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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ataque ao site do Serra: opositores ou negociantes oportunistas?

Gente que gosta de Dinheiro Sujo ou opositores?
Foto: Por Alice Chaos
Derrubaram o site do Serra ou o site caiu por volume de tráfego?

Posso estar completamente errado, mas pergunto: 50 mil tentativas simultâneas ou 50 mil tentativas por dia?

50 mil simultâneas é coisa para conspiração mundial, digna de tentativa de tentar derrubar o Google.

Se for por dia, considerando uma média informada de 7 mil novos acessos diários, estes me parecem valores infelizmente normais de tentativas de invasão que ocorrem num servidor Web, realizados por programas automáticos de invasão.

Para exemplificar, numa empresa que trabalhei, cujo site é de acesso por um público restrito, usei programas para bloquear acessos indevidos que analisavam as tentativas repetidas de acesso e bloqueava automaticamente o endereço IP de origem por até 90 dias.

A média de tentativas diárias (ataques de força bruta) variavam entre 16 mil e 28 mil tentativas antes de colocar o programa de análise.

Com a criação de uma lista negra de IPs, caiu para praticamente zero.

Talvez uma ferramenta assim permita uma análise melhor do problema.

Claro que sites visados como este podem sofrer ataques, incluíndo o famoso "fogo amigo".

Mas não são só os adversários que teriam interesse.

Outros países, conglomerados financeiros, pessoas envolvidas em negócios que poderiam se beneficiar com informações que eventualmente possam estar naqueles servidores terão com toda certeza, o maior interesse numa invasão para roubo de dados ou mesmo, para causar abalos políticos (e econômicos) com os quais, teriam ganhos financeiros favorecendo negócios que nem sempre tem escrúpulos.

Entram aí, todo tipo de empresa e pessoas (gangsters)  que possam querer aumentar seus lucros, mesmo que prejudicando uma nação inteira

Ver matéria na Info: Soninha vê ataque contra site de Serra

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fechado Site Que Parodiava Folha de S.Paulo

Olha só: Folha de S.Paulo consegue liminar que tira do ar site que a satirizava


Só posso responder em tom de paródia:


Arrasaram com os caras sob a desculpa de "proteger a marca do Jornal". Se o problema era este, era só pedir para mudar o nome, por que fechar tudo?



Na minha opinião, creio ter sido falha a atitude do magistrado ao acatar tal pedido, pois esta gerando o direito de fecharem todos os programas, jornais, rádios, teatros, etc, enfim, todos que fazem algum tipo de paródia humorística.

Papinho de "apropriar-se de marca"??? Olha meus caros, lamento mas discordo profundamente. Porque não gastam seu linguajar e seus estudos jurídicos para combater a vergonhosa falcatrua dos produtos similares nos supermercados, para acabar com a escandalosa vigarice dos pacotes que reduzem a quantidade e aumentam o preço, e outros tantos. Vão prender bandido!

Asssistam um pouco por exemplo, o Casseta e Planeta e Pânico na TV, que tem vários quadros em que os nomes dos personagens são versões humorísticas de personalidades.

Roubo de marca? Prendam o Jô Soares, mandem o Marcelo Tas para a cadeia, acorrentem com seu abuso de poderio econômico, o senso de humor que é uma das poucas coisas que podem ser massacradas covardemente sob porretes, fuzis e perseguições de todo tipo, mas nunca chegam a ser totalmente caladas.

Nem vi, mas acaso o tal blog praticava alguma afrontosa degradação vil da imagem do jornal, ou é apenas mais uma comédia como tantas? Prendam o Amaury Junior e o Silvio Santos por fazerem versões as vezes sem a mesma graça de seus chargistas.

Chamem de uma vez os carrascos e torturadores para calarem esse bando de vagabundos como gostam tanto de chamar. Aproveitem para eliminar a Lei Áurea e coloquem novamente os escravos aonde tantos e tantos acham que deveriam estar.


Não esqueçam de Crucificar o Tiririca. Pelo menos, este cara é um palhaço que é Homem para dizer que ele é palhaço sim.


Editado em 06 de Outubro de 2010: 

Várias pessoas não ficaram caladas perante o ocorrido, e colocaram no ar cópias das imagens do site que fazia as sátiras no ar.

Fui lá, olhei e pessoalmente não achei nada de tão grave. Olhe e veja por si mesmo se tamanha celeuma se justifica: http://falhadespaulo.tumblr.com

Pessoalmente, achei um pouco parecido com o antigo Jornal Pasquim, uma das poucas vozes que conseguia se erguer de alguma forma contra a ditadura militar falando de assuntos que os ultradireitistas não podiam sequer conceber, como por exemplo: sexo! (Uiii... Que coisa nojenta de gente pervertida!)

(Risos....)

Tomei a liberdade de pegar esta imagem abaixo lá do site tá? Por favor não me processem.





Mais informações.


Folha de S. Paulo deixou Ombudsman falar do Falha (www.conjur.com.br)


Folha de S. Paulo e blog não entram em acordo (www.conur.com.br)
"Terminou sem acordo a audiência entre a Folha de S.Paulo e os blogueiros do Falha de S.Paulo, na última quinta-feira (26/5/2011)."

Foto: Teacher Dude (Grécia)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Inglaterra: pombos vencem a a banda larga!

Imagem: sassa cartum

Depois da África, agora é na Inglaterra. Trefor Davies, chefe de tecnologia da Timico UK,resolveu fazer uma corrida entre pombos correio versus a lenta conexão de internet banda larga da zona rural.

O mesmo foi feito no ano passado na África (ver link ao final).

Foram dois pombos, cada um levando um cartão microSD com 200MB de vídeo.

Ao mesmo, o vídeo iniciou-se upload do mesmo material para o Youtube.

Resultado:

Aos 54 minutos, quando o primeiro pombo chegou,o upload do Youtube ainda estava em 24%.

.'.

Veja também:

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fale com o mundo com o celular tradutor do Google

Pessoas de diferentes costumes poderão buscar um mundo maior, e melhor.
Foto: mio yamada

O advento já previsto a décadas pelas obras de ficção, como Star Trek, de um aparelho capaz de traduzir conversas em línguas diferentes,  foi apresentado por Eric Schmidt, presidente do Google, durante palestra na IFA, feira de eletrônicos em Berlim, na Alemanha.

Isto acrescenta a possibilidade de ampliação social entre pessoas de países muito distintos, formando uma base cultural miscigenada e com isto, então, abrir oportunidades de negócios inimagináveis nos dias atuais.

Na prática, hoje as pessoas usam a internet para consultar o dados da loja do bairro, falar com alguém que mora perto. A maioria das pessoas sequer acessa sites distantes mais que 100km da sua casa.

Se ampliarmos o entendimento da linguagem, teremos a possibilidade de ampliar o entendimento e gerar novos costumes, com todo um universo de possibildiades resultantes.

Autoconhecimento e gestão de si mesmo serão itens diferenciais para os que forem liderar estas caminhadas.

E por que? Porque lidar com culturas diferentes de forma tão abrangente não se trata apenas de trato político, ou simples negócios. A tecnologia de tradução não converte costumes, ideais, conceitos, etc para o idioma do interlocutor.

É preciso escutar e ouvir.

E quem é capaz de ouvir a si mesmo, aprimorando práticas como meditação, autoconhecimento, busca de melhorias pessoais, suas e no seu relacionamento com os que estão ao redor, incluindo e principalmente, nas empresas, certamente terá melhor entendimento e aproveitamento das situações tanto quanto, a possibilidade de ser melhor compreendido e aceito.

