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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Norton guides todos modulos

OTIMO set com Online norton guides!

Praticamente todos modulos possiveis, Clipper, C, PHP, etc, etc

http://www.ousob.com/norton.php

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Configurar VPN no Suse

Quem precisar, tem aí um bom artigo sobre como configurar VPN no Suse Linux:

http://www-uxsup.csx.cam.ac.uk/pub/doc/suse/sles9/adminguide-sles9/ch26s02.html

Informações sobre aparelhos de Mp4

Uma boa indicação de site com informações técnicas, dicas, atualizações, etc, etc

http://www.mp4playerss.com/

Os muitos Youtubes até o De-Tudo-Tube

O site da Wired apresenta um ótimo guia para um universo com vários sites especializados em vídeos ao estilo do Youtube.

Tem do mais popular até o conteúdo adulto, já classificado para que ninguém tenha a desculpa de que "sem querer" entrou nalgum site cheio de coisas cabeludas ou não e viu aquelas coisas horrorosas que a maioria das pessoas fazem porque é natural e gostoso (risos).

http://www.wired.com/culture/culturereviews/magazine/17-06/st_tubes

RIP Michael Jackson

Um amigo músico profissional, me passou uma visão do trabalho do Michael que acho extremamente respeitável.

Além de compositor muito talentoso, era ótimo instrumentista também.

O cara entrava no estúdio e se trancava lá dentro. Quando saia, entregava a gravação da versão pronta da música para o pessoal da banda que tinha que se virar para descobrir como ele tinha feito tudo. Parece que o Michael não fornecia partituras, nem esquema da programação dos sintetizadores, nada.

Não é a toa que a banda dele tinha alguns dos melhores músicos do planeta. Por exemplo, Peter Frampton.

Descanse em paz, obrigado por tudo e que o Oriente Eterno te receba bem.

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Pirate Bay: Juiz não tendencioso mas em qual versão?

Meu comentário na matéria Revista Info: "Para Suécia, juiz do TPB não foi tendencioso"
"A corte sueca de apelação considerou que o juiz Tomas Norstrom não foi tendencioso..."
http://info.abril.com.br/noticias/internet/para-suecia-juiz-do-tpb-nao-foi-tendencioso-25062009-17.shl


Bem, tem vários pontos a serem observados.
Primeiro, mesmo que prove estar sendo técnico e objetivo, fica muito chato publicamente, pois gera amplas dúvidas quanto a credibilidade do sistema, pelo simples fato de que, queira ou não, o nobre jurista faz parte de associações amplamente contrárias ao assunto em julgamento.
Lembremos que a Lei talvez seja cega, como desejam alguns, mas os julgadores não.
Imaginem uma final de Copa do Mundo, digamos, Brasil e Argentina. Quem é que admitiria um juiz argentino ou brasileiro? Por maior que sejam as suas virtudes, e por mais acertadas que sejam as decisões e ponderações, estamos lidando com pessoas, sentimentos, opiniões e pontos de vista divergentes em vários aspectos.
Mas outra coisa importante, no assunto, é que o próprio pessoal do Pirate Bay, assim como muitos outros, tem dito:e preciso repensar a estrutura. Eu sugiro um amplo brainstorming em todas as áreas. Precisamos pensar. Empresas e desenvolvedores precisam faturar. Pessoal técnico precisa do seu salário. Artistas, escritores, todos mundo, precisa de estruturas operacionais que custam dinheiro.
Não dá para trabalhar de graça para quem simplesmente não quer pagar, começando por muitas empresas por aqui que acham que mão de obra especializada é grátis. E também não dá para sustentar preços muito divergentes, mesmo que justificados em boa parte.
Precisamos sim, pensar no como produzimos, distribuimos e somos renumerados.
Agora, se me dizem que devo produzir carro (de luxo) de graça, e tentar viver da eventual venda de gasolina, ou dar roupas e viver da venda de sabão, não dá. Não dá mesmo.
Sabemos que é necessário repensar a estrutura de negócios tanto quanto a de prestação de trabalho. Ressurgimento de feudalismo pelo quase monopólios locais de trabalho, e da implantação da senzala virtual (trabalhe sem direitos, ganhe muito pouco e não reclame por ter que se virar para fazer o que a empresa deveria fazer), indo ao ponto de que as próprias estruturas que fomentaram ganhos maciços estarem perdendo seus pontos forte, com toda certeza são indicadores de que a enchente já chegou, a avalanche já caiu, o vulcão já está em erupção.
A voz do povo é a voz de Deus é um ensinamento milenar chines. E neste caso, tanto produtores, quanto público, precisam repensar o modelo.
Pessoalmente, acredito que é possível sim chegarmos (sem tanta dificuldade) a uma abordagem ampla, em que mais pessoas poderão fazer seus negócios, e receber de forma justa pelo seu trabalho, tanto quanto será mais fácil poder pagar pelo que usarmos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O bom e o mau empresário

Meu comentário no blog do Pedro Mello, na revista Exame: Vendas: O cliente que nunca mais voltará
"Quantas vezes passamos discursos calorosos sobre novas estratégias de fidelização de clientes? Quantos cursos de marketing, programas de CRM e técnicas para mensuração da qualidade fazemos pra tentar chegar ao máximo nível de satisfação possível. Depois disso tudo, descobrimos que eles continuam insatisfeitos."

Meu Comentário:

Algumas empresas controlam setores do mercado. Tem o privilégio de tratar mal clientes e faturar muito com isto. Ser executivo desta maneira, com dinheiro a vontade para fazer qualquer porcaria, é apenas demonstração de falta de capacidade e é imoral.

Outras sem proteção dos nichos, não fazem concorrência. Preferem tratar clientes como rivais. É o administrador que se acha muito esperto cobrando taxas exorbitantes, faz propagandas enganosas, maquiagem de produtos, etc. Especializa-se em passar a perna nos clientes.

Tem as que fazem concorrência com outras empresas e disputam clientes a tapa. Quer dizer, o cliente é empurrado a tapas, serve de saco de pancada para bater no rival. É comum nalgumas empresas familiares ou voltadas ao "status".

Tem as que apenas geram dinheiro para satisfazer as vontades de seus donos. O resto que se dane. Cliente, funcionário, tudo é encarado como despesa. Geralmente situam-se em áreas com várias opções, mas acham que tem muitos clientes (ou otários) e ainda, tem a propina para ajudar quando possível. Se perder um cliente, não dão a mínima, contanto que faturem. Restaurantes que vendem comida ruim, produtos médicos vencidos, comércio de todo tipo, etc. São como erva-daninha, surgem em toda parte, incomodam muito e são difíceis de eliminar.

Tem as empresas idealistas. Seus donos tem algum tipo de meta ou ideal em que acredita. Acham que seu produto é o que o mercado quer, esforçam-se e tentam fazer bem o que se propôem. Só esquecem de perguntar se é isto que o cliente quer e ficam empurrando aquilo goela abaixo de todo mundo. Conheço uma vinícola que fez um bonito trabalho de imagem, rótulos, folders, etc. Só esqueceram de jogar no lixo a velha receita do péssimo vinho barato.

Tem os sensacionais. Tudo que fazem é o máximo então seus clientes também devem ser o máximo. Isto na ótica deles. Se você não é da mesma turma, esqueça pois não é só muito dinheiro que procuram. O que procuram são fãs, adoradores, bajuladores, não clientes.

Tem os herdeiros da maldição. O negócio caiu na mão deles e o cliente TEM QUE reconhecer a "imensa boa vontade" da empresa que "propicia" o imenso favor de permitir que estes míseros seres venham a sua presença.

Tem vários tipos. O empresário preguiçoso, o acomodado, o sonhador, o envergonhado, o mesquinho, o "paitrocinado", o criativo, o caprichoso, o "certinho", etc.

Sem esquecer é claro, que funcionários, também são clientes.

Funcionários, fazem parte do processo. Se está insatisfeito, inevitavelmente vai deixar isto transparecer. O funcionário (justamente) insatisfeito, é uma das piores propagandas que o mau empresário merece. Funcionário tem família, vizinhos, amigos.

Eu disse merece? Mau empresário merece ser chamado de mau empresário. Quando são coisas feitas de propósito, como produtos maquiados, valores absurdos, serviços mau feitos, descaso, etc, estes merecem ser chamado de "tampinhas". E eu estou cheio de ver empresário tampinha. Tem tampinha de todo tipo. O espertalhão, o que se acha inteligente, o socialite, o dono da verdade, o gênio que transformou um litro em 900ml e o Kg em 875 gramas, a dúzia que só tem dez..., etc.
O tampinha na prática, vive de aplicar trambiques no mercado e o cliente que se dane. E claro, eles tem estatísticas para provar que estão certos.

Houve tempo em que as pessoas tinham adoração por certas marcas e até fidelização para certos produtos. Mas o encanto se desfaz quando você descobre que sua adoração, decidiu lhe enganar de propósito substituindo produtos e serviços, por caixas mais vazias, por pratos menores, produtos piores, atendentes insatisfeitos...

