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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Amazon deleta livros, se desculpa, mas e aí?

Jeff Bezos: Deletar livro foi "estúpido".
http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/deletar-livro-foi-estupido-admite-amazon-29072009-37.shl

Meu comentário:

Para deletar arquivos no seu equipamento, tanto a Amazon, quanto a Apple (IPhone), e outras, precisam ter acesso ao conteúdo do mesmo. Ou seja, durante o procedimento, seus dados pessoais estão amplamente acessíveis para serem vistoriados sabe-se lá por quem.

Claro que essa invasão íntima será com a maior das boas intenções (dizem), sem pretender faltar com o respeito. Mesmo que isto signifique você descobrir que as suas fotos íntimas que deveriam ser vistas apenas por você e pela pessoa amada, por "puro acaso", foram parar na Web.

Brincadeiras a parte, ao que eu saiba, só quem tem autoridade para revistar alguém é a polícia, e ainda assim, você é comunicado antes do procedimento.

Eu qualificaria esta prática de entrar em sistemas alheios sem autorização, de invasão e constrangimento ilegal.

Além de caracterizar roubo, por retomar sob ação ilegal, produtos que foram legalmente adquiridos.

Outra coisa, parece que ainda não li em lugar algum, que pelo fato de não terem averiguado a legitima procedência do material vendido, isto poderia caracteriza receptação de mercadoria roubada.

Seria isto possível? Ou foi mais fácil empurrar o problema para o usuário?

Quem é que está lá do outro lado bisbilhotando (ou inspecionando) o que você tem no computador? E com qual intenção?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

P2P e invasão de privacidade. Big Brother da vida alheia?

Europa debate P2P: vigiar conexões ofende a privacidade?
A respeito da matéria do Felipe Zmoginski na Revista Info: A luta contra o P2P perdeu a compostura
"...Depois de dobrar os serviços de torrent americanos e colocar The Pirate Bay e Mininova no banco dos réus, a indústria conseguiu aprovar, na França, uma lei que manda cortar a conexão de quem compartilha arquivos. Uma idéia que já faz discípulos além mar, não é Bispo Gê?
A lei francesa durou pouco. Foi suspensa com base na declaração de direitos humanos. Os juízes franceses entenderam que a punição era radical, os métodos de investigação invasivos (espionar o que você faz na web) e que a lei não dava ao acusado o direito de defender-se plenamente. "

Meu comentário:

O primeiro problema, e talvez o mais grave de todos, que tem sido amplamente comentado, é que o cidadão terá sua vida pessoal invadida e completamente devassada pois tudo que fizer, será definitivamente lido, observado, anotado, comentado e FOFOCADO com autorização sabe-se lá de quem, escondido atrás de sua própria covardia.
Alguém acredita que as pessoas que terão a função de monitorar a vida dos outros nunca vão contar para os conhecidos que leu, viu ou escutou aqueles detalhes picantes da vida de alguém?
Um canal destes aberto, implica em censura direta ao cidadão e oficialização da fofoca como instituição oficial.
Então, que liberem o nudismo público para que todos possam olhar nossas formas sem um pingo de vergonha.
Liberem por favor, o direito dos fofoqueiros de especularem e se meterem livremente na vida alheia.
Oficializem os direitos dos paparazzi que não precisarão mais pular muros escondidos para invadir residências. Poderão entrar pela porta da frente e mostrar com suas câmeras para todo mundo, os horríveis modos a mesa e a terrível maneira que deixamos o tubo de pasta dental.
A China está oficializando a proposta de colocar softwares de monitoração em todos computadores. Estranho, são 1/5 da população do planeta e o restante dos terráqueos estão quase dizendo amém, mas lembremos, os chineses estão na terra deles e o povo chines tem um senso nacionalista, familiar, social muito fortes, e que remonta de uma bonita cultura secular. Tem mulheres lindas (Mei) também, mas isto é lá na terra deles, e aqui não é a China.
Direitos autorais são um imenso problema. Especialmente para quem não os recebe, como eu e milhares de outros músicos e escritores semi-profissionais que tem trabalhos por aí.
A estrutura de recebimento de direitos autorais, vulgarmente chamada de "indústria", abrange produção, distribuição e captação dos recursos, coisas que implicam na necessidade de uma estrutura empresarial profissional, que custa caro e conhecimento especializado. Portanto, precisa ser renumerada, mesmo que sujeita a necessidade de algumas revisões de várias partes, para que tenha um alcance maior, e com preços menores.
Mas o pequeno artista, mal consegue utilizar a estrutura de captação. Em países como Estados Unidos, etc, pode-se receber dinheiro através do cartão de crédito. Com isto, por exemplo, eu poderia finalmente receber dinheiro pelas minhas músicas que estão no Myspace e noutros tantos sites por aí.
Sabe como é, rock progressivo não é algo popular no Brasil, mas noutros países vende razoavelmente e eu poderia pelo menos, pagar o aluguel um pouco mais descansado, já que trabalhar em TI não paga aquela coisa.
Então o P2P neste caso, é um veículo que ajuda para divulgação de trabalho. Em países civilizados, temos visto que a venda de produtos não diminui, pelo contrário, as pessoas continuam querendo o CD/DVD, etc originais.
Quem não vai ao cinema, se puder ter uma opção um pouco melhor, vai comprar sim o álbum oficial, desde que não seja um preço exorbitante.
Quem sabe a discussão do P2P, um dia nos leve a possibilidade de utilizar conceitos que estão sendo trabalhados diariamente na internet, para que as estruturas de captação e divulgação alcancem a todos, inclusive os pequenos artistas e escritores como eu e mais alguns milhares e milhares que ficariam bem contentes em capitalizar suas +5000 cópias vendidas em quarenta países diferentes graças a propaganda grátis de uma centena de sites de download que se encarregaram da divulgação.
Ah sim, e claro, bom texto Felipe. Na China não tem pirataria de software. Pode ter produtos alternativos, mas pirataria não (rssss).
E chinesas lindas... suspiros...