A tecnologia está cada dia mais presente, mas sem evolução pessoal, sereis apenas máquinas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Monitorar a Internet? Será?

Este é um comentário publicado na Conjur: Provedores de internet devem fazer monitoramento preventivo a respeito da criação de lei para um mecanismo de controle preventivo da internet.

Citação: "Beware of those that seek to protect you from harm or risk. The cost will be your freedoms and your liberty." (Cuidado com aqueles que querem protege-lo dos perigos e riscos. O custo será seus direitos e a sua liberdade.)

Manifestante contra o filtro da internet na Austrália

Se por um lado existe a necessidade de proteger as pessoas, por outro, temos o problema de "quem" e "com que intenções" estará fazendo esta proteção.

Temos o exemplo da Austrália, em que uma verdadeira censura aconteceu através da criação de uma lista negra de sites.

Por um lado, os problemas relativos a termos nossa vida pessoal sendo (mais) livremente acessada por pessoas de escrúpulos duvidosos, ou que sejam de linhas de pensamento/moral/espiritual/ideológico discordantes.

Outro lado da questão será de estarmos sujeitos ao agir de legítimos fofoqueiros. Creiam, assinar um termo de compromisso não muda o caráter de ninguém.

Existe o aspecto técnico e a dificuldade em avaliar corretamente que filtros e quais e como funcionariam as ferramentas destinadas a esta tarefa. Citando novamente o caso da Austrália, os casos de sites bloqueados indevidamente foram aos milhares. Sites de conteúdo legítimo,  foram barrados por puro interesse de alguém ou porque aleatóriamente ocorriam palavras aqui e ali, que eram consideradas pelo software de contole como sendo de teor perigoso, ofensivo ou ilegal. Verdadeiros disparates foram verificados.

Oportunistas de todo tipo e interesses vagos de toda espécie certamente margeiam a questão. Liberdade não é libertinagem, mas o direito de um começa quando este reconhece que os demais também tem direitos.

Se quiser pesquisar mais:  Google: Australia Internet Censorship. Observei que os sites em inglês tem muito mais informação do que os em língua portuguesa...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Araponga Web pode ser prejudicial para a empresa

"Araponga" era o codinome de um atrapalhado detetive da Policia Federal numa telenovela."

Uma interessante matéria da ComputerWorld americana trouxe a baila a questão do espaço social: Nova missão da TI: rastrear funcionários na internet.

"Tem crescido o número de departamentos de TI que incorporam a tarefa de rastrear as atividades dos funcionários na internet."

Amplio agora meu comentário inicial, para melhor abordar a questão.

A responsabilidade do pessoal de segurança deve ser enfatizada tanto quanto deve-se aliar este acompanhamento, a gestão da participação social da empresa na internet.

Meramente vigiar funcionários, pode-se facilmente tornar-se em fonte de assuntos para fofocas e mexericos, devido ao despreparo e imaturidade do pessoal que executa atividades de monitoramento.

Segurança da Informação ou Indiscrição?
Temos visto assuntos de caráter pessoal serem expostos de forma desleixada e, por causa disto,  comentados pelos corredores e pior, até em clientes e fornecedores de certas supostas "boas empresas boas para trabalhar". Isto revela a gravidade que um ato irresponsável pode causar. Você gostaria de saber que um e-mail particular de sua filha para o namorado virou assunto por toda parte?

Espera aí: quem é que disse que funcionário não pode usar e-mail, nem telefonar, nem conversar com colegas, nem respirar sem que tenha alguém bisbilhotando?

Ao citar a participação da empresa na internet, é importante lembrar que, mais do que procurar por "pelo de gato em tapete", ou "areia na praia", as empresas devem se preocupar em participar pró-ativamente na internet e, ter raciocínio claro e desenvolvido, para participar nas redes sociais, por exemplo.

Empresas são organismos sociais. Redes sociais são portanto, algo do qual a empresa participa quer queira, quer não.

Não interessa nem um pouco para aparecer neste contexto, o que o dono da empresa pensa. Vai aparecer de alguma maneira e ponto final.

Vocês estão no mundo. Não tem escapatória. Seja uma grande rede, seja o armazém da esquina, todos estão sujeitos a serem comentados de alguma forma. E da mesma maneira, a menos que surja uma lei universal censurando e proibindo as pessoas de expressarem, andarem em públicos, serem vistas ou simplesmente de terem amigos e relacionamentos profissionais, sempre existirá a possibilidade de que alguém mais saiba quem é a pessoa que está na sua frente, aonde trabalha, como vive. Em qualquer horário.

Mesmo que reservemos partes importantes de nossas vidas pessoais e profissionais, é inevitável o convívio social.

Funcionários que tem atividades na internet, podem representar a empresa, mesmo que nunca citem o nome desta.

E também, passamos apenas uma parte do tempo dentro da empresa. Então quem é que se dá o direito de bisbilhotar a vida particular, fora da empresa? Isto pode ser considerado invasão de privacidade, assédio moral, ou até coisa pior.

Qualidades pessoais e nível de satisfação podem ser um endosso que complementa e estimula a participação nas mídias sociais.

Lembre, as pessoas vão estar observando, até por simples curiosidade pessoal, se quem está sendo visto naquele momento, está satisfeito, se parece estar amarrado, se tem um bom padrão de vida em relação ao seu ofício, etc.

Este é um dos motivos pelos quais colocar amigos que fazem parte do mesmo seleto clubinho elitista com pose de milionário, muitas vezes tornam hilários certos serviços de atendimento ao cliente, ou pior, de relações públicas.

As grandes fachadas de neon, as mídias milionárias, as versões públicas construidas, são hoje em dia, rapidamente expostas. O making-off faz parte da atual cultura.

Seus valores são verdadeiros ou é de novo, a famosa "ética interna" que só é aplicada do terceiro escalão para baixo? Existem quadros com a tal "Missão da empresa" do qual os funcionários são os primeiros a rolar de tanto rir.

Portanto, monitoração de controle é algo que pode ser bom. Mas isto faz parte de uma política segurança profissional, e de preferência adulta e madura.

É muito melhor procurar saber antes de tudo, o que seus colaboradores fazem de bom e estimular isto.

Controles excessivos, rígidos e torpes, trazendo a imagem da existência de verdadeiras "senzalas virtuais", em pleno século XXI, só faz lembrar de um antigo ditado: "Quem não deve não teme." Então, o que certas empresas tanto temem se, como na matéria, bisbilhotam a vida das pesssoas por DEZ anos e só encontraram dois casos? Quase com toda certeza gastaram muito mais fuçando a vida pessoal dos funcionários do que em algo mais positivo para estes. Monitorar é preciso é claro, mas quando isto parece ser um prazer maior do que integrar e participar junto, torna-se preocupante. Alguém pensou no prazer sádico que certas pessoas tem em oprimir, tiranizar os demais?