Tem boas empresas. Gastam menos comprando falsas imagens de propaganda. Aprendem a usar canais de comunicação sem precisar inventar notícias, nem selecionar a dedo quem vai responder os testes "anônimos" de avaliação (sou testemunha deste tipo de coisa).

Tem boas empresas que tem problemas, como todo mundo que é normal tem, mas não ficam empurrando o problema primeiro para o cliente.

Tem empresas com clientes e funcionários satisfeitos. E que não serão crucificados caso se arrisquem a dizer (de verdade) que não estão satisfeitos.

Tem empresa que ouve e escuta o cliente e o funcionário. Tem empresa comandada por pessoas que merecem ser chamados de empresários, no sentido de liderança, visão, iniciativa, empreendedorismo e correção pessoal.

Tem ótimos empresários, que mesmo sendo bons no que fazem, são também pessoas normais. Tem defeitos, gostos pessoais e não se envergonham disto, nem ficam ostentando o que não são. Conseguem captar o que acontece ao seu redor, ser criativos, e ter melhor qualidade de vida.

Já o "empresário tampinha", pode até frequentar clube, viajar, beber bem, etc, mas geralmente, são pessoas que tem medo de assaltos, ou estão estressados, ou com medo de que ou a policia descubra o que fazem, ou esposa/marido/familia descubram, ou que o padre descubra. Ou de serem reconhecidos por algum de suas vítimas, seus ex-clientes... Lembrem do velho ditado: "Quem não deve não teme". Pois observo que estas pessoas, geralmente tem bastante medo. Imaginem de que.

É de se rir de alguns casos em que restaurantes, lojas e outros locais que foram duramente criticados em blogs e nas redes sociais por clientes mau atendidos ou até mesmo lesados, que tiveram a capacidade (eu diria cara de pau) de ameaçarem de processo justamente aqueles que na verdade foram vítimas do seu mau serviço.

Cliente bem atendido, é uma boa indicação para outras pessoas. O cliente mal atendido, fala mal para todo mundo. Em tempos de internet, se o cliente participa de blogs, comunidades virtuais, etc, muito pior, pois a quantidade de pessoas que vão ouvir falar mal, aumenta exponencialmente.


24 de Junho de 2009

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Rastrear Rebanhos e ONGs

Meu comentário no blog da Fabiane Stefano, da revista Exame:
"...Os três maiores varejistas no Brasil - Carrefour, Wal-mart e Pão de Açúcar-, que na quinta-feira anunciaram a suspensão de compras de carne desses abatedouros..."

Meu Comentário:


Esse processo vai estimular a implementação de RASTREABILIDADE dos rebanhos. A identificação e acompanhamento do ciclo produtivo do produtor até o mercado é algo importante.

Tem problemas é claro, até porque não existe sistema gratuito como gostariam alguns desavisados que insistem em querer comprar BMW pelo preço de Chevete usado.

E também, além do processo cultural, existem procedimentos operacionais a serem implantados e que requerem atualização dos envolvidos.

Outro ponto que os colegas citaram, e acho oportuno também comentar: DAONDE vem o dinheiro de muitas destas ONGs?

Vocês sabem quem são os verdadeiros dirigentes de muitas organizações que estão em nosso país, e que prontamente gritam contra qualquer tentativa de melhoria, seja do aproveitamento racional dos recursos da mata, seja contra a melhoria da malha viária e fluvial, só para citar dois exemplos?

Nem todo país pode viver só para atender turista. É impossível, a menos que todos nos tornemos serviçais de colonizadores.

É necessário desenvolver sim, com consciência e coerência.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Notícias falsas na Web sobre desastre da Air France

Meu comentário publicado na revista INFO: "TV cai em pegadinha e exibe falso Air France"
"...SÃO PAULO – Uma armadilha da web fez a emissora boliviana PAT exibir imagens do seriado Lost como se fossem fotos capturadas do desastre aéreo da Air France...."


Esta era de se esperar.

A falta de validação de fontes de informação é algo notório mesmo antes da internet.
Mas graças a Internet, o que vemos atualmente, é que boa parte do jornalismo tem-se revelado também um grupo bastante adepto da simplicidade de Recortar + Colar de qualquer coisa.
Isto não tem absolutamente nada a ver com o diploma do curso de jornalismo, que é algo muito bom para quem quiser se aprimorar na profissão.
Isto tem a ver, com a busca de resultados imediatos, a comodidade ou (até mesmo) preguiça, sem falar, que continua palco comum, a cena que alguns fazem copiando material de outros e assinando como sendo seus.
Grandes agências de notícias pelo mundo todo, já se viram flagradas por apresentarem matérias destas que alguém inventa e coloca na internet.
É muito fácil inventar uma credibilidade, basta que a "matéria" cite algumas fontes, de preferência noutro idioma, que sua verificação rapidamente será superficial.
Toda semana vejo este tipo de artigo, nos mais diversos e tradicionais meios de comunicação, incluindo alguns dos telejornais de maior audiência nacional. Basta estar um pouquinho atento e nas mais diversas matérias, "para engordar", aparecem citações que, para a pessoa um pouquinho mais informada, são verdadeiros disparates. E não é só nos quadros de variedades.
Outra coisa a ser lembrada, é a divergência de linha editorial. Basta exemplificar com a tal "crise" atual. Uma grande emissora, só apregoa tragédia, empresas fechando, empregados se jogando da ponte. Mas no canal ao lado, também de grande audiência, toda semana apresentam números positivos, dados de crescimento, ou de sucessos para quem não vive apenas de apregoar imagens sangrentas.
Neste últimos meses, assisti várias vezes, entrevistas no mesmo local, mudando apenas alguns personagens. Sobre os mesmos dados iniciais, uns choravam a tragédia desavisada. Outros, relataram detalhadamente que por meses já estavam sabendo do assunto e se preparavam.
Sempre é bom lembrar, procure ouvir mais de uma fonte. Não acredite nem na maior emissora, nem no jornal que parece ser o mais técnico. Todos tem pontos fortes e fracos e, numa coincidencia infeliz, isto pode levar a decisões erradas ou fazer com que percamos a decisão de sermos, um país forte, uma nação que é capaz de pensar, uma sociedade que tem imensas riquezas e que podemos sim, ter uma vida melhor, mais justa e perfeita.

SPAMMERS declaram-se culpados nos Estados Unidos

Para quem não sabe SPAM é CRIME.

O FBI anunciou através do Departmento de Justiça Press, a declaração de culpa, numa corte federal em Detroit, USA, de cinco indivíduos por SPAM, num esquema internacional de fraude multimilionária.

Alan M. Ralsky, 64 anos, de West Bloomfield, Michigan e Scott K. Bradley, 38, também de West Bloomfield, de declararam culpados de conspiração para cometer fraude em larga escala, fraude postal e por violar o ato CAN-SPAM.
As penas previstas são de 87 meses de prisão para Ralsky, 78 meses para Bradley e um milhão de dólares de multa para cada um.
A lei CAN-SPAM foi aprovada pelo congresso americano em 2003 para controlar e-mails usados para SPAM e proibe a falsificação de informações e envio por meios fraudulentos.
John S. Bown, 45 anos, de Fresno, California, além das outras acusações, foi condenado pela criação da botnet, rede criada pela infecção de computadores por software malicioso. Ele de pegar 63 meses na cadeia e ter que pagar Us$ 75 mil.
William C. Neil, 46 anos, também de Fresno, está sujeito a 37 meses de prisão e multa de Us$ 30 mil.
James E. Fite, 36 anos, de Culver City, California, também declarou-se culpado, inclusive de falso testemunho perante os agentes do FBI. Vai lhe custar até dois anos de prisão e multa de Us$ 30 mil.
A sentença deverá ser proferida dia 29 de outubro de 2009.
Fonte: http://detroit.fbi.gov/dojpressrel/pressrel09/de062209.htm

Estão de parabéns o pessoal do FBI e todo sistema de justiça dos Estados Unidos.

SPAM, além de representar a maior parte do volume de tráfego na internet, é uma das maiores causa de dissiminação de vírus, produtos falsificados, inclusive medicamentos (isto mata pessoas!) e fraudes de todo tipo.
Divulgar publicamente nome e endereço destas pessoas que tornaram-se a escória do pior lixo que existe na internet, é um ato de sabedoria, pois leva a público quem é covarde e ROUBA literalmente os demais. Caso algum inocente não saiba, 99,999999999999% do SPAM enviado, usa recursos ilegais para usar outros computadores e recursos de transmissão, sem pagar nada. Além é claro, de emporcalhar a nossa vida com suas porcarias.
Para quem tem empresa, a maneira mais certa de se queimar no mercado é fazer SPAM.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Busca da espiritualidade no dia a dia e na empresa

Meu comentário postado na Revista Exame
Blog do Adriano Silva - 19/06/2009
Tópico: Em busca da espiritualidade (get back to where you once belonged)
"...Minhas tentativas de inserção no mundo da religião, das pessoas espiritualizadas, acabou naufragando. Foi bom ter tentado. Foi bom ter tido a experiência..."

O Adriano fala sobre sua incursão singular em busca da espiritualidade e sua desistência.

Acho que espiritualidade faz parte do ser humano, cada um dentro do seu nível de entendimento e evolução.

