, usando o que tiver no mercado. Mas para encarar mudanças de paradigma, são necessários alguns ideais mais fortes, e ter sabedoria para tornar isto em realidade como empreendimento.

E por último, se me permitem, gostaria de agradecer publicamente à BMW pela iniciativa. E pelo convite e a generosa verba promocional (sim, mecenas existem). Infelizmente o e-mail com as as informações sobre como receber e para onde enviar o curriculum devem ter se extraviado pois até agora não chegaram aqui… (risos)

LHC: Acelerador de partículas com vazamento tem teste adiado

Comentário sobre a matéria: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/vazamento-adia-novos-testes-com-o-lhc-25072009-6.shl


Uma visita ao site oficial do LHC é muito interessante para quem quer ter uma idéia do tamanho da coisa toda. Fotos aéreas da instalação são bem esclarescedoras pois realmente, é um equipamento imenso.
Infelizmente a temperatura baixissima necessária para seu funcionamento, impede que o LHC seja considerado a maior geladeira para cerveja do mundo, o que pode ocorrer daqui algumas décadas quando o equipamento for substituido por algo do tamanho de uma bateria de carro, e que vai fazer a mesma coisa.
O importante a ser lembrado, é que fazem poucas décadas, os primeiros computadores construídos, com relés e válvulas, também eram imensos, e tinham uma capacidade de processamento, menor do que o mais comum dos telefones celulares atuais.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Rastrear Rebanhos e ONGs

Meu comentário no blog da Fabiane Stefano, da revista Exame:
"...Os três maiores varejistas no Brasil - Carrefour, Wal-mart e Pão de Açúcar-, que na quinta-feira anunciaram a suspensão de compras de carne desses abatedouros..."

Meu Comentário:


Esse processo vai estimular a implementação de RASTREABILIDADE dos rebanhos. A identificação e acompanhamento do ciclo produtivo do produtor até o mercado é algo importante.

Tem problemas é claro, até porque não existe sistema gratuito como gostariam alguns desavisados que insistem em querer comprar BMW pelo preço de Chevete usado.

E também, além do processo cultural, existem procedimentos operacionais a serem implantados e que requerem atualização dos envolvidos.

Outro ponto que os colegas citaram, e acho oportuno também comentar: DAONDE vem o dinheiro de muitas destas ONGs?

Vocês sabem quem são os verdadeiros dirigentes de muitas organizações que estão em nosso país, e que prontamente gritam contra qualquer tentativa de melhoria, seja do aproveitamento racional dos recursos da mata, seja contra a melhoria da malha viária e fluvial, só para citar dois exemplos?

Nem todo país pode viver só para atender turista. É impossível, a menos que todos nos tornemos serviçais de colonizadores.

É necessário desenvolver sim, com consciência e coerência.

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