As atividades profissionais são diferentes. Várias vezes comentamos, para quem insiste em não entender, que atividades em área de produção obviamente requerem uma performance continua, regulada. Já atividades noutras áreas, tendem a ser voltadas ao cumprimento de objetivos. Então não adianta o carrasco obrigar as pessoas a ficarem sentadas numa mesa fingindo que estão trabalhando só porque "foram pagas para trabalhar". Se o trabalho está sendo bem feito, qual o problema em ter um mínimo de flexibilidade? Se trabalho muitas vezes mais rápido por que torna-se uma ofensa tão grave acessar a internet, tomar um café, etc? A imagem do feitor de escravos, de índole medíocre e instisfeito com a própria vida, que só tem algum prazer em massacrar e desabafar suas neuroses em cima dos outros, é uma coisa recorrente em diversas situações. Ou então, é apenas imaturidade e despreparo para lidar com outros seres humanos. Isto é bastante comum em empresas que colocam jovens recém saídos da adolescência em cargos de poder. Muitas siglas num diploma de uma faculdadezinha qualquer, pouquissima vivência profissional e principalmente, pessoal. O resultado são tantas chefias sem maturidade, sem muita distinção de limites e escrúpulos.

Gostaria de saber o que uma empresa destas fez efetivamente para estimular e valorizar seus funcionários. Pagar bem e arrancar o couro é tão danoso quanto dar tapinhas nas costas mas só pagar com promessas nunca cumpridas.

Veja também a matéria da ComputerWorld: TI não pode assumir papel de espião corporativo, alerta Gartner:
"...os riscos das atividades nos sites colaborativos ocorrem fora dos limites da infraestrutura das companhias e envolvem questões relacionadas à liberdade de expressão. - Gartner Andrew Walls"


Lembrando um fato ocorrido em Los Alamos, durante a construção da primeira bomba atômica:
"Um grupo dos mais brilhantes cientistas do planeta, estava reunido numa sala debatendo por horas em frente ao quadro negro lotado de equações que envolviam questões das mais complexas. Era o projeto de um artefato nuclear!. De repente, o general responsável pelo projeto entrou na sala, viu todos de pé conversando e perguntou quando eles iam parar de conversar e ir trabalhar!"

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P+
25/06/2010

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Leia também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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quarta-feira, 2 de junho de 2010

A prostituição do Mercado de Desenvolvimento Web

Foto: Adam Crowe

Essa veio pelo Twitter do joamot30:

Ótimo artigo no blog do Francis Rosário:

A prostituição do mercado de desenvolvimento web

Esse é um assunto que gera muita polemica e é cercado pela hipocrisia, já que grande parte dos profissionais que são contra acabam praticando o dito ato da “prostituição de mercado”. Ela existe em diversos setores dentro da prestação de serviços, porém é especialmente comum no desenvolvimento de web sites.

Leia o resto do artigo no blog do autor.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Chegar ao "todos nós". O marketing e o ciberespaço.

Meu comentário publicado para matéria na Revista Amanhã: "Perdidas no ciberespaço - A era digital ainda é um enigma para o marketing das empresas. Saiba o que está mudando na relação com o consumidor - e por quê."

Uma das coisas que certamente está mudando, e ainda sofrerá muitas mutações é justamente o conceito que separa o público da empresa, como sendo entidades separadas.

Olhar o mercado, e as pessoas, com a uma certa visão estilizada ou "marketeira" do tipo, colocar anúncio para atingir esta ou aquela meta, ou usar de observadores colocados em pontos considerados "de interesse", assim como o clipping de informações, deverá mudar.

Os serviços de SAC que podem ser considerados até relativamente recentes na história, surgiram da simples constatação de que as pessoas querem e merecem ser ouvidas.

Quem ainda está em larga vantagem no quesito interação com o público, é a antiquissima figura do feirante, em qualquer lugar do mundo, que interage em meio à multidão, cara a cara com as pessoas que passam, ouvindo e interagindo com todo ambiente ao redor.

A hilária figura de, Ordenalfabetix, o vendedor de peixes da aldeia gaulesa das estórias do personagem Astérix, é um bom exemplo. Ele está na porta de casa, conversando com as pessoas, vendo tudo que se passa e vice versa. As famosas brigas entre os habitantes da aldeia, são mais significativas e imediatas do que muitas das difíceis interações das corporações atuais em relação ao público.

Pode-se dizer que boa parte da população "conectada" usa precariamente a internet, geralmente para mensagens pessoais e visitar sites sobre empresas e assuntos geograficamente próximos, ou restritos a interesses pessoais, não raro, conhecidos anteriormente. Ainda falta ampliar a comunicação global, a interação e compartilhamento de informações de forma a que ambos os lados deixem cada vez mais, justamente de serem "lados separados de uma mesma questão".

A figura do "nós aqui" versus "eles nalgum lugar" deverá mudar para "nós todos". De alguma forma. Isto passa por uma evolução de consciência das pessoas em posições de comando, para que possam efetivamente ser consideradas como sendo "lideranças". E isto ocorre dos dois lados. Lideranças existem tanto no lado empresarial, quanto do lado do público, seja pelos líderes comunitários, seja pelos formadores de opinião.

A mudança abrange valores tradicionais, econômicos, sociais, familiares.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Spam: Pior do que se pensa

Este texto é uma paródia. Apesar de citar fatos verdadeiros, não pretende estimular ou incitar à prática de atos ilegais.


São os spammers os maiores responsáveis por algumas das piores atividades criminosas que usam a internet, incluindo tráfico de drogas, pedofilia, atos terroristas, assaltos e crimes violentos de todo tipo.
É SÉRIO!!!

As famosas BOTNETS, ou redes robots, são formadas por até centenas de milhares de computadores invadidos por programas espião, que passam a funcionar como autênticas máquinas zumbi, sob ordens de programas de controle manipulados por entidades criminosas veiculadas a todo tipo de ato ilícito.

As Botnets, além de servirem para o envio de milhões de mensagens de propaganda, atuam dissimulando dentro destas mensagens, programas que invadem computadores, roubam dados sigilosos e dão livre acesso para que malfeitories atuem impunemente.

Um dos usos que os spammers se aperfeiçoaram, é o roubo de informações de empresas. Mais do que procurar por senhas de meros funcionários, os criminosos buscam acessar os dados aos quais estes funcionários possam ter acesso. Estas informações podem então ser vendidas no mercado negro, seja para concorrentes, seja para obtenção de vantagens no caso de informações privilegiadas.
Como legitimos mercernários, sem nenhum escrúpulo, os spammers também trabalham a serviço de organizações terroristas e até mesmo, poderiam estar sob comando de governos e órgãos governamentais de espionagem.


Quando invadem computadores pessoais, procuram fotos, documentos, informações bancárias ou sobre parentes. Fotos das suas filhas podem ser adulterados e aparecer em sites porno. Informações sobre sua família podem ser usadas por sequestradores. Agendas com horários podem ser usados para invadir sua residência, estuprar, roubar, matar.

Proteja sua empresa e sua familia!

Internet não é segura para crianças!
Foto: Lee Crutchley



É quase impensável, hoje em dia, para o cidadão comum, dar-se conta da arma que estas pessoas manipulam e usam. Vidas são devassadas e até destruídas sem o menor constrangimento.

Jamais deve-se comprar qualquer coisa de quem pratica spam. Empresas mal administradas ou extremamente gananciosas, que não tem o mínimo respeito pelas pessoas, devem ser evitadas como a peste. Ao pensarem exclusivamente no próprio interesse de vender a qualquer custo, também estimulam os grandes criminosos, as organizações que manipulam as redes botnet.  Patrocinam criminosos!

Quatro pontos importantes:
  • Nunca compre qualquer coisa de quem faz spam.
  • Nunca visite sites indicados por spam.
  • Nunca abra e-mails de origem desconhecida.
  • Lembre, ninguém oferece nada de graça na internet.