Isto vai refletir-se também nas nossas atividades profissionais, pois paralelos existem e muitos, em tudo que fazemos.
Administração de empresas, TI, negócios, não é só cuidar de números, ou ter lábia para vendas. Quem somos, porque somos e para que, são partes disto. Buscar uma visão mais abrangente de si e de nosso relacionamento com o todo, faz parte disto.

Daí, a minha opinião que empresas também são organismos vivos, e cuidar delas, faz parte do cuidado que temos com nós mesmos.

Segue o comentário que fiz ao tópico do Adriano, sobre sua desistência:

Parabéns pela desistência. Li seus comentários cartesianos, e a impressão que tive, é de uma ida ao supermercado em busca de algo que se imagina o que seja, apenas não sabemos a marca do produto.

Ir ao supermercado é o que muitas vezes fazemos, quando precisamos de algo. E hoje em dia, encontra-se praticamente de tudo por lá. Está com a mente suja? Vá correndo comprar produtos de higiene pessoal. As pessoas não entendem o que você fala? Quem sabe um enxaguatório bucal, ou então uma fruta deliciosa que deixe um hálito convidativo? Precisando de uma reciclagem na vida doméstica? Passe na sessão de padaria e compre alguns sonhos para compartilhar com amigos.

Não esqueça de algumas sessões de semi-extase, com um bom vinho enquanto ouve aquelas músicas que lhe tocam mais profundamente. Está carente e solitário? Aproveite para pedir dicas para outras pessoas que você ache interessante, como usar este ou aquele produto sempre é uma boa maneira de se aproximar de alguém.

E depois de tudo, vá passear por aí. Deus está no supermercado tanto quanto está em qualquer outro lugar.
Nenhum sistema é garantido para todos. Tem um manual de regras logo de cara, e você ainda nem pisou na soleira da porta? Então como é que você vai perceber o desconhecido se primeiro lhe dão um modelo a ser seguido?

Deus não tem regras e ao mesmo tempo, é a própria disciplina do universo. Algo para ser vivido como o lapidar de pedras brutas.

Claro que, seguir uma vida mais espiritualizada vai implicar em regramentos, mas é como saciar a fome.

Primeiro, come-se qualquer coisa. Depois, aprende-se que arrumando a cozinha consegue-se coisas melhores. Depois, aprende-se a cozinhar e como é bom manter os utensílios limpos. E até mesmo, chegaremos a convidar outras pessoas para desfrutar da mesa conosco. Pode-se tornar um chef querido ou um expert em salsicha cozida.

O que importa é fazer bem o que se faz.

Espiritualidade é bom, faz parte de tudo. Tem que ver o quanto os programas de computador que escrevo parecem mantrans, assim como observo que as empresas refletem aspectos emocionais, mentais, espirituais, etc de seus membros, e da mesma forma, suas decisões e questionamentos.

Olhe ao redor e descobrirá coisas como olhar para árvores e perceber que sua estrutura ensina sobre administração. Quem sabe, ao entardecer, poderá perceber o brilho discreto que paira sobre elas, o "prana", a energia vital.

O caminho começa por decidir estar disponível e apenas seguir vivendo.

Quando paramos de buscar, pode acontecer por si só.

Aí então inicia-se a caminhada.

Mas não somos nós quem escolhemos local, nem hora.

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ubuntu Satanic Edition vai inspirar edições personalizadas

Ubuntu Satanic Edition assusta até marmanjo

Saiu uma versão metaleira do Ubuntu! Veja link no final.

Total Massacration na veia!!! Yeeeeaaaaahhhhhh!!!!

Mas falando sério, poderia ter alguns kits prá gente criar distros customizadas né?

Além da Hello Kitty já sugerida, outros sucessos garantidos serão: "Sertanejix", "Xuxix" e a edição especial "Trapalhix" com a presença ilustre do Wine para rodar IE8 já pré instalado.

Outra versão de sucesso será a XXiX, já previamente customizada com todo tipo de Codec de video, players e editores de imagens e videoclipes de todo tipo, firewall, proxys e anonimizadores preconfigurados para navegação por sites adultos.

Detalhe especial para o desfragmentador de disco com interface gráfica muito, mas muito interessante e um browser cheio de controles digamos, interativos. Ah sim, os movimentos e botões do mouse são cheios de surpresas... cada click uma surpresa. rssss...

E claro, teremos as distros menos populares, mas que tem público certo. Como a Linux Progvacas (ou Progressivix), para todos fãs do do rock progressivo, uma das melhores obras da evolução humana. Com interface gráfica inspirada nos albuns do YES e efeitos de navegação no Ozric Tentacles. O gerenciador de arquivos será o Rush e Pynk Floyd para os mais saudosos, presente na vaquinha gerenciadora de memória. Para os virtuoses, permitirá usar oito teclados simultaneos, cada um numa área de trabalho separada, todos trabalhando em harmonia sideral.

E claro, os puristas não serão esquecidos. Teremos a N-esima versão Beta do Linux Jazz. Só será distribuido para os que apresentarem carteira e mensalidades em dia nos ultimos dez anos, do clube dos verdadeiros audiófilos profissionais de jazz. Para instalar, será necessário que o PC tenha conectores em ouro, para evitar ruídos, esteja assentado em mesa projetada especificamente para evitar trepidações e que esteja em harmonia com toda a sala especialmente projetada para sua audição. Ops, digo, para sua instalação. Os drives deverão ser formatados completamente 17 vezes seguindo uma escala de gravação binária para assegurar que não reste nenhum bit de ruído no disco antes da gravação. Um bom ouvinte de jazz poderá rapidamente instalar esta distribuição em apenas oito ou nove semanas, caso não apareça outro modelo mais perfeito de monitor para exibir corretamente a gama de cores das telas... Caso isto ocorra, vamos esperar a nova versão Beta com suporte adequado...

Brincadeira, brincadeira... Uma versão com o Spyro Gira já seria legal.

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Meu comentário na revista Info publicado em:
http://info.abril.com.br/blog/zonalivre/20090616_listar.shtml?174276

P2P e invasão de privacidade. Big Brother da vida alheia?

Europa debate P2P: vigiar conexões ofende a privacidade?
A respeito da matéria do Felipe Zmoginski na Revista Info: A luta contra o P2P perdeu a compostura
"...Depois de dobrar os serviços de torrent americanos e colocar The Pirate Bay e Mininova no banco dos réus, a indústria conseguiu aprovar, na França, uma lei que manda cortar a conexão de quem compartilha arquivos. Uma idéia que já faz discípulos além mar, não é Bispo Gê?
A lei francesa durou pouco. Foi suspensa com base na declaração de direitos humanos. Os juízes franceses entenderam que a punição era radical, os métodos de investigação invasivos (espionar o que você faz na web) e que a lei não dava ao acusado o direito de defender-se plenamente. "

Meu comentário:

O primeiro problema, e talvez o mais grave de todos, que tem sido amplamente comentado, é que o cidadão terá sua vida pessoal invadida e completamente devassada pois tudo que fizer, será definitivamente lido, observado, anotado, comentado e FOFOCADO com autorização sabe-se lá de quem, escondido atrás de sua própria covardia.
Alguém acredita que as pessoas que terão a função de monitorar a vida dos outros nunca vão contar para os conhecidos que leu, viu ou escutou aqueles detalhes picantes da vida de alguém?
Um canal destes aberto, implica em censura direta ao cidadão e oficialização da fofoca como instituição oficial.
Então, que liberem o nudismo público para que todos possam olhar nossas formas sem um pingo de vergonha.
Liberem por favor, o direito dos fofoqueiros de especularem e se meterem livremente na vida alheia.
Oficializem os direitos dos paparazzi que não precisarão mais pular muros escondidos para invadir residências. Poderão entrar pela porta da frente e mostrar com suas câmeras para todo mundo, os horríveis modos a mesa e a terrível maneira que deixamos o tubo de pasta dental.
A China está oficializando a proposta de colocar softwares de monitoração em todos computadores. Estranho, são 1/5 da população do planeta e o restante dos terráqueos estão quase dizendo amém, mas lembremos, os chineses estão na terra deles e o povo chines tem um senso nacionalista, familiar, social muito fortes, e que remonta de uma bonita cultura secular. Tem mulheres lindas (Mei) também, mas isto é lá na terra deles, e aqui não é a China.
Direitos autorais são um imenso problema. Especialmente para quem não os recebe, como eu e milhares de outros músicos e escritores semi-profissionais que tem trabalhos por aí.
A estrutura de recebimento de direitos autorais, vulgarmente chamada de "indústria", abrange produção, distribuição e captação dos recursos, coisas que implicam na necessidade de uma estrutura empresarial profissional, que custa caro e conhecimento especializado. Portanto, precisa ser renumerada, mesmo que sujeita a necessidade de algumas revisões de várias partes, para que tenha um alcance maior, e com preços menores.
Mas o pequeno artista, mal consegue utilizar a estrutura de captação. Em países como Estados Unidos, etc, pode-se receber dinheiro através do cartão de crédito. Com isto, por exemplo, eu poderia finalmente receber dinheiro pelas minhas músicas que estão no Myspace e noutros tantos sites por aí.
Sabe como é, rock progressivo não é algo popular no Brasil, mas noutros países vende razoavelmente e eu poderia pelo menos, pagar o aluguel um pouco mais descansado, já que trabalhar em TI não paga aquela coisa.
Então o P2P neste caso, é um veículo que ajuda para divulgação de trabalho. Em países civilizados, temos visto que a venda de produtos não diminui, pelo contrário, as pessoas continuam querendo o CD/DVD, etc originais.
Quem não vai ao cinema, se puder ter uma opção um pouco melhor, vai comprar sim o álbum oficial, desde que não seja um preço exorbitante.
Quem sabe a discussão do P2P, um dia nos leve a possibilidade de utilizar conceitos que estão sendo trabalhados diariamente na internet, para que as estruturas de captação e divulgação alcancem a todos, inclusive os pequenos artistas e escritores como eu e mais alguns milhares e milhares que ficariam bem contentes em capitalizar suas +5000 cópias vendidas em quarenta países diferentes graças a propaganda grátis de uma centena de sites de download que se encarregaram da divulgação.
Ah sim, e claro, bom texto Felipe. Na China não tem pirataria de software. Pode ter produtos alternativos, mas pirataria não (rssss).
E chinesas lindas... suspiros...