.'.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Europa debate P2P: vigiar conexões ofende a privacidade?

Meu comentário na INFO:
http://info.abril.com.br/blog/baixadefinicao/20090614_listar.shtml?173711

Talvez o mais grave problema de todos, que tem sido amplamente comentado, é que o cidadão terá sua vida pessoal invadida e completamente devassada pois tudo que fizer, será definitivamente lido, observado, anotado, comentado, sabe-se lá por quem e FOFOCADO com autorização sabe-se lá como, escondido atrás da saia de alguém.
Alguém acredita que as pessoas que terão a função de monitorar a vida dos outros nunca vão contar para os conhecidos que leu, viu ou escutou aqueles detalhes picantes da vida de alguém?
Um canal destes aberto, implica em censura direta ao cidadão e oficialização da fofoca como instituição oficial.
Então, que liberem o nudismo público para que todos possam olhar nossas formas sem um pingo de vergonha.
Liberem por favor, o direito dos fofoqueiros de especularem e se meterem livremente na vida alheia.
Oficializem os direitos dos paparazzi que não precisarão mais pular muros escondidos para invadir residências. Poderão entrar pela porta da frente e mostrar com suas câmeras para todo mundo, os horríveis modos a mesa e a terrível maneira que deixamos o tubo de pasta dental.
A China está oficializando a proposta de colocar softwares de monitoração em todos computadores. Estranho, são 1/5 da população do planeta e o restante dos terráqueos estão quase dizendo amém. Os chineses estão na terra deles e tem um senso nacionalista, familiar, social muito fortes, que remonta de uma bonita cultura secular. Tem mulheres lindas (Mei) também, mas isto é lá na terra deles, e aqui não é a China.
Direitos autorais são um imenso problema. Especialmente para quem não os recebe, como eu e milhares de outros músicos e escritores semi-profissionais que tem trabalhos por aí. Se a grande indústria chora por prováveis perdas (ou diminuição dos aumentos de ganhos), imaginem nós que nem receber conseguimos!
A estrutura de recebimento de direitos autorais, vulgarmente chamada de "indústria", abrange produção, distribuição e captação dos recursos, etc, coisas que implicam na necessidade de uma estrutura empresarial profissional, que custa caro e requer conhecimento especializado. Portanto, precisa ser renumerada, mesmo que sujeita a necessidade de algumas revisões de várias partes, para que tenha um alcance maior, e com preços menores.
Mas o pequeno artista, mal consegue utilizar a estrutura de captação. Em países como Estados Unidos, etc, pode-se receber dinheiro através do cartão de crédito. Com isto, por exemplo, eu poderia finalmente receber dinheiro pelas minhas músicas que estão no Myspace e noutros tantos sites por aí. Sabe como é, rock progressivo não é algo popular no Brasil, mas noutros países vende razoavelmente e eu poderia pelo menos, ter uma rendazinha adicional, já que trabalhar em TI não paga aquela coisa e teclado é um instrumento bem caro.

Então o P2P neste caso, é um veículo que ajuda para divulgação de trabalho. Em países civilizados, temos visto que as pessoas continuam querendo o CD/DVD, etc originais. Quem não vai ao cinema, se puder ter uma opção um pouco melhor, vai comprar sim o álbum oficial, desde que não seja um preço exorbitante.
Quem sabe a discussão do P2P, um dia nos leve a possibilidade de utilizar conceitos que estão sendo trabalhados diariamente na internet, para que as estruturas de captação e divulgação alcancem a todos, inclusive os pequenos artistas e escritores como eu e mais alguns milhares e milhares que ficariam bem contentes em capitalizar suas poucas cópias vendidas em dezenas de países diferentes graças a propaganda grátis de uma centena de sites de download que se encarregaram da divulgação.
Pensem nos pequenos também, nem só de grandes negócios o mundo é feito.
Gilberto Strapazon
Porto Alegre
(Programador, escritor, músico presente no Myspace, e noutros lugares, rssss)