Pegando um gancho numa piada que o apresentador Alexandre  Mota, da Rede Record, fez, coloco alguns acréscimos:
  • Sal Grosso + Carvão + Álcool + Spammer = Churrasco de vagabundo.
  • Trator + Spammer = Chinelo espichado.
  • Dinamite + Spammer = Picadinho de pilantra.

Eduque seus filhos com sabedoria para que eles saibam evitar os perigos que rondam na internet, assim teremos menos adultos caindo nas armadilhas destes criminosos!

Foto: Panda Security France

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Google mostra que Brasil lidera na remoção de conteúdo

Foto: Griff Miester

 A liderança é brasileira no pedido de remoção de conteúdos do Google, com exceção da China que considera isto uma questão interna e não fornece dados a respeito.

O serviço do Google, Government Request tool (Ferramenta de Solicitações Governamentais), recém lançado, mostra no mapa, as quantidades de solicitações por categoria.

O assunto é comentado  em matéria publicada no site Conjur, "Brasil lidera pedidos para remover conteúdo do Google",

Claro que existem casos em que realmente é necessária a intervenção, como pedofilia e de clara instigação de violência e racismo.

Mas também vemos que é comum pintar o sol da cor que convém.

Mesmo que os números sejam parecidos, por exemplo, com os dos Estados Unidos, é importantíssimo lembrar que lá, internet é de longe muito mais utilizada do que aqui.

É comum o pedido de retirada de informações, sites, etc, por pura pressão originada por interesses particulares, políticos, sociais e até religiosos.

Notícias, debates em foruns, comentários que ferem os interesses unilaterais de alguém, tudo isto são motivos para que alguém que tem um pouco de dinheiro, se ache no direito de fazer a lei conforme lhe convém.


Foto: De Balie
Do outro lado, quem nem sempre está disposto a gastar, ou não tem força para se opor, opta "por livre e expontânea pressão", por retirar o conteúdo, para não se incomodar, pois quem tem mais recursos, infelizmente, ainda manda, mesmo que seja um criminoso. 

Experimente falar mal de bandidos de colarinho branco, políticos ou de empresas grandes que são notórias delinquentes.

Mesmo que a pessoa enfrente a situação, corre o risco de ser perseguida, perder o emprego, ser queimado no mercado perante clientes e fornecedores, enfim, a retaliação é certa e ocorre no melhor estilo dos "Senhores de Senzala", e a internet no Brasil, muitas vezes tem revelado a existência da "Senzala Virtual".







Ao redor do mundo, vários países tem adotado práticas de restrição de conteúdos na internet, e isto tem sido amplamente questionado devido as claras implicações como censura institucionalizada.


P+

23/04/2010

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Leia também: 


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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aonde estão as antenas para internet 3G no Brasil

Crédito da Imagem: Breanna Sisk



Aonde pega o sinal de internet 3G é uma pergunta necessária para se utilizar o serviço disponibilizado por algumas operadoras de telefonia celular.



Na hora de vender o serviço, e o modem, é bastante comum afirmativas vagas sobre a disponibilidade do serviço, que é afetado pela intensidade do sinal e a distância das antenas.

Por isto, além de saber aonde estão as antenas, também é necessário lembrar do que é chamado de "visada", ou seja, se a antena está "visível", pelo menos eletronicamente, para o seu aparelho. Prédios, elevações naturais, etc, podem interferir na intensidade do sinal, e isto deve ser levado em consideração.

A Anatel disponibiliza no seu site um sistema de consulta com os dados de onde estão as antenas, chamadas de ERB (Estação Rádio Base) e qual serviço elas disponibilizam.


Ideal para saber se você vai conseguir captar o sinal antes de contratar qualquer serviço de conexão internet 3G.



O serviço está disponível no seguinte link da Anatel: Consulta de ERB

Pode-se utilizar o Google Maps para localizar aproximadamente o endereço e verificar se existem obstáculos e assim ter uma idéia,

Existe um outro serviço oferecido pelo site Sinal3G que está oferecendo um serviço para cadastrar a qualidade do sinal captado, pelos próprios usuários. É bastante interessante e é mais uma referência para os usuários.

Localização das Antenas 3G em todo Brasil

Aonde pega o sinal de internet 3G é uma pergunta necessária para se utilizar o serviço disponibilizado por algumas operadoras de telefonia celular.

Na hora de vender o serviço, e o modem, é bastante comum afirmativas vagas sobre a disponibilidade do serviço, que é afetado pela intensidade do sinal e a distância das antenas.

Por isto, além de saber aonde estão as antenas, também é necessário lembrar do que é chamado de "visada", ou seja, se a antena está "visível", pelo menos eletronicamente, para o seu aparelho. Prédios, elevações naturais, etc, podem interferir na intensidade do sinal, e isto deve ser levado em consideração. Pode haver problema na antena também. Estou a pouco mais de 30 metros de uma antena da operadora Claro, mas a qualidade do serviço de internet é terrível e alvo de reclamações constantes.

A Anatel disponibiliza no seu site um sistema de consulta com os dados de onde estão as antenas, chamadas de ERB (Estação Rádio Base) e qual serviço elas disponibilizam.

Ideal para saber se você vai conseguir captar o sinal antes de contratar qualquer serviço de conexão internet 3G.

O serviço está disponível no seguinte link da Anatel: Consulta de ERB

Pode-se utilizar o Google Maps para localizar aproximadamente o endereço e verificar se existem obstáculos e assim ter uma idéia.

E por último, caso precise reclamar, a Anatel tem um ótimo serviço nesta área. Reclame, é seu direito ser atendido corretamente pelas operadoras.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Indústria Porno adianta-se nos lançamentos para IPad

Usuário assistindo Survivor no IPad
Foto: Craig Shipp
Novamente a indústria porno, que foi pioneira na  adoção das tecnologias em HD e 3D, adianta-se e anuncia lançamentos específicos para a nova plataforma portátil Apple iPad.

Parte considerável do público alvo são os atuais usuários do iPhone e  iPod que terão 10" de tela, além dos recursos de interação.

A Digital Playground, uma das potencias do gênero de entretenimento destinado ao público adulto, anunciou que o conteúdo de seus sites foi customizado para a plataforma Apple Ipad,  streaming,  etc, e está disponível em sites como:  www.digitalplayground.com and www.jessejane.com. (Atenção Conteúdo adulto).

Outras empresas como a www.pinkvisualpad.com também anunciaram conteúdos para esta plataforma.

Nos outros países que tem serviço de conexão para internet de banda larga, decente e a preços razoáveis, existem inúmeras potencialidades de mercado e utilização da tecnologia no dia a dia das pessoas e empresas.

E sobre os lançamentos, é entretenimento hight-tech bem a mão pode-se dizer num sentido mais amplo.

Proibir MSN, Messenger, etc?

Proibir comunicação?

Bom senso é necessário para todos.

A empresa pode proibir, mas é necessário lembrar que toda empresa faz parte de uma sociedade, como um todo.

Globalizada ou não, a empresa interage com o mercado, as demais empresas e pessoas que as formam.

Simplesmente reprimir a natural necessidade humana de interação, pode resultar apenas numa transferência para outra atividade, por exemplo, estimulando a "rádio corredor", e até, desestimulando a participação voluntária na melhoria de produtividade e qualidade.