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Quem não contrata fumante o que é?

Art by: Rahma Kuloglu - Turkey

Quem não contrata fumante o que é?

A redatora Ana Lúcia Moura Fé publicou na INFO de 18 de maio de 2009, uma infeliz matéria com o título:  Não contrato fumante

A matéria começa assim:
"...De uma pilha de currículos, sobram dois candidatos com a mesma experiência e formação. Um é fumante, o outro tem antecedentes criminais. Qual deles tem mais chances de conseguir o emprego? O fumante, certo? Não, necessariamente. Para muitos empregadores, o hábito de fumar é pior do que ter sido fichado na polícia..."
Para isso, escrevi o seguinte comentário, que consta no site da revista. Observem que depois disto, poucos mais comentaram, e gostei do que disseram. Interessante é que os extremistas que pegaram pesado não se manifestaram, por que será?


Todos buscam uma vida melhor.
Foto: "Lady Pandacat"
Mas que barbaridade. Estamos no século XXI?
Cadê aquela balela toda sobre direitos humanos e tudo o mais?
Alguns grupos se achando uma raça superior, que são a fonte da única e verdadeira palavra divina e que por causa disto estão acima de todos os outros?
Não chegaram algumas grandes guerras mundiais, holocausto, apartheid e tudo o mais?

Desculpem mas vou dar MINHA opinião. Isto não quer dizer que as pessoas sejam obrigadas a concordar comigo, mas também não vou perseguir ninguém por causa disto.

Vejamos: Produtividade? Estão brincando né? Ou é mais uma daquelas sessões de "moral de cuecas"? (risos)
Acho a matéria sensacionalista, claramente discriminatória, preconceituosa e de quebra, dá espaço para que algum desavisado pense que tem direito a interferir na vida dos outros, em qualquer aspecto. E ainda, ao começar dizendo que um criminoso será melhor visto então, deixa bem claro o teor sensacionalista e claramente tendencioso, além de poder ser considerado como apologia ao crime.

Primeiro, fumar não é crime. Dirigir embriagado e matando gente é. Racismo é crime. Vender produtos maquiados é imoral e até criminoso. Mercadoria vencida, remédios adulterados, mentir para clientes, fazer falcatruas para tirar dinheiro dos outros o que é então??? Gente que está prontinha a puxar o tapete de alguém para se promover as custas dos outros então, é o que não falta.

Acho gozado que não leio matérias do tipo: "Não contrato fofoqueiros", "Não contrato puxa-sacos", "Não contrato gente frustrada", "Não contrato quem come carne", "Não contrato vegetarianos", "Não contrato pagodeiros", "Não contrato roqueiros", "Não contrato mulher feia"... (risos)

Quem é que está censurando? E com qual intenção? Este assunto é como o de alguns grupos que apregoam que qualquer um que não seja da mesma religião é devoto do diabo ou o próprio! (não estou falando dos americanos, nem dos evangélicos, nem dos sacerdotes hindus, ok? É geral!)

É como os que gritam que sexo é pecado, mas fazem todo tipo de coisa escondidos. Gritam que dinheiro é pecado enquanto faturam milhões e exploram de forma vil seus empregados.

Sugestão de filme: "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin. Começa numa fábrica em que o operário tem que apertar parafusos sem parar todo dia. É tratado feito máquina e enlouquece. "Não sois máquina, homens é o que sois!"
É isto que as empresas querem de seus funcionários? Em pleno século XXI ainda temos que ouvir discursos míopes e cerceadores das liberdades individuais ao pior cerceamento atribuido ao estilo vitoriano? Tempo da escravidão (teoricamente) já acabou né? Ou será que a visão de humanos como bichos numa gaiola (para seu próprio bem) tornou-se politicamente correta?

Olha, área de produção tem serviço que depende realmente de atividades mensuráveis pelo tempo, além da quantidade e qualidade. Mas área de conhecimento, começa pela qualidade e produtividade. Mas em todas áreas a maioria das pessoas são profissionais razoavelmente competentes, trabalham direito e sabem das suas responsabilidades.

Qualidade de vida traz produtividade.
Isto inclui liberdade de escolhas pessoais
Foto: Amanda Mabel
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Produtividade não se avalia pelo tempo que a pessoa fica grudada na cadeira, pelo contrário!

O bom lenhador não é aquele que golpeia com seu machado o tempo todo. O BOM lenhador é aquele que para, afia o machado e SABE escolher as melhores árvores.

Se uma pessoa não tem capacidade (ou gente no mínimo decente e competente) para avaliar alguém da área pelo seu serviço, mensurável por qualidade, quantidade, continuidade, rentabilidade e segurança do resultado, não merece estar nesta posição porque está provando ser insegura, inapta, despreparada, desatualizada e até mesmo incompetente conforme o caso.

Claro que você pode perder uma promoção porque não faz fofocas dos colegas para o chefe ou porque alguém acha a sua gravata h-o-r-r-o-r-o-s-a, ou porque tem mais experiência que todos estagiários novatos da empresa juntos, mas isto parece não ser tão importante.

Continuando, (enquanto os ecochatos gritam), as pessoas tem DIREITO a fazer intervalo no seu turno de trabalho. Seja da área de produção ou não. Antes de enfiarem o dedo na cara dos outros, é bom pensar.
Claro que a pessoa que fuma, ou que come chocolate em serviço, ou usa perfume, etc, tem que ter um pingo de bom senso (lamento, mas acho que falta em alguns pontos da matéria).
Falando sério, geralmente faço meu serviço de três a cinco vezes mais rápido que os demais, com um nível de detalhamento e qualidade muito elevados. Eu paro para fumar eventualmente, vou no banheiro, bebo um café, estudo muito, troco idéias e ajudo colegas. Faço outras coisas sim, e sempre converso sobre isto deste a contratação. E ainda pode sobrar bastante tempo porque trabalho para fazer bem o meu serviço e não para ficara tapando o sol com peneira. Se vier um idiota me encher o saco porque fumo vai ouvir bem alto para cuidar da vida própria se não tem capacidade para administrar. Meu serviço está normalmente bem adiantado e muito bem feito. Passo menos tempo fora da mesa do que muitos fofocando ou refazendo serviço mal feito.

Alguém citou sobre higiene? NOSSA que horror!!! Vocês devem conviver com gente relaxada que não sabe nem lavar as mãos. Conheci muita casa bonita que fede, o banheiro é um lixo, e os moradores são um exemplo de "porquice" (mas tem um carrão daqueles). Se o problema é esse, com certeza também tem problema de não puxar a descarga (coisa comum também em banheiro feminino), ou não tomam banho, ou comem muita comida que provoca gases, ou não sabem usar uma lata de lixo. Então, a TAL de higiene, é um problema de educação dos seus colegas, não do cigarro.
Conheço gente que bebe em lugares elegantes, aprecia boas bebidas e literalmente FEDE, mas não fumam.

Quer dizer que o funcionário de uma empresa destas (ou hospício?) pode ser seboso, mau caráter e fedorento? Se for ladrão, bandido, criminoso melhor ainda? Mas fumante não? (Isto é de rir ou chorar?) Só falta dizerem que assassinos, estupradores e pedófilos terão preferência!

Você deixaria sua filha, esposa ou mãe trabalhar numa empresa que dá preferência por criminosos?


Em tempo: Dar oportunidade de trabalho para quem errou na vida e quer voltar a ter uma vida digna e honesta é uma coisa. Estimular bandidagem contumaz é outra bem diferente.


Querem enganar quem?


Acho que essas empresas precisam urgentemente de uma reciclagem em valores humanos e também, em princípios básicos de higiene, como por exemplo, usar o banheiro, ou a cozinha do setor sem deixar um rastro de destruição e imundície.

De que adianta ter dinheiro para gastar em bolsas chiquérrimas se não tem sequer o mínimo de educação em convivência social?