Educar sempre é melhor do que reprimir. Não basta amarrar uma corda no pescoço das pessoas para melhorar o serviço, é preciso estimular o processo produtivo, incluindo o aprendizado e aperfeiçoamento profissional de funcionários e chefias.

Uma das melhores coisas, é negociar com os funcionários, e até mesmo, formar grupos para auto-controle, em que todos se tornam responsáveis pelos demais.

Sugiro alguns artigos em que abordo mais extensamente a questão internet, produtividade, redes sociais, lucratividade, etc em:  Redes Sociais

As pessoas e as empresas são entidades sociais. E escolher a nossa forma de atuação, medíocre ou de qualidade, reflexiva ou impulsiva, etc são critério que cada empresa "pode" escolher.

Meu comentário feito na Revista Amanhã: As empresas podem proibir o uso de MSN, Live Messenger e outras ferramentas de mensagens instantâneas no local de trabalho?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Banco fecha conta de blog gay


Saiu agora no Slashdot, mas a coisa já foi ao ar desde ontem.

Citibank Cancels Bank Account of Objectionable Blogger


O Citibank, que como qualquer empresa tem é claro, direito de decidir com quem vai negociar, encerrou a conta do blog gay blog.fabulis.com por exibir "conteúdo questionável", o que gerou polêmica imediata.

O blog de temática gay, e em poucos dias, tornou-se um sucesso, faturando milhares e milhares de dólares.

As vezes este tipo de coisa acontece a revelia do comando principal da empresa, espera-se.

Lembram do que aconteceu com o extinto blog Nokiabr?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Hackers invadem o Google

País de cultura milenar e mulheres lindissimas

No site da revista Info, tem uma matéria sobre a invasão do Google possivelmente ter sido feita por hackers chineses.

A matéria original está em: "Ataque ao Google Revela Exército de Hackers".


Meu comentário a seguir é apenas uma obra de ficção e qualquer eventual coincidência com a realidade terá sido obra do mais puro acaso.



Vejamos, uma coisa que tem sido pouco ou raramente comentada, é que iniciativas de invasão de sistemas também podem ter como alvo os usuários comuns, domésticos, tanto quanto quaisquer empresas.

Imagine consultar informações sobre um produto e tudo que se encontra são elogios, e nada sobre os processos na justiça contra os fabricantes, ou agressões contra a natureza ou a demissão em massa de milhares de pessoas para economizar e lucrar colocando as fábricas em paraísos fiscais de populações pobres...

Seria uma maravilha encontrar só informações "convenientes"? Ou é aceitável no mundo comercial descobrir antecipadamente (de forma digamos, ilícita) quais serão os passos do concorrente?

As técnicas de invasão de sites, bem como a utilização de recursos típicos de certos vírus e Adwares, pode ser utilizada para colocar estrategicamente, textos, imagens, links, etc em qualquer site visitado. Por exemplo, uma máquina infectada por um vírus "nacionalista", ou de um grupo religioso, social, etc, pode apresentar resultados tendenciosos.

Por exemplo, ao se procurar informações sobre uma determinada cidade, podem ser mudados os resultados para apresentar informações manipuladas. É mais ou menos o que já sabemos que acontece de uma certa forma, mas quando isto pode ser usado como parte de estratégias militares, religiosas, controle abusivo por grandes grupos econômicos ou até de facções do crime organizado, fica claro mais ainda a importancia de verificar sempre suas fontes de informação.

Imagine se uma empresa procura dados de um fornecedor, e o resultado é manipulado para favorecer outra empresa? As opções são inúmeras.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

RIP Geocities

Foto: Viche (Victoria Cormie)

Conforme comunicado a vários meses, o Yahoo encerrou as atividades do Geocities, ativo desde 1994.

Nestes 15 anos o Geocities tornou-se um repositório imenso de informações que dificilmente serão encontradas novamente, pois muitos dos sites tinham pouco tráfego, ou seus autores não puderam mais efetuar atualizações. Eu sou um deles.

Tive vários sites no Geocities, inclusive o mais acessado do mundo a respeito do sintetizador Roland JD800, um clássico profissional, e meu hobby semi-profissional. Outros sites eram de programação e coisas diversas.

Para quem precisar de coisas que estavam no Geocities, a sugestão é que se utilize o web.archive.org para buscar a versão em cache dos sites que deixam de estar disponíveis.

Também existem outros sites que mantém cópias de boa parte do material do Geocities.
Alguns principais são:
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sem Revolução Francesa para o P2P

Foto Emmanuelle Waeckerle


Já foi comentado sobre o problema de invasão de computadores pessoais sob a desculpa de estarem procurando conteúdo pirateado e até mesmo de censura.

Também é importante destacar novamente, que nem tudo que está sendo copiado por conexões P2P é ilegal, pelo contrário.

Enquanto alguns justificam até a colocação de programas espiões para monitorar transmissões e conteúdo dos computadores, volto a perguntar o mesmo que já disse algum tempo atrás: Quem é que vai estar do outro lado olhando isto tudo? Existirá discrição? Existirá um pingo de ética, raciocínio pacifico e discernimento para deixar de lado crenças políticas, moralistas e religiosas ao avaliar o material que terá em mãos?

É bom lembrar, a França que é famosa por sediar tantos expoentes das artes, das ciências, da cultura em geral, é a mesma em que trabalhadores estão sendo tão pressionados que estão se suicidando as dezenas na companhia telefonica. Outros tantos devem estar fazendo o mesmo.

E gozado, até pode-se juntar mais coisas, quem tiver curiosidade que pesquise um pouco, mas trabalhadores se matando por más condições de trabalho, agora vai sendo imposto o controle das comunicações, está acontecendo na França. É a mesma França em que houve a famosa Queda da Bastilha? Liberdade, Igualdade, Fraternidade?

Muitas destas coisas estão acontecendo noutros países. Não estou defendendo más atitudes, mas acredito que é necessário bom senso e responsabilidade, tanto por parte dos usuários, quanto por parte dos governantes.

Aonde iremos depois?


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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A parte mais importante para estratégia de redes sociais

Foto: Jared Pallesen
Durante mais de uma década o principal foco da internet esteve no e-commerce.

Mas redes sociais e networking, não se tratam de comprar e vender, pelo contrário. Trata-se de relacionar-se, estar conectado e estar envolvido. Graças as redes sociais, empresas, organizações não lucrativas e entidades de todo tipo, podem ir em frente e assegurar-se de que o que fazem, é o que as pessoas estão falando e se envolvendo. Pode ser uma pílula difícil de engolir a princípio para quem está acostumado a só pensar em vender pois requer participação e certo interesse social.

Existe muita discussão sobre os mecanismos de participar das redes sociais: blogs, Twitter, Orkut, Facebook, videos no Youtube, etc. Mas existe um aspecto crucial que não tem nada a ver com tecnologia: é o fator humano. Em termos práticos, quem vai fazer isto e quanto tempo vai tomar?

Saindo do conceito de comprar e vender, passa-se a ter pessoas que vão escrever blogs, participar de redes sociais. Alguns poderão fazer isto de forma exclusiva, outros no seu dia a dia, mas atuando para conectar e encontrar envolvimento e interesse de outras pessoas.

Com frequência, o primeiro pensamento é procurar por algum jovem colegial, afinal, todos adolescentes estão nas redes sociais, ok? Mas mesmo que você encontre um jovem talento que seja um mago do Orkut, Twitter, etc, ocorre imediatamente a seguinte pergunta: quão bem ele vai representar sua organização?