Cheiro do cigarro? Puxa, que nariz sensível... Antes responda com sinceridade, quem sabe a sua empresa é daquelas que fedorenta a vizinhança toda ou polui e destrói rios? E o que dizer do cheiro do banheiro das mulheres? Ou colegas com mau hálito? E aquela música horrorosa tocando porque alguém da chefia acha l-i-n-d-a, obrigando as pessoas a colocar fones de ouvido para fugir do martírio?

Cigarro faz mal para a saúde? Claro que faz. E a comida industrializada que vocês comem? E aquelas porcarias cheias de tinta que dão para as crianças comer? Quem sabe eu também poderia achar que vocês vão se perder no abismo por causa da religião (ou falta dela) que vocês adotam, ou quem sabe, as perigosissimas roupas sintéticas que prejudicam a circulação nas partes íntimas? E as músicas alienantes que hipnotizam as pessoas para o consumo desenfreado?
Achariam bom se alguém levantasse campanhas contra todas essas idiotices humanas e lhe perseguissem pessoalmente?

E se chegam a descobrir que o CEO/CIO de seus maiores clientes/fornecedores são fumantes? Com certeza devem ter pesadelos horríveis com monstros de sete olhos devorando mocinhas virgens entre um cigarro e outro.

Olha, cigarro, religião, seja o que for: Este tipo de matéria abre espaço para que fanáticos também venham a meter o bico nas demais áreas da sua vida.

Faz mal? PUXA VIDA que novidade!!! Beber faz mal, comer faz mal, até respirar faz mal sabiam? Falta de sexo faz mal. Sexo demais faz mal. Sexo mal feito faz mal. E daí? 
Quando eu parei de fumar, o primeiro cuidado foi de evitar virar o típico ex-fumante chato, que acha que descobriu a Luz da Salvação e se mete a querer salvar o mundo todo. É uma escolha pessoal minha. Você só pode salvar a você mesmo. Se alguém estiver interessado, vai lhe procurar, não se preocupe, estou falando sério.
Voltei a fumar depois de quinze anos sim. E daí? As vezes fumo um bom charuto também. E daí? Eu não vou na sua casa dizer como você tem que viver. Eu não vou despedir você ou seu filho porque não gosto da sua música. Eu não como pimentão (planta satânica) mas não expulso ninguém da minha vida por isto. Eu não vou despedir você porque sou um maldito racista que se acha superior por causa da minha religião, cor da pele ou porque sou de um povo eleito dos deuses, ou sou rico e bonito, ou uma empresa que (ainda) não foi devorada por outro conglomerado internacional. Muito menos vou crucificar alguém porque come pimentão que além do gosto horrível, é uma coisa comprovadamente satânica.
Faltou sensatez na matéria. Se a pessoa sair de vinte vezes por turno, com certeza isto é problema, seja qual for o motivo da saída. Agora, falar como se o cigarro fosse a causa dos males do universo, é pura miopia.
Deve ter (com certeza) estatística para provar que cigarro afeta produtividade. E cadê as estatísticas sobre fofoqueiros, racistas, gente que puxa o tapete dos outros, falcatruas, etc, etc?
Sabem que existem três tipos de mentira? As pequenas mentirinhas (meu time é melhor que o seu, etc). Segundo, as grandes mentiras deslavadas. Terceiro: as estatísticas. É incrível o que uma estatística pode inventar e parecer provar. Escolha o resultado e faça uma estatística para provar.

Se a empresa não respeita o espaço das pessoas, imagino o que mais estão controlando. Só para lembrar é comum mal educados lerem e-mails particulares dos funcionários sob a desculpa de "segurança". Monitorar e inspecionar é uma coisa. Invadir e bisbilhotar em detalhes é assédio e coisa de fofoqueiros. Veja matéria: Araponga Web pode ser prejudicial para a empresa.

Fumar fora do prédio acho ótimo. Eu mesmo costumo fumar fora de casa. Agora, fumódromo com cerquinha, placas apontando, intimidando, isolando, muitas vezes de forma vexatória, chega a ser uma violência e desrespeito com as pessoas. Demonstra falta de maturidade para lidar com pessoas. Coisa de criança mal educada.

Cerceamento moral nunca é algo bom.

A perda de produtividade que alguns alegam, pode vir a ocorrer muito mais pela desmotivação e falta de respeito, falta de treinamento, poucas expectativas de progresso, más condições de trabalho, etc.

Nota: Algum tempo depois deste texto ser publicado em resposta ao absurdo total da matéria citada, uma das grandes multinacionais de telefonia, cujo nome é citado lá na matéria, explicitamente admitiu que estava muito mal por falta de.... adivinhem... criatividade! Pergunto: Que criatividade existe em funcionários tratados como macaquinhos amestrados e controlados por chicotes de pessoas neuróticas?

Então, continuemos...

Quem é mal tratado sem motivo justo, não se sente bem e vai de alguma forma dar um retorno equivalente.

As pessoas tendem a tratar como são tratadas. Então se você espera ser bem tratado, no mínimo, trate bem. Isto começa pelo respeito a individualidade de cada um.



Mas obrigar as pessoas a parar de fumar? Então posso achar que vocês deveriam ser obrigados a ter uma vida sexual saudável, transar toda semana como gente normal e não só para procriar feito bicho. E daí?

Todos deveriam ser obrigado a amar então! Os violentos não iriam gostar com certeza.

Ou quem sabe, que deveriam ser realmente celibatários (fazer sexo escondido não vale!) e meditar todos os dias comendo apenas uma porção de arroz integral com alface.

Fazendo um aparte, só para aproveitar o comentário. É muito comum observar que casais que só mantém relações sexuais com fins de procriação (de acordo com alguma religião), costumam ter filhos aos montes...

O que é bom para um, nem sempre é para todos.

Impor uma mesma regra de comportamento para dezenas de milhares não é o mesmo que trabalhar sózinho. Sociopatas costumam achar que não precisam de ninguém.

Você é o dono da empresa? Grande coisa! Estamos falando de grupos sociais, uma sociedade. A empresa pode ser sua mas você não é dono das pessoas!

A lei serve justamente para fornecer níveis mínimos de sociabilidade. Criminosos, são os que estão fora destes limites, os que não são cidadãos.

Quem não sabe viver em sociedade o que é?

Eu estou dentro da lei, não vou constrangir ninguém ilegalmente para forçar que minha opinião seja a única.

Ao citar nominalmente no artigo, as empresas estão assumindo publicamente pratica de discriminação. Interessante notar que algumas desta empresas grandes citadas estão perdendo mercado por falta de inovação. Gente acomodada não inova, só obedece.

É a mesma coisa recusar negros, mulheres feias, fumantes, loiras, etc. Se deixarmos, qual vai ser a próxima perseguição? Qual vai ser a próxima coisa a que alguém "cheio de boas intenções" vai querer obrigar?

É correto se meter na vida dos outros?
Chamar alguém de "pior que" criminoso só porque não concorda com a opção da pessoa? Isto é puro racismo.
Vou ser avaliado pela empresa, porque sou branco, preto, vegetariano ou não, e não pela minha competência profissional?

Estamos mesmo no século XXI mesmo?

Se uma empresa me avaliar desta forma, com certeza eu não vou querer estar nesta empresa, porque não respeita nem os direitos humanos mais básicos e muito menos a minha liberdade de ser eu mesmo.

Não adianta comprarem propaganda bonitinha, mentir nas revistas, pagar por prêmios de qualidade para os submissos, porque com o tempo, as pessoas vão saber a verdade de qualquer maneira.

O direito de uma pessoa começa quando essa reconhece que os demais também tem direitos.

Por favor pensem nisso.


*** Minhas opiniões são pessoais e não refletem necessariamente a opinião de meus empregadores.


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P+
17/06/2009

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Leia também: 

.'.
Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


.'.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Liberdade na Google e A Produtividade do Tempo Bem Usado

Trabalhar no Google é no mínimo, muito interessante.

70% do seu tempo e recursos, o profissional aplica na atividade da empresa. 20% em novos projetos relacionados a buscas. Os restantes 10% para seus próprios projetos podendo utilizar toda infraestrutura do Google.

O Google adota uma sistemática que aproveita a habilidade natural das pessoas de buscar melhorar o que fazem. E com isso, também estimula a produtividade e melhora o ambiente de trabalho e o nível de satisfação de seus colaboradores.

Pena que muitas empresas, ainda tratam as pessoas como bicho, achando que pregar alguém na cadeira, sem treinamento, sem nenhum raio de ação, vai ser mais rentável.

Pelo contrário, ao desconsiderar qualidades humanas, se perde muito dinheiro.

No tempo que se amarrava cachorro com linguiça, isto é, quando havia menos concorrência, fartura de recursos, desperdicios nem eram considerados.

Hoje, a visão estreita, controladora, moralista em excesso, ou mesmo intrusiva na vida pessoal, gera insatisfação, baixa produtividade, e pouco ou nenhum comprometimento com a empresa.

É fácil ser mau administrador quando se tem muito dinheiro e contrata-se pessoas que conseguem contornar parcialmente estes problemas, hora sobrecarregando alguns, hora dando um jeito para se virar com resultados medíocres e sistemas precários.