Segundo pesquisa da Comscore em 2006 sobre sites de networking, mais de 50% dos visitantes do Myspace e do Facebook estão na faixa acima dos 35 anos. Do total, pelo menos dois terços são adultos acima de 25 anos de idade. Ainda, segundo pesquisas do mesmo site, no Brazil, pelo menos 85% dos internautas acessam redes sociais.

Social networking requer interação com outros indivíduos, blogueiros e organizações. Enfim, não é só com os amigos do colégio, mas com toda a sociedade. Graças a internet, hoje participar de uma rede social, implica diretamente em relacionar-se, literalmente, com pessoas do mundo inteiro. Mesmo que falem o mesmo idioma, as pessoas vivem realidades próprias de cada região, cultura, ambiente econômico e político, etc.

Os melhores candidatos deveriam ter um combinação de diversos fatores:
  • Conhecer e gostar de redes sociais e das mídias que as compôem.
  • Entender de tecnologia (especialmente não-TI). Não precisa ser um “geek” (aficionado por tecnologia em geral), mas deve saber do que está falando.
  • Conhecer sua organização e estar comprometido com sua missão.
  • Escrever com estilo próprio, com habilidade, fluidez e coerência.

Esta pessoa pode ser alguém da equipe ou um voluntário, mas deve ser alguém que já esteja envolvido envolvido com a organização

Mesmos assuntos, pessoas diferentes.
Foto: Clara Nebeling
Lembre, que é necessário pensar para qual audiência você estará focando e qual o interesse que esta poderá ter na organização.

A próxima questão é quanto tempo deve ser alocado para esta tarefa. Ao contrário de trabalhar num website, que normalmente implica em responder consultas e enviar mensagens, fazer social networking é muito mais ativo.

Isto requer envolvimento e participação nos vários debates em assuntos que sejam mais importantes ou ligados a sua organização. Como resultado, isto precisa de muito mais tempo e estar diariamente atento a novidades que surgem a toda hora.

Algumas linhas básicas para iniciar seu planejamento, lembrando que na matéria anterior falei sobre as pessoas estarem ou não realizando esta tarefa com exclusividade.
  • Duas horas por dia (10 horas por semana). Tempo para postar avisos no website da empresa, visitar alguns outros sites e fazer alguns comentários nestes sites.
  • Quatro horas por dia (uma pessoa em meio-periodo). Manter um blog regular, ter voz ativa na internet a respeito dos assuntos chaves da organização.
  • Oito horas por dia (uma pessoa conectada em tempo integral). Agora você vai estar fazendo social networking. Criar e manter tópicos interessantes, gerar oportunidades de interação com pessoas que se interessem pelo que sua organização faz, ser ativista e liderar campanhas em várias áreas, interagir regularmente com outros “blogueiros”, líderes, organizações chave e de mídia.

Pessoas que trabalham em tempo integral, mas que tenham condições de acesso liberados, poderão estar mais participativas e, com foco em assuntos diferentes, ao mesmo tempo que realizam suas tarefas diárias.



Mobile social networking.
Milhões de pessoas se relacionam em todas as áreas, todo tempo.
Foto: Will Lion
As redes sociais podem ser uma grande fonte de recursos para qualquer entidade. Mas isto requer comprometimento estratégico. Se você assumir este compromisso, encontrará novas e excitantes oportunidades para crescer com mais consciência e incrementar significantemente os seus contatos (clientes, fornecedores, admiradores, etc).

Notas
  • Inspirado numa em tradução minha (muito) livre e com vários acréscimos de Michael J. Puican e The social networking bug;
  • Meus comentários são minha opinião e não refletem opiniões e/ou ideais do meu empregador.


Loja num centro comercial de Toronto.
Foto: Kate Raynes-Goldie

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Empresas amadurecendo para as Redes Sociais

Deixe seu umbigo e comece a ver o mundo ao seu redor...
As empresas podem duvidar e não acreditar que existam trens. Mas então, é melhor sairem de cima dos trilhos ou pensar melhor no que é aquela luz no fim do túnel que vem se aproximando velozmente.

A humanidade é composta por duas pessoas: você e os outros. Daí podemos partir para abordagens sociológias, comerciais, espirituais, estatísticas, geográficas, idealistas, etc.

Seja como for, percebemos que nosso umbigo até pode ser um bom conselheiro, ou uma boa propaganda no caso das modelos (risos), mas ainda assim, é da conta de cada um.

Meter o dedo no umbigo dos outros, digo, participar das opiniões e vidas das demais pessoas implica em respeito e sensibilidade.

A vida social começa quando vemos que existe um mundo todo além do nosso próprio umbigo. As pessoas tem seu próprio espaço e, este deve reconhecer que as demais também tem seu espaço, suas opiniões, ideais e paixões.
Quando se fala em rede social, alguns certamente vão pensar num diagrama hierárquico, como se cada pessoa fosse o centro de tudo, o centro de seu mundo:



Mas as pessoas interagem de formas diferentes. E da mesma forma, as relações empresariais também. Adicione uma pitadinha da diversidade de conexões e veremos um recurso que é importante, complexo e abrangente demais para ser tratado como "mera brincadeira".

Quando nos deparamos com exemplos como este abaixo, percebemos rápidamente que é hora de profissionalizar e evoluir. Somos o centro de nós mesmos apenas. Mas interagimos de diversas formas.

As pessoas tendem a pensar que são o ponto central de seus contatos
e esquecem que existem interligações de todo tipo.




Por causa desta interação, as redes sociais podem ser uma fonte principal de tráfego para o website da empresa, ou blog. Da mesma forma, são canal para que as pessoas, clientes e fornecedores, interajam com a empresa e compartilhem informações. Dizer não para estes canais é como dar um tiro no próprio pé..

Exemplo de rede social


Quando se fala em uso de redes sociais nas empresas, é comum que uma das primeiras coisas que venha à mente de certos administradores seja: “Propaganda!”.


Ofertas de negócio não devem ser uma primeira idéia, nem uma ação: deveria ser uma consequência natural de um conjunto de atividades bem feitas. Claro que negócios são necessários, mas é uma abordagem que caracteriza-se como interesseira, torna-se negativa para a empresa. Mesmo que o objetivo seja o famoso “fazemos qualquer negócio”, ainda assim, as pessoas colocarão um rótulo de “chato” em cima e fugirão de você.


A participação em redes sociais é algo que ocorre a todo momento. Dentro ou fora da empresa. Um simples comentário num blog, forum, uma mensagem no Twitter, tendem a ser lidos e multiplicados. Como resultado, podem convencer milhares de pessoas a comprar um produto, a decidir favoravelmente por esta ou aquela idéia, participar de alguma forma e gerar maior movimento de informações que resultarão também em resultados positivos, etc. Mas também, podem ocorrer manifestação negativas. Algo pode irritar clientes, fornecedores, ou o mercado de forma geral e tem-se o efeito contrário.

É preciso ter bem claro que as pessoas conversam sobre todo tipo de assunto. Podem ser voluntários numa atividade, ou peritos noutra que realizam só porque gostam daquilo como hobby. Alguém pergunta o que faz ou aonde trabalha e disto uma outra pessoa pode se interessar e surgir um novo contato de negócio. Isto acontece a toda hora.