É como o pão-duro que mantém o velho carro queimando oleo, para não gastar num novo. E o que perde, pelo desconforto e gasto em combustivel, compraria um muito melhor em menos tempo gerando economia. Além de fazer girar a roda das finanças.

Descuidar da politica de pessoal, ou pior, ter políticas “de fachada” ou contemplar só alguns “protegidos”, é semelhante a fechar a torneira e deixar os canos furados!

Não se economiza água obrigando as pessoas a usar copos pequenos!


Aprender a meditar pode ser um grande recurso.
Foto: Joshua Salmons

Use bem seu tempo

Faz parte do processo produtivo do bom profissional, otimizar suas funções. Aliás, acho que isto serve para tudo na vida.

O ideal, é que tenhamos quatro partes nas atividades, sendo a quarta parte já implicita na matéria acima.

Extendendo o comentado sobre o Google, acrescentemos o descanso.

A pessoa deve ter tempo para trabalho, estudo, lazer e descanso (intervalos).

O tempo de trabalho, são as tarefas que devem ser feitas, projetos, programação, rotina do dia-a-dia, etc.

O tempo de estudo, é o aprendizado e pesquisa de coisas novas relacionadas ao trabalho.

Lazer, no trabalho, é fazer o que se gosta, e que não está diretamente relacionado ao trabalho, mas sim, ao exeercicio da criatividade pessoal.

E acrescento o tempo de descanso, não é dormir. É o repouso necessário para a mente se recompor. Dar uma caminhada, ler uma revista de quadrinhos, etc.


Esta mesma divisão pode ser adotada para o nosso dia-a-dia. Trabalhar, estudar coisas novas (que não sejam assunto de trabalho), lazer (cinema, teatro, esportes, etc), e descanso (ler, passear, namorar...)

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Projetos estouram prazo mesmo com todas metodologias

"Por que mesmo com novas tecnologias e metodologias, muitos projetos de TI, no Brasil e no mundo, estouram o prazo, o orçamento e a paciência dos usuários ?"
http://www.apinfo.com/cgi-bin/for.pl?display

Meu comentário (repetindo algo que escrevi em 2006):

Vou repetir um comentário de alguns anos passados, lembrando as Leis de Murphy.
Creia, a melhor técnica é aquela que realmente funciona para você, mesmo que ninguém acredite que funcionou como você disse.
Vejamos alguns princípios básicos:
O tempo que demora para executar uma tarefa é 3 vezes superior ao inicialmente previsto. Se ao calcular a duração da tarefa multiplicar-mos por 3 o tempo previsto de modo a obter o resultado correto, nesse caso a tarefa demorará 9 vezes esse tempo.
Os primeiros noventa por centro do trabalho tomam noventa por centro do tempo, e os últimos dez por centro tomam os outros noventa por centro.
O cumprimento dos prazos de execução é inversamente proporcional à rigidez do organograma.
O atraso encurta o trabalho e transfere a responsabilidade para outra pessoa (a autoridade que determinou o prazo) O atraso reduz a preocupação, já que o nível de qualidade desejado deixa de ser o melhor possível e passa a ser o melhor possível dentro do prazo limitado. O atraso evita os outros trabalhos. Como o trabalho está atrasado, os envolvidos nele não recebem novas ordens. O atraso é capaz até de eliminar o próprio trabalho se a necessidade do trabalho desaparece antes de estar concluído.
Se você for esperar o motivo certo para fazer alguma coisa , nunca fará nada.
Quando se tem muito tempo para começar um trabalho o primeiro esforço é mínimo.
Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
Se você é capaz de distinguir entre o bom e o mal conselho, você não precisa de conselho.
Quem achar que estou apenas brincando nunca trabalhou a sério. (risos).

Europa debate P2P: vigiar conexões ofende a privacidade?

Meu comentário na INFO:
http://info.abril.com.br/blog/baixadefinicao/20090614_listar.shtml?173711

Talvez o mais grave problema de todos, que tem sido amplamente comentado, é que o cidadão terá sua vida pessoal invadida e completamente devassada pois tudo que fizer, será definitivamente lido, observado, anotado, comentado, sabe-se lá por quem e FOFOCADO com autorização sabe-se lá como, escondido atrás da saia de alguém.
Alguém acredita que as pessoas que terão a função de monitorar a vida dos outros nunca vão contar para os conhecidos que leu, viu ou escutou aqueles detalhes picantes da vida de alguém?
Um canal destes aberto, implica em censura direta ao cidadão e oficialização da fofoca como instituição oficial.
Então, que liberem o nudismo público para que todos possam olhar nossas formas sem um pingo de vergonha.
Liberem por favor, o direito dos fofoqueiros de especularem e se meterem livremente na vida alheia.
Oficializem os direitos dos paparazzi que não precisarão mais pular muros escondidos para invadir residências. Poderão entrar pela porta da frente e mostrar com suas câmeras para todo mundo, os horríveis modos a mesa e a terrível maneira que deixamos o tubo de pasta dental.
A China está oficializando a proposta de colocar softwares de monitoração em todos computadores. Estranho, são 1/5 da população do planeta e o restante dos terráqueos estão quase dizendo amém. Os chineses estão na terra deles e tem um senso nacionalista, familiar, social muito fortes, que remonta de uma bonita cultura secular. Tem mulheres lindas (Mei) também, mas isto é lá na terra deles, e aqui não é a China.
Direitos autorais são um imenso problema. Especialmente para quem não os recebe, como eu e milhares de outros músicos e escritores semi-profissionais que tem trabalhos por aí. Se a grande indústria chora por prováveis perdas (ou diminuição dos aumentos de ganhos), imaginem nós que nem receber conseguimos!
A estrutura de recebimento de direitos autorais, vulgarmente chamada de "indústria", abrange produção, distribuição e captação dos recursos, etc, coisas que implicam na necessidade de uma estrutura empresarial profissional, que custa caro e requer conhecimento especializado. Portanto, precisa ser renumerada, mesmo que sujeita a necessidade de algumas revisões de várias partes, para que tenha um alcance maior, e com preços menores.
Mas o pequeno artista, mal consegue utilizar a estrutura de captação. Em países como Estados Unidos, etc, pode-se receber dinheiro através do cartão de crédito. Com isto, por exemplo, eu poderia finalmente receber dinheiro pelas minhas músicas que estão no Myspace e noutros tantos sites por aí. Sabe como é, rock progressivo não é algo popular no Brasil, mas noutros países vende razoavelmente e eu poderia pelo menos, ter uma rendazinha adicional, já que trabalhar em TI não paga aquela coisa e teclado é um instrumento bem caro.

Então o P2P neste caso, é um veículo que ajuda para divulgação de trabalho. Em países civilizados, temos visto que as pessoas continuam querendo o CD/DVD, etc originais. Quem não vai ao cinema, se puder ter uma opção um pouco melhor, vai comprar sim o álbum oficial, desde que não seja um preço exorbitante.
Quem sabe a discussão do P2P, um dia nos leve a possibilidade de utilizar conceitos que estão sendo trabalhados diariamente na internet, para que as estruturas de captação e divulgação alcancem a todos, inclusive os pequenos artistas e escritores como eu e mais alguns milhares e milhares que ficariam bem contentes em capitalizar suas poucas cópias vendidas em dezenas de países diferentes graças a propaganda grátis de uma centena de sites de download que se encarregaram da divulgação.
Pensem nos pequenos também, nem só de grandes negócios o mundo é feito.
Gilberto Strapazon
Porto Alegre
(Programador, escritor, músico presente no Myspace, e noutros lugares, rssss)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Melhor rádio de Rock Progressivo na WEB

Para vocês que gostam de Rock Progressivo, a melhor rádio online do planeta é, sem a menor dúvida:


A rádio funciona 24x7, suporta stream de baixa e alta velocidade e tem uma programação muito variada, formada principalmente pelas solicitações dos usuários que vão sendo enfileiradas em ordem de solicitação.


Além disto, possuem blocos de programas muito interessantes, bem diferenciados, incluíndo astronomia e outras coisas.

A rádio é mantida por amantes da música, tem excelente qualidade de transmissão e é grátis.

Para quem desejar velocidades de conexão mais alta e qualidade melhor ainda, a rádio possui opção para colabores que pagam um valor pequeno com acesso a velocidades maiores de maior resolução. São esses colaboradores ajudam a pagar os custos todos. Se puder, contribua, a música agradece!

Imperdível passar pelas imensas listas de títulos e bandas, para ouvir desde os primórdios do gênero até as melhores bandas atuais. E descobrir tantas bandas ótimas que você nunca ouviu falar.


E fazendo um pouco de autopromoção, tenho algumas de minhas músicas no Myspace.

=)


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Veja também



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A arte de Hiroshi Yoshii


Hiroshi Yoshii é um artista japonês que tem um trabalho delicado e ao mesmo tempo, intrigante.
Seus personagens parecem saidos de um mundo de fantasia infantil, mas com uma força de traço impressionantes.
Seus desenhos aparecem em trabalhos por todo planeta, e merecem ser vistos:
http://www.yoshii.com/

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Corrigindo Corrupção de Dados em arquivos DBF - Clipper, xHarbour, xBase, etc

Clipper - Corrupção de Dados

Desenvolvedores que utilizam a linguagem Clipper frequentemente vão se deparar com problema de corrupção de dados em arquivos DBF e/ou nos índices.
Descartando os problemas que possam ser eventualmente causados por falhas de equipamento, cabos, placas, HD com defeito, etc, na ampla maioria das vezes, estes problemas são totalmente contornáveis, bastando ao programador, adotar medidas preventivas no seu programa.
Tratamento de erros é algo que todo bom programador deve adotar se quiser apresentar sistemas confiáveis para o usuário.
A solução abordada também é válida para Foxpro, xBase++, xHarbour, etc
A lógica aqui apresentada, serve também como modelo para linguagens de outras categorias, pois trata-se de princípios universais a serem observados.
Em tempo, também podem ocorrer problemas de perdas de dados por causa do tamanho dos arquivos. O DBF possui limitações de tamanho, que varia um pouco, mas geralmente ao redor máximo de 1Gb. Neste caso, você terá que adotar um gerenciador diferente para seus dados.
Para os usuários de DBF, que não queiram, ou não precisam reprojetar imediatamente seus dados para outro formato, como SQL, recomendo o ADS Advantage Database Server, excelente gerenciador client/server da Sybase. É altamente performante, agrega muita segurança ao processamento e é uma boa opção para grandes volumes de dados. E também, já é uma porta para quem estiver pensando em migrar para SQL.

Vamos lá então:

-----------------------------------------------------------
Impedindo Erros de Gravação em Clipper

Principais Erros:
* Corruption Detect
* Internal Error 19
Uma das principais causas de corrupção de dados ocorre ocorre porque nem sempre o LOCK é bem sucedido, devido a demora na rede, ou porque o registro está bloqueado noutra estação.
Este código testa se o lock foi bem sucedido, senão, faz um loop padrão de N-vezes ou até o limite solicitado.
Se ainda não conseguir, vai apresentar uma mensagem na tela avisando que está a espera de liberação, a qual o usuário pode interromper por ESC.
A rotina aceita um parâmetro para especificar quanto tempo aguardar.
Adaptem o código ao seu caso:
Desenvolvido em Clipper 5.2e
Cabeçalho:
#command default <variable1> to <value1> [, <variableN> to <valueN> ] => ;
if <variable1> == nil; <variable1> := <value1>; endif;
[; if <variableN> == nil; <variableN> := <valueN>; endif ]
// Código desenvolvido por Gilberto Strapazon
//
Function Exemplo
//
// Exemplo de uso da função NET_REG
if .not. Arquivo->(dbseek(chave))
Arquivo->(dbappend())

...(seu código aqui) gerar chave, etc...
endif
if .not. net_reg()
mensagem("Nao foi possivel incluir registro no arquivo",, 0)
return false
endif
Replace Arquivo->campo1 with OutroArquivo->campo1,;
Arquivo->campo2 with OutroArquivo->campo2
Arquivo->(dbunlock())
Arquivo->(dbcommit())
Return true
Function NET_REG(limite)
local savtela
local xvezes
local msgaviso
local windx
local wcontador
default limite to 0 // se limite > 0, aguarda N segundos e volta
// se limite == 0 fica aguardando
CLEAR TYPEAHEAD
savtela := savescreen(0, 0, maxrow(), maxcol())
savcolor := setcolor()
xvezes := 0
wcontador := 0
msgaviso := "Aguardando para gravar registro no arquivo " +
alltrim(alias(select()))
do while true
if Rlock() // Se conseguir bloquear o registro
restscreen(0, 0, maxrow(), maxcol(), savtela)
return true // Retornar...
endif
//
if (xvezes < 6)
xvezes++
inkey(0.5)
loop
endif
aguarde(msgaviso) \\ janela padrão de Aguarde
mensagem(msgaviso) \\ rotina padrão de mensagem rodapé
@ maxrow()-1,00 say padc(msgaviso + ". Tecle ESC para interromper")
if inkey(0.5) = K_ESC // aguarda 0.5 segundo
setcolor(savcolor)
restscreen(0, 0, maxrow(), maxcol(), savtela)
return false
endif
wContador++
if limite > 0 .and. ; // se for informado limite
wContador > limite // aguarda o tempo especificado
restscreen(0, 0, maxrow(), maxcol(), savtela)
return false // aviso de erro. Nao bloqueou
endif
//
enddo
restscreen(0, 0, maxrow(), maxcol(), savtela)
return(true)
Function mensagem(vMsg, vJust, vtempo, vLinha, vTom)
// Apresenta mensagem padrao no rodape da tela ou na linha informada
// Se for informado TEMPO, faz pausa pelo tempo especificado
// Se for informado TOM, soa um sinal.
local savcolor
public cRealce := "W+/R,N/W,,,W+/R"
default vMsg to ""
default vJust to "E"
default vTempo to nil
default vLinha to maxrow()
default vTom to false
savcolor := setcolor()
vJust := upper(vJust) // padroniza parametro
if empty(vMsg)
setcolor("GR+/B")
else
setcolor(m->cRealce)
endif
do case
case vJust = "E"
@ vLinha, 0 say padr(vMsg, maxcol()+1)
case vJust = "C"
@ vLinha, 0 say padc(vMsg, maxcol()+1)
case vJust = "D"
@ vLinha, 0 say padl(vMsg, maxcol()+1)
endcase
if vTom
tone(440,1)
endif
if vTempo <> NIL
inkey(vTempo)
endif
setcolor(savcolor)
return
Function Aguarde(mensagem, linha, cor)
// Mostra mensagem hh:mm:ss aguarde...
//
local wcoli
local wlinf
local wcolf
local tammsg := 0
local savcolor
public cRealce := "W+/R,N/W,,,W+/R"
default linha to (maxrow()/2)-3
default cor to m->cRealce
savcolor := setcolor()
setcolor(m->cRealce)
mensagem := time() + " " + alltrim(mensagem)
tammsg := (maxcol() - (len(alltrim(mensagem)))) / 2
wlinf := linha + 3
wcoli := tammsg - 2
wcolf := (maxcol() - tammsg) + 1
janela(linha, wcoli, wlinf, wcolf, mensagem,, false, cor)
@ linha +2, wcoli+ 2 say mensagem
setcolor(savcolor)
return(NIL)
==================================================================

Retenção de Talentos - Os que sobem a montanha


One In A Million You

Foto Kelly Gibbs
Meu comentário para matéria da Patrícia Lisboa, publicada na  Computerworld: Gestores de tecnologia devem adotar políticas para retenção de talentos.
"Para especialista, os líderes de TI precisam cuidar para que, além das políticas de capacitação, suas equipes tenham benefícios financeiros."



Meu comentário:

Falta de talentos? Acho que não. O que vejo é falta de oportunidade e discernimento. E uma supervalorização da cultura de que baratinho e mesmice são melhor para a empresa.

Se olharem tudo como se fosse apenas custos esquecendo os resultados que serão obtidos, é óbvio que mais um pouco estarão vendendo até as mesas para economizar, sem entender porque todos terão problemas de coluna, e menos ainda porque estão insatisfeitos.

Empresas querem resultados melhores, inovadores, mais rentáveis, etc. Mas para mudar, é preciso fazer algo diferente. Quem nunca erra, é porque nunca tentou fazer algo diferente.

Todos os dias vejo pessoas que fazem a mesma coisa todos os dias, esperando ter resultados diferentes.

Não adianta pintar as paredes de dourado se não houver evolução na cultura da empresa, valorizando e reconhecendo o profissional talentoso, aquele que se destaca dos demais, e que naturalmente tem um nível de competência que não se deixa esmagar pela inércia ou dogmatizarão do ambiente.

Claro que nem todos profissionais são iguais e nem todos terão o mesmo nível e aptidão.

Nem todos são talentos, gênios, regulares ou medíocres.

Nossa existência é diversificada!

Mas é importante, que todos, dentro de seu nível, sejam tratados de forma equivalente.

Temos os grandes e os pequenos talentos, e lembremos, que se alguém é brilhante numa determinada tarefa, nem sempre terá o mesmo sucesso noutra.

No seu artigo "Os oito níveis de programadores", Jeff Atwood conceitua muito bem diferentes níveis de profissionais:
No nosso mercado, acho que a maioria fica na faixa de 1 a 3, infelizmente. Precisamos mais de nível quatro. Poucos terão um nível cinco ou mais. Ninguém sai da faculdade e entra de paraquedas direto no nível quatro.

Existe uma caminhada a ser feita para estar neste nível. "Natura non facit saltum!" Ninguém é bom sem experiência. Não adianta decoreba de cursinho nem diploma bonito. Tem que saber e ter capacidade. Mozart compunha desde os cinco anos, mas já havia passado horas e horas praticando.

O jovem talento é aquele que vai começar quase de cara no nível dois. A pouca experiência e conhecimento são logo utilizadas de forma destacada e compensadas com disciplina, responsabilidade e ética, que se agregam e consolidam se houver a oportunidade.