Pense em todos os locais e situações em que seus produtos estarão presentes. Pense no círculo social e profissional de seus colaboradores, funcionários, clientes e fornecedores. Inclua as pessoas com quem se relacionam, todos os seus contatos pessoais, nível de influência, credibilidade, membros de grupos e comunidades virtuais. Avance pelo menos mais dois níveis e terá a idéia da sua real abrangência, do perímetro mais próximo em que a comunicação poderá chegar.


Simplesmente restringir ou proibir o acesso às redes sociais na empresa, impede que os funcionários escrevam algo que os clientes não gostem durante o expediente. Mas nada impede que isto seja feito em qualquer horário, fora da empresa. Muitas empresas, por causa de resultados extremos, adotaram políticas praticamente banindo seu pessoal das redes sociais e até, da internet como um todo. Não raro são as mesmas que sequer admitem o telefone pessoal! Evitam-se eventuais problemas com clientes, mas certamente não vai dar os melhores resultados nas redes sociais.


O alcance que as informações podem ter na internet, expande drasticamente a antiga sabedoria popular: “Cliente bem atendido, indica os amigos. Cliente mau atendido, fala para todo mundo”. E lembre, todos são clientes. Isto inclui funcionários, fornecedores, conhecidos, etc. No caso, com as redes, o número de pessoas que pode ter conhecimento da informação é tentador ao pensarmos nas possibilidades.


Marshall McLuhan e a Aldeia Global
Estamos no século XXI (muita gente não sabe ainda), e a sociedade moderna está cada vez mais como a Aldeia Global prevista nos anos 60 pelo sociólogo Marshall McLuhan (1911-1980+), mas sem o barbarismo cruel e tirânico do controle do Grande Irmão do filme 1984 (Geroge Orwell). Claro que a gente sabe que estão olhando tudo que se faz na Net, além do Big Brother, e que tem gente lendo tudo e que não são só as empresas de propaganda que espionam os sites que visitamos. Mas um pouco de discrição e bom senso funcionam bem para todos. Ou pelo menos espera-se que seja assim.

Políticas de Conduta, que barram o acesso costumam ser mais danosas do que os problemas que pensam evitar. Quem tem filhos, as vezes se preocupa que estes cheguem antes das 22h. Mas esquecem que podem fazer coisas ruins as 10h da manhã!

É “o que” e “o como” se ensina que faz a diferença! Veja o artigo: Rede social - Ensinar é Melhor que Castigar.


Ao invés de meramente barrar ou ignorar a existência do mundo virtual, empresas que estejam na internet ou não, precisam de políticas de acesso que reconheçam que permitir aos funcionários e colaboradores o uso das redes sociais, com alguma orientação, pode ser benéfico para a companhia como um todo.


As pessoas devem estar cientes que são responsáveis pelas suas ações online e que devem usar de bom senso ao postar mensagens. As políticas de conduta devem ser claras, explicadas e comunicadas para toda companhia e disponíveis para referência sempre que necessário.

A própria figura do "Ombudsman", que ainda falta em muitas empresas, pode ser revisada. Você contrataria alguém que vai lhe questionar e criticar diretamente visando o crescimento de todos, da empresa, do mercado e dos clientes? Você contrataria Confúcio?

Acompanhar as redes não se trata de apenas monitorar ou fazer clipping.

É preciso também ter pessoas respeitadas participando ativamente e, desta forma, também coletando informações, observando, moderando situações. Percebe-se rapidamente quem são as pessoas e suas habilidades. Serviços como o Twitter comprovam isto.

Empresas como a IBM, assim como outras que são realmente atuantes nas suas atividades, sempre mantiveram pesquisadores das mais diversas áreas participando ativamente na sociedade, com palestras, livros e matérias nos mais diversos canais de comunicação. Muito mais do que fazer propaganda, ou projetar novos produtos, estas pessoas ajudam a vizualizar e sugerir as mudanças e tendências em todas áreas imagináveis. E também, ao serem automaticamente ligadas com a empresa, podem ser identificadas com esta. Veja artigo: Contrate um Buda.

Com as redes sociais, estes profissionais continuam com sua atividade de evangelistas da tecnologia e sociedade e, como formadores de opinião. Mas também, e isto é importante, adicionou-se a participação de milhares de outras pessoas que interagem também com estes profissionais, aumentando exponencialmente a divulgação de tecnologias, conceitos, opiniões.

Só para pensar, sobre as empresas terem profissionais mais dedicados a pesquisa, é bom lembrar que é comum que se patrocinem equipes de futebol, mas reluta-se em ter pessoas que, mesmo trazendo resultados positivos diretos para a empresa, participem da sociedade com seus esforços. Isto inclui tanto os pesquisadores, quanto por exemplo, quem trabalha com software livre. Vale o mesmo para quem trabalha com artes ou com outros esportes, como atletismo, montanhismo, etc. Nem estou perguntando aonde estão os mecenas, pois até o patrocínio puro e simples, é uma forma de divulgação da empresa e de cativar seu mercado.

Fazendo um parenteses, é de pensar que tantas empresas queiram se beneficiar, mas proíbam ou impedem que seu pessoal colabore com aquela parcela de contribuição de trabalho, que somada, vai resultar em ferramentas que todos possam usar. É o famoso "...queremos de grátis mas o nosso é só nosso." Isto também vale para as redes sociais, pois também englobam foruns de debate técnico, onde profissionais trocam opiniões sobre suas atividades, buscam auxílio para solução de problemas, etc.

Hoje em dia, graças as redes sociais, é mais fácil mantermos contato, até direto, com grandes expoentes profissionais, tanto quanto com enormes grupos de todas as áreas. A comunicação não é só numa direção. As pessoas são respeitadas pelo conjunto das suas manifestações e não porque ostentam diplomas na parede.

E claro, apesar dos canais estarem mais abertos, ainda vai depender da índole de cada pessoa, e também do estímulo das empresas, de usar desta possibilidade tanto de aprender, quanto ensinar, comentar, divulgar. Nem todos tem aquele interesse por estudos, assim como, é comum (em todas profissões), a pessoa fazer um curso qualquer e ficar o resto da vida fazendo sómente aquela mesma coisa. É a cópia da cópia desde o início.

"Plantar" pessoas nas redes com a intenção de ter controle da situação também pode ser desastroso. Pessoas que estão ali unicamente para satisfazer intenções comerciais são rapidamente identificadas como "vendedores", ou meros "garotos de recado", sem opinião própria. É comum que estas pessoas apareçam em debates públicos defendendo "apaixonadamente" empresas que cometeram erros absurdos, ou situações constrangedoras que agridem o senso comum. Na ampla maioria das vezes, são imediatamente identificados e isolados, perdendo a credibilidade. E com isto, a empresa como um todo também perde pois associa-se o ocorrido mais com a empresa do que com a pessoa. Este é o tipo de coisa problema que muitas empresas tentam evitar, isto é, que se descubra que a propaganda na verdade é outra coisa.

As pessoas são inteligentes. As pessoas pensam. As pessoas se comunicam. E o mundo na era da comunicação, é cada vez mais pequeno. As distâncias diminuem. Lembre disto.


Ao planejar sua política de conduta nas redes sociais, é preciso pensar em melhorar a integração da empresa, a sociedade e as próprias redes e mídias sociais. O exemplo abaixo é sobre motivações para uma ação de caridade, mas me pareceu bem parecido com as motivações que as pessoas tem para fazer qualquer coisa:

Clay Shirky e a motivação humana

As empresas são organismos sociais, compostas de pessoas e pela aproximação destas com o mundo exterior podemos ter maior participação no mercado, atrair visitantes para o website da empresa, ou difundir informações de produtos, apresentar idéias, conceitos, divulgar informações, tendências. E claro, identificar a empresa com o mercado e a sociedade, etc. É preciso deixar velhos paradigmas e mergulhar em novas idéias e conceitos.

Uma das formas de se criar isto, é de forma colaborativa. Em Setembro/2009 publiquei algo a respeito e que pode dar algumas idéias: “Como regrar o acesso dos usuários à Internet na Empresa”


O método colaborativo, que é usado pela IBM, geralmente terá engajamento e comprometimento melhores do que simplesmente alguém escrever normas e empurrar goela abaixo de todo mundo.


Mais adiante comentarei um pouco sobre algumas empresas.


Só para deixar claro, quando falo em redes sociais, estou tratando do conjunto de possibilidades de comunicação. Isto inclui de tudo, Orkut, Myspace, Facebook, Twitter, MSN, e-mail particular, blogs, fóruns, sites especializados, etc. Lembre que em sites como Orkut, as pessoas formam “comunidades”, seja de assuntos gerais, seja de assuntos técnicos ou comerciais. Ao redor destas, estão as comunicações entre os seus membros e em todos os níveis, o acesso a outros sites que poderão ser o alvo dos assuntos em debate, ou servir de referência para informações necessárias ao que se está abordando.


Teremos oportunidades de captar visitantes, divulgar conceitos formar opinião, obter feedback de eventos, etc. Encorajar os funcionários a participarem de redes sociais, é uma forma de fazer isto, enquanto que dizer para não acessarem de todo, não faz muito sentido. Praticamente toda empresa está ou usa a net de alguma maneira. Fechar-se ou ficar de fora, é como ir a um baile e ficar lá fora escondido num canto da calçada e depois reclamar porque não arrumou nada...


Para trazer tráfego de visitantes para seu site, faz sentido encorajar o acesso às redes, mas com alguma orientação. Pequenos treinamentos podem assegurar que os funcionários vão ajudar no trabalho de promoção de seu website e da própria empresa.
Social media landscape.
Apresente exemplos do que fazer e o que evitar. Pode-se ter alguns modelos que facilitam o entendimento de como aparecer nas redes. Mostrar exemplos de como as coisas podem sair errado demonstra que realmente existem consequências do que fazem online.


Discuta suas políticas e expectativas. Especialmente se voce estiver encorajando funcionários a usarem as redes sociais no trabalho. E também como pretende manter um olho no que seus funcionários estão fazendo (política de segurança, etc). E lembre: políticas de segurança intrusivas (indiscretas ou abusivas) refletem diretamente na expontaneidade necessária nas redes sociais.

Fatores negativos replicarão e gerarão uma cadeia de eventos negativa. Fatores positivos replicarão e gerarão uma cadeia de eventos positiva.




Encorage o bom senso comum. A maioria das pessoas sabe distinguir tranquilamente o que se pode ou não fazer. Um lembrete de que tanto o chefe, quanto a mãe, esposa ou filhos deles poderão ler o que for postado, é suficiente para responder várias questões sobre limites.

Treino e orientação são fatores que compensarão certamente o tempo gasto pelos funcionários nas redes sociais.




Pensando muito mais longe

IBM Almaden Research Center


A “IBM Social Computing Guidelines” é um bom exemplo. No subtítulo, estão Blogs, wikis, redes sociais, virtual worlds e mídias sociais. Parece interessante?


As guias de conduta da IBM, foram um trabalho coletivo, usando uma wiki (ferramenta de colaboração), criando um conjunto de regras de comum acordo, que protege a empresa, os colaboradores, os ideais e projetos, etc.


A IBM é uma das empresas que trabalham muito à frente do mercado. Os colaboradores são estimulados a, caso se identificarem como membros da IBM, deixar claro que não representam a empresa quando tratar-se de opiniões e assuntos pessoais. Com isto, a empresa dá a liberdade e também a responsabilidade de ação, necessárias ao bom senso e boa elaboração de conteúdos.

Nos milhares de blogs de funcionários da IBM, vemos de tudo: assuntos técnicos variados, pesquisas nas mais diversas áreas possíveis, informações sobre hobbies pessoais, etc. Lembre, é uma empresa que está presente em quase todas as áreas de atividade humana.

Mais do que divulgar produtos, vemos debates sobre questões importantes. Análise de produtos, questões técnicas. Ótimos artigos sobre tendências atuais e futuras. Materiais de estudo em diversos níveis, treinamento, opiniões pessoais, etc.

Existe uma participação social muito grande, e também uma troca de informações com clientes e fornecedores enorme. O resultado, com certeza é altamente benéfico para a empresa e seus clientes.



Sun – Uma rua de duas mãos


No texto “Guidelines on Public Disclosure”, a Sun logo de início deixa claro:


“Ao falar diretamente para o mundo, sem aprovação prévia da gerência, estamos aceitando altos riscos, no interesse de recompensas maiores. Nós não queremos micro-gerenciar, mas aqui estão algumas orientações que esperamos que você siga, e que ajudam a evitar riscos...



Alguns outros






Citações


A primeira parte desta artigo tem pequenos trechos livremente adaptados da matéria escrita por Thursday Bram: “Social media policies – More than a ban”



E de última hora

A Revista Exame publicou uma matéria interessante a respeito de "O Poder das Redes Sociais". Além de falar da abrangência de comentários na web, tem uma coisa interessantíssima que é a participação voluntária de pessoas que gostam de determinados produtos e atuam ativamente no mercado, mesmo sem ter qualquer vínculo com a empresa.

Dando um exemplo pessoal, como músico amador semi-profissional, montei um site a respeito de um clássico super-teclado profissional. O site JD800Center é dedicado ao sintetizador Roland JD-800, e que se tornou, apesar de simples, (mas só até o fechamento do Geocities neste mês), no site mais completo sobre o produto, no mundo. Tornei-me moderador nas três maiores comunidades de instrumentistas dos Brasil, sem contar outras comunidades e foruns de programação, áreas humanas e técnicas em que também fui moderador ou ativo comentarista.

Além de música, os assuntos abrangem TI, hardware, software, politicas governamentais, indústria e mercado (nas mais diversas áreas), situações sociais, etc. A maioria das pessoas com quem converso, nas comunidades, são profissionais liberais, engenheiros, advogados, médicos, colegas de profissão, executivos de todas áreas e conhecidos músicos profissionais de bandas de renome, que por sua vez, abrangem todo um público conforme sua área. São mais de 20.000 associados só nos grupos principais. E cada comentário é repassado de forma exponencial para outros foruns de debates.

Toda semana ocorrem assuntos que não se relacionam diretamente a música, como por exemplo, questões da sociedade, dicas para encontrar produtos de consumo em geral, divulgar problemas ou para elogiar situações positivas com fornecedores, mercado, fazer humor, trocar opiniões e até conselhos pessoais. As pessoas conversam entre si, lembre, sobre tudo. Como resultado vemos bons negócios, que envolvem equipamentos de alto valor, ocorrendo de forma natural.

Bem já que falei de música, só para constar, meu estilo preferido é o rock progressivo instrumental e tenho algumas músicas de exemplo no endereço www.myspace.com/gilbertostrapazon. Mais coisas no Google. Quem sabe alguém precisa de trilhas sonoras para filmes e documentários? Risos....



Nota
Meus comentários são minha opinião e não refletem opiniões e/ou ideais do meu empregador.

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