Talento implica necessariamente em vocação. Talento é nato, vocação é trabalho. Uma obra de arte é 10% de inspiração e 90% de transpiração. Mas são 90% bem aproveitados. Tem que ter qualidade. O lenhador que não para nem para afiar seu machado, pode parecer trabalhar mais, porém, produz menos, e com pior qualidade.

Talento não se compra pronto. O talento deve ser cultivado de forma séria. Comparativamente, de nada adianta investir pesado adubando e cuidando de uma semente de ervilha, se você precisa os resultados de uma árvore frutífera.

As pessoas esperam ser reconhecidas e valorizadas. Devem ser compartilhados por ambas as partes, funcionário e empresa.

Quem acha que santo de casa não faz milagre, deveria lembrar que são justamente estes que muitas vezes terão a oportunidade do reconhecimento ao serem levados para fazer milagre para outra empresa, quem sabe sua concorrente.

Portanto, sempre é bom lembrar as diretorias para tratar as pessoas com o mesmo respeito e reconhecimento que também gostariam de receber.

Quer ser tratado como um Rei? Trate toda sua equipe como parte do clã ou até como súditos leais, mas nunca como lacaios (capachos).

Pessoas nas mesmas atividades, e da mesma forma, em toda empresa, devem ter as mesmas condições respeitosas de serem reconhecidas, e daí sim, serem tratadas de forma diferenciadas de acordo com seus méritos.

Vemos grandes empresas com políticas muito bonitinhas, muita propaganda, mas que só servem para alguns enquanto outros são solenemente ignorados, ou tratados como reles serviçais da casta superior.


Quantos daqueles quadros lindos de "Missão da empresa" ou pior, certificados ISO-alguma-coisa se tornam um ridículo "nada" quando a realidade é forjada.



Reter talentos significa também compromisso com ideais em comum, e não apenas vestir a camisa da empresa. Quantas são as empresas que podem dizer (sem crescer o nariz), que também vestem a camisa dos seus funcionários? Na hora que a empresa precisa, conta com o funcionário. Mas e na hora que o funcionário precisa, conta com quem?

Como um barco singrando o grande oceano, a tripulação conhece seus comandantes e sabem por que estão ali? São (mesmo) parte da equipe ou a cultura do descartável banaliza as atividades, simplificando avaliações sob óticas míopes e limitadas, muitas vezes mascarada pelo comodismo e inércia?

Talentos não crescem sozinhos. Chefias e equipe devem aprendem mutuamente. Disto surgem os ganhos, méritos e premiações para ambos.

Comprometimento é algo para todos e falta de palavra resulta em perda imediata de confiança, uma mancha difícil de remover ou ser esquecida.

E caso alguma coisa não possa ser cumprida, mas for tratada em grupo, de forma clara, pode ser uma boa oportunidade de incrementar o sentimento de estarem no mesmo barco, rumo ao sucesso.

Todo sucesso profissional é bom para a empresa como um todo. Ninguém cresce sozinho. A empresa que reconhece seus talentos se torna mais aberta e confiável, pois o mercado não é cego. As pessoas conversam entre si. Informações de negócio e opiniões sempre estão muito além de muros. Fazem parte da vida social, de alguma forma.

Recompensar financeiramente talentos deve ser frequente sim. Valorização pessoal e profissional, pelo incentivo ao crescimento e melhoria são aspectos importantes, mas poder desfrutar dos ganhos que seu trabalho gera, são fundamentais. Tapinha nas costas é bom, mas prosperidade também e é bom de saber que está tendo a renumeração justa e perfeita pelo seu trabalho. E a partir de certo patamar, a pessoa passa a ser realizada profissionalmente e, premiações são apenas um adicional, que deve ser lembrado e poderá ter várias formas.

Crescimento não é só promoção de cargo. Existem os especialistas, que ao invés de subir verticalmente, vão se desenvolverem nas suas áreas de atividade até se tornarem mestres do ofício.

E os que sobem, farão isto até atingir seu nível de incompetência, o seu limite natural. Alguns cairão como Ícaro.

A retenção dos talentos nas empresas vai depender muito do como seu mérito pessoal e profissional é percebido na empresa e o retorno recebido. Seu chefe gosta de você? Some três pontos. Seu chefe sabe o que você faz? Some dois pontos. Se você é realmente qualificado, seu chefe sabe a diferença entre a qualidade do seu serviço e qualquer porcaria que tiver por aí? Senão souber... xiiii...

Faz pouco no Slashdot teve um comentário, sobre a diferença entre ter um chefe orientado a produção de fábrica (quantidade) e outro que é da área de conhecimento. O post é muito objetivo se pensarmos em como talentos podem ser desprezados ou valorizados numa empresa: Australian Study Says Web Surfing Boosts Office Productivity.
"Knowledge work is entirely different from manufacturing type work. The relationship between actual production and hours-spent is very weak. We aren't screwing on hubcaps; we have to coax the glob of meat between our ears to cooperate.
Where I work, there are managers who (incompetently) think knowledge workers should be managed like factory workers. These chumps have extremely high turnover, and their employees seem defensive and stressed most of the time. One such manager constantly monitors his employee's internet usage, and fires all of those who visit non-work-related web sites.
If you have an incompetent manager who thinks he's running a factory, browse anyway. You really should be happy if you get fired for moderate web use, because you will be miserable trying to build a career under such a buffoon, anyway."


Se você é desprezado por alguém que não sabe reconhecer a diferença, não adianta perder tempo esperando algum reconhecimento.

Reconhecer méritos é ter a capacidade de perceber capacidades e resultados. E também ter humildade para observar e ponderar, antes de tirar conclusões.

Quais os critérios para avaliar colaboradores? Quem está no comando sabe distinguir e tem (pelo menos algum) conhecimento sobre a atividade? E se tem, este é usado com sabedoria?

No final da Segunda Guerra Mundial, no Laboratório de Los Alamos, uma equipe dos melhores cientistas do mundo, que projetaram e construíram a Bomba Atômica, estava numa sala, debatendo e conversando em frente ao quadro negro lotado de equações. O General Groves, principal líder do projeto, entrou na sala, olhou aquele grupo conversando, e fuzilou a pergunta: "-por que não estavam trabalhando?”.

Talento é ser capaz de utilizar seus recursos e obter resultados melhores.

Reconhecer talentos é ser capaz de reconhecer diferenças que vão muito além de acumulo de tarefas repetitivas ou de estressar a equipe.

Não faltam talentos. Mas falta às vezes até visão empresarial séria e profissionalismo. Vejo com frequência a reclamação de falta de talentos, inclusive em matérias de capa. Mas logo de início o texto comenta a falta de geniozinhos recém-formados com umas dúzias de siglas da moda, para trabalhar de (quase) de graça. Mas depois de dois ou três anos, a tecnologia evolui, e temos programadores medíocres, que não sabem programar, sem lógica, nem conhecimento da finalidade de sua atividade.

Precisamos novos e antigos talentos, e se deve cuidar para que todos tenham oportunidade de continuar seu crescimento sob risco das nossas empresas serem atropeladas num prazo muito curto, não pelas concorrentes equipes indianas, nem qualquer balela disfarçada de outsourcing que "atravessadorias" tentam nos convencer por aqui, mas pelos veteranos profissionais norte-americanos e europeus, melhor pagos, com experiência, reconhecimento e, que sabem como fazer o serviço.

O surgimento de verdadeiras senzalas virtuais tem sido um responsável direto pela trituração e desperdício de muitos talentos, esmagados pela falta de oportunidade, condições dignas de trabalho e renumeração.

Talentos também são perdidos em processos de seleção, feitas por pessoas desqualificadas, incapazes de avaliar ou julgar profissionais de ponta. Usam critérios muitas vezes torpes, e até testes que beiram a ofensa profissional, pela primariedade e falta de senso.

Um bom profissional sabe avaliar naturalmente outro de sua área. E talentos tendem a ser naturalmente reconhecidos e respeitados pelos seus colegas. Então é de se esperar, que tenham a oportunidade de serem avaliados e indicados por pessoas capacitadas, e com conhecimento da área.

E só para lembrar, já que estamos falando de talentos, por acaso, nossos melhores jogadores de futebol vão para o exterior. Melhores salários e reconhecimento. Ué, mas aonde é mesmo o país do futebol? O que dizer então da nossa área de TI.

Perder talentos pode significar a perda do conhecimento do próprio negócio, ficar atrás da concorrência e se tornar dependente. Quantos sistemas hoje estão funcionando pela inércia, fazendo que negócios de vulto estejam à beira de grandes problemas de continuidade e prejuízos incalculáveis?

O profissional regular, trabalha, segue normas, cumpre suas tarefas. O talento, também. Mas se precisar inventa o relógio, cria novas opções, não se conforma em fazer apenas o básico. O talento é inquieto e curioso. Pergunta a si mesmo o que pode ser feito diferente, o que pode ser melhorado, o que existe para aprender e criar. Será que vale a pena valorizar isto? Se sua empresa acha que não, tudo bem, pois poderá ter uma rotina padrão e um rendimento padrão mesmo assim. Mas se acha que sim, parabéns. São estas que fazem a diferença.

Os frutos mais doces, geralmente estão nos galhos mais altos, nos locais de mais difícil acesso. Na natureza, nada é de graça.


06 de abril de 2009